Olha, eu não sei se "o raciocínio crítico vem do conhecimento e da maturidade" ou é o oposto. Veja meu caso. Tenho 68 anos. Bem pequenino, lembro-me ainda, minha mãe, tias e avó, católicas, me arrastavam à igreja. Eu assistia aqueles rituais e atividades (missa, senta, levanta, reza, sinal da cruz, confissão, eucaristía, leitura bíblica, etc.) e ficava me perguntando: o que é isso, para que serve, como funciona. E quando perguntava, as respostas não me satisfaziam. Mais adiante, ainda levado pelos adultos, frequentei o Kardecismo. Embora percebesse haver outra via para o conhecimento, meus questionamentos continuaram. E assim, durante minha vida, tomei contato com a Umbanda, Filosofias diversas, Esoterismo, Rosacruz, Teosofia, Cabala Judaica, etc. E acabei chegando a um questionamento surpreendente: será que o espírito crítico leva a algum lugar?????. Resolvi deixar de lado a diversificação e tomar uma linha de pesquisa. Assim, li, na sequência:
1 - Crítica da Razão Pura, de Kant. Ele chega a uma conclusão parecida com a minha, ou seja, devemos sim ser críticos mas sem exageros, pois acabamos nos afastando da realidade. É preciso sim, ser um pouco empírico.
2 - O Mundo como Vontade e Representação, de Schopenhauer. Ele concorda em algumas coisas com Kant, mas conclui definitivamente que o racionalismo e o criticismo exagerado é prejudicial, pois nossa mente acaba criando um mundo à parte. Li Nietzsche, Freud e parei em Jung.
3 - Hoje deixei de lado o criticismo e mergulhei de corpo e alma em Jung, pelo lado científico e no Budismo Tibetano, pelo lado místico religioso. Segundo penso (terei enlouquecido?) essas duas linhas fazem uma síntese perfeita entre o "aquém" (Jung) e o "além" (Budismo). Completando sua questão:
A melhor idade para filosofar vai desde o nascimento até a morte.
A cada dia você pode filosofar. Não tem idade certa. Mas cuidaDO PAra n.ao ultrapassar o equilÃbrio. O bom senso nos ajuda a ser reflexivo e ponderante,
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Olha, eu não sei se "o raciocínio crítico vem do conhecimento e da maturidade" ou é o oposto. Veja meu caso. Tenho 68 anos. Bem pequenino, lembro-me ainda, minha mãe, tias e avó, católicas, me arrastavam à igreja. Eu assistia aqueles rituais e atividades (missa, senta, levanta, reza, sinal da cruz, confissão, eucaristía, leitura bíblica, etc.) e ficava me perguntando: o que é isso, para que serve, como funciona. E quando perguntava, as respostas não me satisfaziam. Mais adiante, ainda levado pelos adultos, frequentei o Kardecismo. Embora percebesse haver outra via para o conhecimento, meus questionamentos continuaram. E assim, durante minha vida, tomei contato com a Umbanda, Filosofias diversas, Esoterismo, Rosacruz, Teosofia, Cabala Judaica, etc. E acabei chegando a um questionamento surpreendente: será que o espírito crítico leva a algum lugar?????. Resolvi deixar de lado a diversificação e tomar uma linha de pesquisa. Assim, li, na sequência:
1 - Crítica da Razão Pura, de Kant. Ele chega a uma conclusão parecida com a minha, ou seja, devemos sim ser críticos mas sem exageros, pois acabamos nos afastando da realidade. É preciso sim, ser um pouco empírico.
2 - O Mundo como Vontade e Representação, de Schopenhauer. Ele concorda em algumas coisas com Kant, mas conclui definitivamente que o racionalismo e o criticismo exagerado é prejudicial, pois nossa mente acaba criando um mundo à parte. Li Nietzsche, Freud e parei em Jung.
3 - Hoje deixei de lado o criticismo e mergulhei de corpo e alma em Jung, pelo lado científico e no Budismo Tibetano, pelo lado místico religioso. Segundo penso (terei enlouquecido?) essas duas linhas fazem uma síntese perfeita entre o "aquém" (Jung) e o "além" (Budismo). Completando sua questão:
A melhor idade para filosofar vai desde o nascimento até a morte.
Não sei bem, do meu jeito, acredito que a melhor idade para filosofar é quando compreendemos nossa insignificância e ignorância, é o jeito de encontrar a humildade.
A cada dia você pode filosofar. Não tem idade certa. Mas cuidaDO PAra n.ao ultrapassar o equilÃbrio. O bom senso nos ajuda a ser reflexivo e ponderante,
Não há idade certa, mas como em qualquer outra atividade é necessário praticar bastante, isto é ler muito sem ter a preguiça de buscar novos conhecimentos.
Eu creio que começa aos 14 anos, tenho 15 ;D.
Após essa idade comecei formar minhas idéias, se informe sobre a sociedade, compare-a com a de antigamente, leia sobre sua polÃtica e exteriores, forme suas idéias, para quando se tornar um adulto não ser mais um paspalho embriagado. Seja um cidadão informado, não precisa ser culto, apenas se informe no que está acontecendo no mundo.
Todo dia você aprende através de livro, com a sociedade, etc. Forme suas idéias e conforme o tempo vai passando, tente aprimora-las sempre que puder.
Sempre. Mas não perca muito tempo com Filosofia. Afinal de contas, pensando morreu o burro.
todas as idades. assim tenta se corrige e fazer o melhor quanto mais experiente melhor. vlw
A maturidade é relativa aos tipos de experiências que a gente tem na vida e não é só relativa à idade.
Filosofia é percepção. Há crianças que são mais perceptivas que adultos de quarenta anos.
Oi, oi, oiê e oi de novo.
Linda noite pra ti!!!!
Não tem idade certa para filosofar.
Basta querer, mas lembre-se: quem nasceu para sofista nunca chegará à verdadeira essência da filosofia pura.
Ser filósofo exige vasto conhecimento, reflexão e mudanças de postura. Nem todos conseguem.
Bjs adocicados pra ti.
Bom Carnaval.