Em 1933, a primeira lata de cerveja foi feita nos Estados Unidos pela American Can Company, em Newark, New Jersey, para a Cervejaria Krueger. Que lançou uma pequena quantidade para teste da Cerveja Krueger Especial, para ter idéia da aceitação dos consumidores, tornou-se um sucesso. Como a quantidade foi pouca, atualmente nenhum exemplar desta lata é conhecido.
Na Europa, em virtude de acompanharem o desenvolvimento nos Estados Unidos e virem o sucesso da lata, os fabricantes de Llanelli, Gales, viram a oportunidade de aumentar o emprego e a prosperidade enquanto os outros exitavam. A lata cônica (cone-top) começou a ser testada em 3 de dezembro de 1935 pela Cervejaria Felinfoel e após alguns meses, em 19 de março de 1936, foi lançada ao público .
Em julho de 1936, onze cervejarias já encomendavam suas latas. Depois de Felinfoel, logo passaram a enlatar a cerveja: Jeffreys de Edimburgh; Barclay, Perkins e Hammertons de Londres; Simonds de Reading e Mc Ewans e Tennants da Escócia. No fim do ano, dois milhões de latas haviam sido produzidas.
No início dos anos 60, começa a substituição da solda à base de chumbo por solda elétrica.
Em 1960, é inventada a lata de alumínio fácil de abrir (sistema easy-open).
Refrigerantes enlatados começaram a ser vendidos em máquinas em 1961, juntando-se as garrafas de vidro, já vendidas na época. E no final dos anos 60, passaram a dominar a venda nas máquinas.
Em 1962, surge as latas Pull-Tabs (com puxador).
A primeira lata de bebidas de alumínio foi manufaturada pela Reynolds Metals Company, nos EUA em 1963 e usada para embalar um refrigerante de cola diet chamado "Slenderella." A Royal Crown adotou a lata de alumínio em 1964, sendo seguida em 1967 pela Pepsi e Coca-Cola.
Esta era uma interessante inovação para a indústria de embalagens porque a lata de alumínio era feita somente de duas partes. Um corpo e uma tampa. Isto tornou possível a impressão em 360° no corpo da lata, chamando mais atenção dos consumidores nas prateleiras devido as belas e coloridas impressões. Uma lata poderia agora fazer propaganda do seu conteúdo, criando uma forte atração visual que poderia impulsionar a venda de um produto em relação a outros.
Em 1974, é introduzida a tampa stay-on-tab (anel que não solta da tampa).
Em 1985, as latas de alumínio já eram as embalagens mais populares de bebidas em qualquer mercado. Segundo pesquisas realizadas nos EUA, os consumidores compram quatro vezes mais refrigerantes em latas de alumínio do que em garrafas de plástico e 38 vezes mais do que em garrafas de vidro.
A latinha brasileira
As primeiras latas para bebidas foram fabricadas no Brasil em folhas de flandres (chapas metálicas feitas de ferro e uma pequena parte de estanho ou cromo) na Metalúrgica Matarazzo, em 1968, a pedido da Skol Internacional Beer (figura 7), hoje Skol Cerveja Pilsen. A idéia era abastecer mercados distantes da Capital de São Paulo.
Em 1982, o Brasil já havia se tornado auto-suficiente na fabricação de alumínio primário, condição fundamental para a implantação de fábricas de chapas e, conseqüentemente, de latas de alumínio.
A primeira lata de bebidas de alumÃnio foi manufaturada pela Reynolds Metals Company, nos EUA em 1963 e usada para embalar um refrigerante de cola diet chamado "Slenderella." A Royal Crown adotou a lata de alumÃnio em 1964, sendo seguida em 1967 pela Pepsi e Coca-Cola.
Esta vantagem de mercado foi adicionalmente alavancada com a introdução dos “multi-pack” (embalagem com doze latas) em 1972 pela Pepsi-Cola, que permitia a venda de várias unidades simultaneamente. Devido aos custos mais reduzidos, os consumidores passaram a poder armazenar maiores volumes das suas bebidas preferidas em suas geladeiras.
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A latinha de cerveja
Em 1933, a primeira lata de cerveja foi feita nos Estados Unidos pela American Can Company, em Newark, New Jersey, para a Cervejaria Krueger. Que lançou uma pequena quantidade para teste da Cerveja Krueger Especial, para ter idéia da aceitação dos consumidores, tornou-se um sucesso. Como a quantidade foi pouca, atualmente nenhum exemplar desta lata é conhecido.
Na Europa, em virtude de acompanharem o desenvolvimento nos Estados Unidos e virem o sucesso da lata, os fabricantes de Llanelli, Gales, viram a oportunidade de aumentar o emprego e a prosperidade enquanto os outros exitavam. A lata cônica (cone-top) começou a ser testada em 3 de dezembro de 1935 pela Cervejaria Felinfoel e após alguns meses, em 19 de março de 1936, foi lançada ao público .
Em julho de 1936, onze cervejarias já encomendavam suas latas. Depois de Felinfoel, logo passaram a enlatar a cerveja: Jeffreys de Edimburgh; Barclay, Perkins e Hammertons de Londres; Simonds de Reading e Mc Ewans e Tennants da Escócia. No fim do ano, dois milhões de latas haviam sido produzidas.
No início dos anos 60, começa a substituição da solda à base de chumbo por solda elétrica.
Em 1960, é inventada a lata de alumínio fácil de abrir (sistema easy-open).
Refrigerantes enlatados começaram a ser vendidos em máquinas em 1961, juntando-se as garrafas de vidro, já vendidas na época. E no final dos anos 60, passaram a dominar a venda nas máquinas.
Em 1962, surge as latas Pull-Tabs (com puxador).
A primeira lata de bebidas de alumínio foi manufaturada pela Reynolds Metals Company, nos EUA em 1963 e usada para embalar um refrigerante de cola diet chamado "Slenderella." A Royal Crown adotou a lata de alumínio em 1964, sendo seguida em 1967 pela Pepsi e Coca-Cola.
Esta era uma interessante inovação para a indústria de embalagens porque a lata de alumínio era feita somente de duas partes. Um corpo e uma tampa. Isto tornou possível a impressão em 360° no corpo da lata, chamando mais atenção dos consumidores nas prateleiras devido as belas e coloridas impressões. Uma lata poderia agora fazer propaganda do seu conteúdo, criando uma forte atração visual que poderia impulsionar a venda de um produto em relação a outros.
Em 1974, é introduzida a tampa stay-on-tab (anel que não solta da tampa).
Em 1985, as latas de alumínio já eram as embalagens mais populares de bebidas em qualquer mercado. Segundo pesquisas realizadas nos EUA, os consumidores compram quatro vezes mais refrigerantes em latas de alumínio do que em garrafas de plástico e 38 vezes mais do que em garrafas de vidro.
A latinha brasileira
As primeiras latas para bebidas foram fabricadas no Brasil em folhas de flandres (chapas metálicas feitas de ferro e uma pequena parte de estanho ou cromo) na Metalúrgica Matarazzo, em 1968, a pedido da Skol Internacional Beer (figura 7), hoje Skol Cerveja Pilsen. A idéia era abastecer mercados distantes da Capital de São Paulo.
Em 1982, o Brasil já havia se tornado auto-suficiente na fabricação de alumínio primário, condição fundamental para a implantação de fábricas de chapas e, conseqüentemente, de latas de alumínio.
A primeira lata de bebidas de alumÃnio foi manufaturada pela Reynolds Metals Company, nos EUA em 1963 e usada para embalar um refrigerante de cola diet chamado "Slenderella." A Royal Crown adotou a lata de alumÃnio em 1964, sendo seguida em 1967 pela Pepsi e Coca-Cola.
Esta vantagem de mercado foi adicionalmente alavancada com a introdução dos “multi-pack” (embalagem com doze latas) em 1972 pela Pepsi-Cola, que permitia a venda de várias unidades simultaneamente. Devido aos custos mais reduzidos, os consumidores passaram a poder armazenar maiores volumes das suas bebidas preferidas em suas geladeiras.
Refrigerantes enlatados, começaram a ser vendidos em máquinas em 1961, juntando-se as garrafas de vidro, já vendidas na época. E no final dos anos 60, passaram a dominar a venda nas máquinas. Em 1985, as latas de alumÃnio já eram as embalagens mais populares de bebidas em qualquer mercado. Segundo pesquisas realizadas nos EUA, os consumidores compram quatro vezes mais refrigerantes em latas de alumÃnio do que em garrafas de plástico e 38 vezes (!!!) mais do que em garrafas de vidro.
O inglês Robert Yates criou a primeira lata em 1855.