Não é problema meu?

Ontem quando caminhava pelas ruas da minha cidade, deparei-me, com uma senhora de aproximadamente uns 60 anos.

Olhos clínicos para tristeza, percebi seu jeito triste, sua roupa surrada e nas costas um saco plastico onde guardava as latas de refrigerante que encontrava.

Numa olhada em seus olhos, notei a dignidade, embora aos olhos dos outros, pudesse ser só uma mendiga.

"Não é problema meu! pensei comigo mesmo !

Mas será que não é mesmo, um problema nosso?

Comments

  • Com certeza é um problema nosso também. O destino de um é compartilhado por todos.

    Amar até que doa

    Conta-nos Madre Teresa de Calcutá: Nunca esquecerei uma experiência que tivemos faz algum tempo em nossa cidade. Fazia meses que não tínhamos açúcar e um meninozinho hindu, de quatro anos, foi a sua casa e disse a seus pais: “Não vou comer açúcar por três dias, vou dar o meu açúcar a Madre Teresa”. Era tão pouquinho o que trouxe depois de três dias! Mas seu amor era muito grande.

    É muito importante ter uma vida de paz, de alegria, de unidade. Para isso não creio que haja uma ciência maior que o amor pelo ser humano. Devemos aprender, como esse menino, que não é quanto damos mas sim quanto amor colocamos ao dar. Deus não espera coisas extraordinárias.

    Depois que recebi o Prêmio Nobel, muita gente fez doações; alimentaram aos nossos, trouxeram roupas, fizeram coisas bonitas. Uma tarde encontrei um mendigo na rua, que, veio até mim e disse: Madre Teresa, todos estão te dando algo, mas hoje, por todo o dia, só consegui duas moedinhas e quero dar-te isso.

    Não posso contar-lhes a alegria irradiante de seu rosto porque aceitei essas duas moedinhas sabendo que se ele não recebesse hoje algo mais, teria que dormir sem comer, mas sabendo também que o teria ferido muito se não as tivesse aceitado. Não lhes posso descrever a alegria e a expressão de paz e de amor de seu rosto. Só lhes posso dizer uma coisa: ao aceitar as duas moedinhas senti que era muito maior que o Prêmio Nobel, porque ele me deu tudo o que possuía e o fez com tanta ternura.

    Essa é a grandeza do amor. Tratemos de colocá-lo em ação. Onde está Deus? Sabemos que Deus está em todas as partes. Na profundeza de nossos corações todos temos esse desejo, essa chama ardente, esse desejo de amor a Deus. Mas: como podemos amar a Deus, a quem não vemos se não o amamos nos outros a quem vemos?

    Quando vocês vêem uma pessoa na rua, quem é ela para vocês? Seu irmão? Sua irmã? A mesma mão amorosa que o criou, criou a todos.

    Nós, as irmãs e eu, temos visitado pessoas que não têm nada nem ninguém, pessoas às quais ninguém ama, nem cuida e não só na Índia. Na África e na Índia temos gente faminta de pão, mas na América, Europa e todos os lugares onde trabalham as irmãs, a pessoa tem fome de amor: de ser necessária, de ser amada, de ser alguém para os outros. Certa vez, creio que em Londres ou Nova Iorque, segurei a mão de alguém sentado na rua. Ele segurou a minha mão e me disse: “Oh!... esta é a primeira vez em muitos anos que sinto o calor da mão de alguém. Em tantos anos, ninguém nunca tocou minha mão. Não senti um calor humano ou o calor da mão”! Jamais me esquecerei disso.

    (Madre Teresa de Calcutá)

  • AMIGO,

    CLARO QUE É!!!

    VOU PENSAR MELHOR PRA TE DAR UMA RESPOSTA DIGNA, OK??

    BJUS!!!

  • Meu amigo,

    com certeza é um problema meu, seu, nosso e compete a todos nós, na medida de nossas possibilidades, fazer o que estiver ao nosso alcance para diminuir cada vez mais este tipo de situação dolorosa para quem a sofre e deprimente para nós que a assistimos com um sentimento enorme de incapacidade.

    Façamos cada um de nós tudo o que for possível, por menos que seja.

    Seja muito feliz, tenha muita luz e paz e continue a se preocupar com essas coisas. É isto que distingue o homem dos animais irracionais (muitos deles humanos)

  • Não é um problema (só) seu...até pq vc tb deve ter seus problemas... mas não é por isso que vc vai deixar de não ajudar alguém que precisa de vc...da mesma maneira como vc gostaria de receber atenção em momentos difíceis...

  • É um problema de todos , principalmente dos nossos governates. As pessoas não são animais ,deveriam ser mais respeitadas e não passar por situações tão desumanas, como a miséria.

  • Não é problema nosso mesmo !!!

  • Sinto-me sempre mal...devendo alguma coisa quando me ocorre estes fatos...quando vejo os menores no farol...os velhos mendigando...homens e mulheres que a muito perderam sua dignidade.

    Nem sempre abordo ou faço qq coisa...sei que os constrangeria...mas se tenho a oportunidade de ajudar alguém...de levantar...sempre me prontifico e saio de lá leve e com uma sensação de dever cumprido....porque nossa sociedade tem tudo a ver comigo!!!

    abçs...

  • Cadê o governo para amparar essas´pessoas de todas as formas( psicologicamente, oferecendo moradia, condições de trabalho, saúde...).

    Nós brasileiros, pagamos para que essas pessoas tenham dignidade, pois o $ de nossos impostos servem para isso.

    Mas nossos políticos desgraçados, filhos de uma p...., roubam, fazem a festa com nosso $ , e o resultado é esse aí.

    Além de termos que pagar a maior carga tributária do mundo, ainda temos q. ajudar pessoas simples, ou seja, pagamos duplamente(impostos+caridade).

    É um absurdo!!!!!

    Que país esse??????????????????????????

    Temos que acordar e fazer algo, urgente!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Olá...considero que seja um problema social e, em consequência de todos nós. Mas primeiramente da família. Será que essa pessoa não tem ninguém, não tem família, nem filhos, nem irmãos? Concordo com com sua dúvida em ser ou não ser um problema nosso, mas se os familiares não se ajudam, não se acolhem uns aos outros, não sei se devemos assumir todos os problemas sociais e assistenciais. Mas admirei sua reflexão e generosidade. Bjks.

  • É um problema Brasil, mas também meu, seu, nosso... Num país sem solidariedade, da discriminação no emprego, isso é muito comum. Onde só se prezam os números, resultados, o “ninguém quer perder, temos é que ganhar não importa como”, o pensamento do “fulano ganha dinheiro, porque não eu”, é uma tendência esquecermos o próximo. Afinal hoje em dia, o povo só sabe da sua casinha, da sua TV a cabo, da sua faculdade integrada sabe-Deus-de-onde, do seu carrinho... E cara que ta passando uma necessidade? ****-se ele? Já pensou em dar um trabalho remunerado a ele, uma oportunidade, comida, um abrigo... Ou as vezes até uma palavra de animo!!! Quantas vezes você fez isso na sua vida??? Já pensou que a porcaria que é nosso país pode ser melhor com a colaboração de todos... Pense nisso...

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