O que são paradigmas epistemologicos...?

De preferência o que o Antonio Joaquim Severino cita na obra Metodologia do trabalho científico.

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  • Epistemologia = Ciência do Conhecimento..

    Conjunto de conhecimentos que têm por objeto o conhecimento científico, visando a explicar os seus condicionamentos (sejam eles técnicos, históricos, ou sociais, sejam lógicos, matemáticos, ou lingüísticos), sistematizar as suas relações, esclarecer os seus vínculos, e avaliar os seus resultados e aplicações.

    "Pode-se identificar três grandes vetores problemáticos que dificultam essa realização. Uma primeira dificuldade, de cunho especificamente epistemológico, é a de se aplicar ao conhecimento educacional o paradigma newtoniano de cientificidade. A segunda, de cunho antropológico, diz respeito às peculiaridades existenciais do objeto desse conhecimento. Já a terceira dificuldade decorre da necessidade de uma vigilância crítica rigorosa, dado o caráter eminentemente ideológico da prática educativa.

    Tratar da questão do conhecimento no campo educacional exige uma discussão preliminar de extrema relevância, qual seja, a discussão do estatuto epistemológico da educação ou a questão geral das modalidades de conhecimento possível nesse campo e, de modo especial, de sua cientificidade. Esta tem sido uma preocupação recorrente no âmbito dos estudos sobre a teoria e a prática educacionais, fazendo-se presente na maioria dos trabalhos dos autores que têm se envolvido com as questões da educação"

  • São as linhas de pensamento que formam uma determinada ciência ou campo de conhecimento humano.

  • Os paradigmas epistemológicos são centrados nos enfoques positivistas, criam uma forma de conhecimento que limita o objeto atingir sua totalidade explicativa-compreensiva. A metodologia baseada em pressupostos racionalistas pode indicar o habitus e constituir a manifestação ideológica de uma forma de produzir conhecimentos. São estruturas construídas para assegurar a reprodução do habitus “sistema de disposições metodologicamente constituídos”

  • Acho vai ajudar...

    www.cfh.ufsc.br/~wfil/grayling.htm

  • Do meu ponto de vista, bem, peraí que já volto.

  • A PRÁTICA DA METODOLOGIA CIENTÍFICA NO ENSINO SUPERIOR E A RELEVÂNCIA DA PESQUISA NA APRENDIZAGEM UNIVERSITÁRIA

    Antônio Joaquim Severino*

    Introdução

    A tradição cultural brasileira privilegia a condição da Universidade como lugar de ensino, entendido e sobretudo praticado como transmissão de conhecimentos. Mas apesar da importância dessa função, em nenhuma circunstância pode-se deixar de entender a Universidade igualmente como lugar priorizado da produção do conhecimento e, consequentemente, como lugar de pesquisa. A distinção entre as funções de ensino, de pesquisa e de extensão, no trabalho universitário, é apenas uma estratégia operacional, não sendo aceitável conceber-se os processos de transmissão da ciência e da socialização de seus produtos, desvinculados de seu processo de geração.

    Com efeito, a própria extensão universitária deve ser entendida como o processo que articula o ensino e a pesquisa, enquanto interagem conjuntamente criando um vínculo fecundante entre a Universidade e a sociedade no sentido de levar a esta a contribuição do conhecimento para sua transformação. Ao mesmo tempo que a extensão, enquanto ligada ao ensino, enriquece o processo pedagógico, ao envolver docentes, alunos e comunidade num movimento comum de aprendizagem, enriquece o processo político ao se relacionar com a pesquisa, dando alcance social à produção do conhecimento.

    A implantação em nosso país de escolas superiores totalmente desequipadas das condições necessárias ao desenvolvimento de uma prática de pesquisa, destinadas, de acordo com a proclamação corrente, apenas a profissionalizar mediante o repasse de informações, de técnicas e habilitações pré-montadas, testemunha o profundo equívoco que tomou conta da educação superior no Brasil. Na realidade, tal ensino superior não profissionaliza, não forma, nem mesmo “transmite” adequadamente os conhecimentos disponíveis no acervo cultural. Limita-se a repassar informações fragmentadas e a conferir uma certificação burocrática e legal de uma determinada habilitação, a ser, de fato, testada e amadurecida na efetiva prática profissional. Sem dúvida, a habilitação profissional que qualifica hoje o trabalhador para a produção, no contexto da sociedade atravessada pela terceira revolução industrial, era da informatização generalizada, precisa ir além da mera capacitação para repetir os gestos do taylorismo clássico. Hoje a atuação profissional, em qualquer setor da produção econômica, exige capacidade de resolução de problemas, com criatividade e riqueza de iniciativas, face à complexidade das novas situações (GROSSI, 1996. p. 2).

    Desse modo, o ensino superior entre nós, lamentavelmente, não está conseguindo cumprir nenhuma de suas atribuições intrínsecas. Desempenhando seu papel quase que exclusivamente no nível burocrático-formal, só pode mesmo reproduzir as relações sociais vigentes na sociedade, pelo repasse mecânico de técnicas de produção e de valores ideologizados, dando assim plena razão aos seus críticos adeptos da teoria reprodutivista da educação. Apesar da retórica neo-liberal mais recente procurar desqualificar essa crítica, retirando-a de seu foco, a realidade do ensino superior não deixa de reforçá-la.

    Sem dúvida, a prática da pesquisa no âmbito do trabalho universitário contribuiria significativamente para tirar o ensino superior dessa sua atual irrelevância. É bem verdade que a ausência de tradição de pesquisa não é a única causa da atual situação do ensino universitário, no Brasil. Há causas mais profundas, decorrentes da própria política educacional desenvolvida no país, causas que, aliás, já explicam a pouca valorização da própria pesquisa como elemento integrante da vida universitária. No entanto, tenho por hipótese que a principal causa intra-muros, do fraco desempenho do processo de ensino/aprendizagem do ensino superior brasileiro parece ser mesmo uma enviesada concepção teórica e uma equivocada postura prática, em decorrência das quais pretende-se lidar com o conhecimento sem construí-lo efetivamente mediante uma atitude sistemática de pesquisa, a ser traduzida e realizada mediante procedimentos apoiados na competência técnico-científica.

    1. A educação e universidade frente ao canto mavioso do suposto mundo pós-moderno.

    Colocar hoje o problema da universidade como lugar de construção de conhecimento através da pesquisa científica, filosófica e artística, bem como a questão da ciência como conhecimento objetivo da realidade, exige alguns esclarecimentos preliminares, uma vez que vem se tornando comum falar que tudo precisa ser redimensionado em decorrência do fato de que estaríamos vivendo hoje numa nova ordem mundial, caracterizada por já estar ocorrendo uma situação de pós-modernidade. Humanismo, ciência, pesquisa, razão, universidade, cultura, seriam categorias de uma modernidade superada.

    Estaríamos vivendo hoje um mundo totalmente diferente daquele projetado pela visão iluminista da modernidade. E

  • são fuios dos quais a fuiadeia fuia e que quando fuia ele fuiado fuiara,mas se ele fuiou bem fuiodo primeiro niguem mais fuiara

  • PSEUDO-INTELECTUALIDADE BEM TÍPICA DAS HUMANAS/SOCIAIS, JÁ QUE É BEM MAIS FACIL LIDAR COM LETRINHAS DE CRIANÇA QUE COM NUMEROS DE ADULTO!!

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