Acho que acreditar ou desacreditar, ver o mundo da forma que lhe deixa mais feliz sem se importar com o que os outros vão achar, é um ato de coragem e não de fraqueza. Acho que fraqueza é se prender àquilo que os outros acreditam.
Vou responder sua pergunta com outra pergunta: É sinal de fraqueza acreditar na existência de uma causa primeira; uma origem primeira do fenômeno do movimento, um motor que se move sem ser movido, e que este seja ao mesmo tempo uma força inteligente e ordenadora? Acho mais estranho considerarmos que sejamos resultado de "forças naturais" sem nenhuma finalidade ou sentido.
“Este elegantíssimo sistema de sóis, planetas e cometas só poderia ter surgido segundo o propósito e a soberania dum ser esclarecido e poderoso.”(Isaac Newton)
A criação de Deus foi um artifício para justificar nossa pequenez. Na pré-história, os homens temiam os fenômenos meteorológicos por não entendê-los e acreditavam que eram manifestações de seres superiores. Daí para idolatrar estes supostos seres superiores conferindo-lhes "divindade" foi um passo muito curto. Em nossas mentes, o conceito de reciprocidade é muito forte. É natural para nós acreditar que" o que vai, volta", que "aqui se faz, aqui se paga", que "quem com ferro fere, com ferro será ferido", como se existisse uma lei de compensação sobrenatural ou uma "justiça divina", e este raciocínio criou os sacrifícios aos deuses. A Bíblia começa falando dos sacrifícios de Caim e Abel, os incas, assim como inúmeras religiões pelo mundo, realizavam sacrifícios humanos, tudo para obter algo em troca numa suposta negociação com os deuses.
Evoluímos bastante, mas nossa pequenez persiste. Não fazemos sacrifícios de animais nem pedimos por chuva (em época de racionamento de água, não seria má ideia), mas continuamos à mercê da sorte. Os problemas agora são individuais, assim como os sacrifícios (subir de joelhos a escadaria da Penha, por exemplo).
Acreditar em Deus não é um mero ato de fraqueza, é apenas a negação de nossa pequenez.
Pelo contrário, é um ato de coragem, uma vez que se acredita em algo que nunca teremos certeza absoluta, a não ser que se tenha muita fé ou seja muito santo.
Comments
Pra mim acreditar em Deus do jeito que eu acredito considero um ato de coragem,pois vai contra todas as religiões e tbm contra os ateus.
Então,ninguém está do meu lado.Sou criticada por todos.
Bjinhos solares!
Não acho isso não, Eu acredito em Deus.
Olá, Lebam,
Acho que acreditar ou desacreditar, ver o mundo da forma que lhe deixa mais feliz sem se importar com o que os outros vão achar, é um ato de coragem e não de fraqueza. Acho que fraqueza é se prender àquilo que os outros acreditam.
Boa noite.
Um grande abraço e até uma próxima
Vou responder sua pergunta com outra pergunta: É sinal de fraqueza acreditar na existência de uma causa primeira; uma origem primeira do fenômeno do movimento, um motor que se move sem ser movido, e que este seja ao mesmo tempo uma força inteligente e ordenadora? Acho mais estranho considerarmos que sejamos resultado de "forças naturais" sem nenhuma finalidade ou sentido.
“Este elegantíssimo sistema de sóis, planetas e cometas só poderia ter surgido segundo o propósito e a soberania dum ser esclarecido e poderoso.”(Isaac Newton)
Não, é um ato de dar significado a vida.
A criação de Deus foi um artifício para justificar nossa pequenez. Na pré-história, os homens temiam os fenômenos meteorológicos por não entendê-los e acreditavam que eram manifestações de seres superiores. Daí para idolatrar estes supostos seres superiores conferindo-lhes "divindade" foi um passo muito curto. Em nossas mentes, o conceito de reciprocidade é muito forte. É natural para nós acreditar que" o que vai, volta", que "aqui se faz, aqui se paga", que "quem com ferro fere, com ferro será ferido", como se existisse uma lei de compensação sobrenatural ou uma "justiça divina", e este raciocínio criou os sacrifícios aos deuses. A Bíblia começa falando dos sacrifícios de Caim e Abel, os incas, assim como inúmeras religiões pelo mundo, realizavam sacrifícios humanos, tudo para obter algo em troca numa suposta negociação com os deuses.
Evoluímos bastante, mas nossa pequenez persiste. Não fazemos sacrifícios de animais nem pedimos por chuva (em época de racionamento de água, não seria má ideia), mas continuamos à mercê da sorte. Os problemas agora são individuais, assim como os sacrifícios (subir de joelhos a escadaria da Penha, por exemplo).
Acreditar em Deus não é um mero ato de fraqueza, é apenas a negação de nossa pequenez.
Eu acredito, e não basta acreditar. Paulo diz quando sou fraco é que tu me faz forte. Pra Deus tudo é o posto, o fraco é forte, o pobre é rico.
Pelo contrário, é um ato de coragem, uma vez que se acredita em algo que nunca teremos certeza absoluta, a não ser que se tenha muita fé ou seja muito santo.
Não necessariamente
Não! Acho que é um ato de nagação da realidade!
Deus serve como freio moral e esse freio é baseado na sua onipresença, onisciência e onipotência.
Quem não tem medo de alguém que está em todos os lugares, tudo vê e tudo pode?
Quem não tem medo de alguém que pode manda-lo para o inferno ou manda-lo para um paraíso?
Ninguém pode provar a existência ou a não existência de deus, mas dúvida muitos preferem não arriscar ou fingir que não arriscam.