Guerras e guerrilhas de libertação nacional varreram a África e a Ásia na década de 40 a 60. Surgiram como conseqüência, muitos Estados Novos. O mundo passou a enxergar a desigualdade que existe entre os Estados.
A ONU (Organização das Nações Unidas) faz estatísticas e avaliações que demonstram que a maioria das pessoas que faziam parte das ex-colônias tem em padrão de vida inferior ao que é considerado digno, e que a economia de seus países é bem inferior do que a de suas ex-metrópoles. Esses novos Estados asiáticos e africanos, e também latino-americanos, independentes desde o século XIX, tem graves problemas na economia, na estrutura social e política. Continuam essencialmente exportadores de matérias-primas e alimentos a preços baixos. Portanto, esses países tem uma economia frágil. Existe uma grande desigualdade social nesses países. Com isso a maioria da população vive em péssimas condições, pode ser visto facilmente se compararmos com países desenvolvidos.
A essa situação real, os especialistas chamam de subdesenvolvimento, que inclui quatro quintos da população mundial. Alguns acham mais correto dizer países não-desenvolvidos.
Essa classificação, países subdesenvolvidos, divide cerca de duzentos países em dois grupos. Essa classificação passa uma idéia de que o subdesenvolvimento é um estágio para o desenvolvimento. O subdesenvolvimento e desenvolvimento são realidades resultantes do processo do capitalismo. Com a exploração colonialista e imperialista houve uma transferência de riquezas das colônias para as metrópoles. Ou seja, hoje os países desenvolvidos eram as os que exploravam e recebiam riquezas das colônias no passado. O capitalismo da mesma forma que gerou desigualdades dentro de cada país, gerou desigualdades entre os países. Com isso podemos dizer que para haver uma inversão nisso tudo, ou seja, os países que hoje são classificados como subdesenvolvidos serem desenvolvidos, deveríamos voltar o tempo e fazer tudo ao contrário. Mas acabaria dando no mesmo, pois para um país crescer ele deve explorar outro.
Ainda é possível que um outro país subdesenvolvido consiga se desenvolver. Coréia do Sul e Cingapura são um exemplo disso. Daí muitas é preferível a denominação não-desenvolvidos, que nos transmite melhor a idéia de que são países que não estão indo para o desenvolvimento.
O mundo todo desenvolvido não é só impossível por razões econômicas, mas também por fatores ambientais. Simplesmente podemos dizer que, do ponto de vista ecológico, o padrão de desenvolvimento que há nos países ditos desenvolvidos é insustentável.
Alguns países porem, como o Brasil e a Índia, são em vários aspectos (produção industrial, disponibilidade de recursos naturais, potencial de mercado interno, como exemplo) mais ricos que alguns países ditos desenvolvidos.
Os países do Golfo Pérsico que são produtores de petróleo, possuem rendas per capita que estão entre as mais altas do mundo. Entretanto, a sua riqueza está concentrada na minoria da população, por isso não podem ser considerados países desenvolvidos. O Brasil, que também possui uma renda média alta, possui uma das piores distribuições do mundo, por isso é considerado um país subdesenvolvido.
Sendo assim, para se analisar o índice de desenvolvimento de um país e a qualidade de vida da população é necessário além dos indicadores econômicas, os indicadores sociais (expectativa de vida, analfabetismo, etc.) e os indicadores políticos. A ONU tem levantado o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de quase todos os países, tendo um relatório mais preciso da qualidade de vida das populações.
O Termo Subdesenvolvido é aplicado a países que apresentam IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, inferiores a 0,499, segundo critérios da ONU.
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Guerras e guerrilhas de libertação nacional varreram a África e a Ásia na década de 40 a 60. Surgiram como conseqüência, muitos Estados Novos. O mundo passou a enxergar a desigualdade que existe entre os Estados.
A ONU (Organização das Nações Unidas) faz estatísticas e avaliações que demonstram que a maioria das pessoas que faziam parte das ex-colônias tem em padrão de vida inferior ao que é considerado digno, e que a economia de seus países é bem inferior do que a de suas ex-metrópoles. Esses novos Estados asiáticos e africanos, e também latino-americanos, independentes desde o século XIX, tem graves problemas na economia, na estrutura social e política. Continuam essencialmente exportadores de matérias-primas e alimentos a preços baixos. Portanto, esses países tem uma economia frágil. Existe uma grande desigualdade social nesses países. Com isso a maioria da população vive em péssimas condições, pode ser visto facilmente se compararmos com países desenvolvidos.
A essa situação real, os especialistas chamam de subdesenvolvimento, que inclui quatro quintos da população mundial. Alguns acham mais correto dizer países não-desenvolvidos.
Essa classificação, países subdesenvolvidos, divide cerca de duzentos países em dois grupos. Essa classificação passa uma idéia de que o subdesenvolvimento é um estágio para o desenvolvimento. O subdesenvolvimento e desenvolvimento são realidades resultantes do processo do capitalismo. Com a exploração colonialista e imperialista houve uma transferência de riquezas das colônias para as metrópoles. Ou seja, hoje os países desenvolvidos eram as os que exploravam e recebiam riquezas das colônias no passado. O capitalismo da mesma forma que gerou desigualdades dentro de cada país, gerou desigualdades entre os países. Com isso podemos dizer que para haver uma inversão nisso tudo, ou seja, os países que hoje são classificados como subdesenvolvidos serem desenvolvidos, deveríamos voltar o tempo e fazer tudo ao contrário. Mas acabaria dando no mesmo, pois para um país crescer ele deve explorar outro.
Ainda é possível que um outro país subdesenvolvido consiga se desenvolver. Coréia do Sul e Cingapura são um exemplo disso. Daí muitas é preferível a denominação não-desenvolvidos, que nos transmite melhor a idéia de que são países que não estão indo para o desenvolvimento.
O mundo todo desenvolvido não é só impossível por razões econômicas, mas também por fatores ambientais. Simplesmente podemos dizer que, do ponto de vista ecológico, o padrão de desenvolvimento que há nos países ditos desenvolvidos é insustentável.
Alguns países porem, como o Brasil e a Índia, são em vários aspectos (produção industrial, disponibilidade de recursos naturais, potencial de mercado interno, como exemplo) mais ricos que alguns países ditos desenvolvidos.
Os países do Golfo Pérsico que são produtores de petróleo, possuem rendas per capita que estão entre as mais altas do mundo. Entretanto, a sua riqueza está concentrada na minoria da população, por isso não podem ser considerados países desenvolvidos. O Brasil, que também possui uma renda média alta, possui uma das piores distribuições do mundo, por isso é considerado um país subdesenvolvido.
Sendo assim, para se analisar o índice de desenvolvimento de um país e a qualidade de vida da população é necessário além dos indicadores econômicas, os indicadores sociais (expectativa de vida, analfabetismo, etc.) e os indicadores políticos. A ONU tem levantado o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de quase todos os países, tendo um relatório mais preciso da qualidade de vida das populações.
O Termo Subdesenvolvido é aplicado a países que apresentam IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, inferiores a 0,499, segundo critérios da ONU.
Pergunta muito bem colocada! ! !
E quem são os paÃses do segundo mundo?
Existem vários fatores que faz com q os paises em desenvolvimento seja considerado "subdesenvolvidos". IDH, PIB, Renda PerCapita, Mortalidade/Natalidade. é mais viavel considerar esses paÃses emergentes.