Na dermatologia, um calo é uma área dura de pele que se tornou grossa e rígida como uma resposta a repetidos contatos e pressões. Na botânica, o termo também é utilizado com uma condição de rigidez em superfícies de plantas ou folhas. Já que o contato repetido é necessário para a existência do calo, o local mais comum para ocorrência é nas mãos e pés. Os calos geralmente não são nocivos, mas podem ser a fonte de outros problemas, como a infecção. Sapatos apertados podem freqüentemente causar calos nos pés. Músicos que tocam instrumentos de cordas desenvolvem calos nos seus dedos devido ao contato com as cordas, mas estes calos são muito desejáveis pelos músicos, já que eles ajudam a aliviar a dor da tensão das cordas. O mesmo acontece com fisiculturistas, que desenvolvem calos nas palmas de suas mãos, aliviando a pressão contra elas dos halteres.
[editar] Tratamento
Os calos ou calosidades apresentam três formas clínicas distintas: helomas, tilomas e hiperqueratoses.
Dependendo das suas características e da forma como são tratados, podem ou não deixar alterações cutâneas visíveis e sintomáticas, mas de uma forma geral é possível eliminá-los de forma a que a pele adquira o seu aspecto e integridade normais.
É importante perceber que os calos surgem em zonas de maior pressão e/ou fricção e são um mecanismo natural de defesa da própria pele em resposta a estas alterações.
Desta forma só é possível tratar definitivamente um calo ou calosidade se for tratada a alteração que o origina, seja ela externa, como o calçado inadequado, ou interna, como uma alteração estrutural do pé.
Em qualquer uma das situações a intervenção de um podologista é necessária uma vez que, para além da eliminação do calo ou calosidade, pode previnir o aparecimento da mesma através da confecção de ortóteses digitais (normalmente de silicone) e ortóteses plantares (vulgarmente denominadas de 'palmilhas'), que são os tratamentos mais indicados para evitar o reaparecimento destas patologias e tratá-las de forma definitiva.
Contudo, existem cremes queratolíticos e emolientes que ajudam a reequilibrar a pele podem ser usados em formas simples de calosidades ou como coadjuvantes de outros tratamentos em formas clínicas mais complexas.
A calosidade é uma reação cutânea desenvolvida como resposta a um estímulo de pressão local. Varia quanto ao tamanho, quanto à resistência e localização, no entanto, é sempre devida ao mesmo motivo - a hiperpressão.
Quando, por razões externas (aumento do peso corporal, ação dos calçados, hiperuso) ou por razões internas (presença de irregularidades ósseas congênitas ou adquiridas, atrofia dos coxins gordurosos protetores como na diabetes e na artrite reumatóide), ocorre o aumento da pressão, acelera-se a formação de placas queratinizadas (calosidades) que recobrem a região comprometida.
As células mais profundas desta camada vão sofrendo um processo de degeneração nuclear e, à medida que se superficializam, perdem o núcleo para se transformar em simples placas de queratina. Este processo, diretamente relacionado com a hipóxia celular e com a pressão que elas recebem, tende a se intensificar e acelerar quando se encontram sob regime de hiperpressão, formando as hiperqueratoses (calosidades).
Quando a pressão se distribui difusamente, surgem os "endurecimentos" regionais; quando a pressão é exercida em pontos específicos, surgem os calos.
Em pés normais não existem calosidades!
Como os calos resultam de hiperpressões atuando sobre regiões ou estruturas específicas, o tratamento lógico é a suspensão da causa determinante destas pressões.
Há, contudo situações em que este objetivo depende de outras variáveis mais difíceis de controlar ou então fazem parte de defeito ou doença de natureza definitiva. Nestas circunstâncias, devemos estar munidos de recursos para minorar o sofrimento do paciente, reconduzindo-o, se possível, às suas atividades normais.
Uma análise criteriosa da região atingida pelo calo, tentando-se estabelecer em que período de evolução ele se encontra, reconhecer o agente ou agentes da pressão, detectar deformidades locais ou à distância que podem estar produzindo um uso inadequado dos dedos ou do pé como um todo, combinando-se às informações referentes ao quadro clínico geral de cada indivíduo (especialmente as condições circulatórias e tróficas das extremidades), nos conduzem à melhor abordagem para cada caso.
O uso de recursos ortésicos (calçados com câmaras anteriores amplas, calçados de material macio, palmilhas de descarga, palmilhas monobloco para a redistribuição de cargas, espaçadores digitais, acolchoamentos digitais, barras antecapitais e retrocapitais, pelotes retrocapitais, solas covexas e de material viscoelástico, lâminas e calços de silicone, etc...) é bastante útil e deve sempre preceder qualquer indicação de tratamento cirúrgico. Vale lembrar que a adequação de um calçado ou palmilha é fruto de uma constante troca de informações entre o doente, o médico e o técnico. Não existem fórmulas mágicas ou pré-concebidas. Cada caso deve ser trabalhado isoladamente e servirá como ensinamento e experiência para casos semelhantes futuros.
A utilização de recursos químicos (ácido salicílico, ácido acético e resorcina) para o debridamento das hiperqueratoses deve ser realizado com cuidado e por profissional habilitado. Deixar que o paciente se encarregue da auto aplicação dos queratolíticos pode ter efeitos desastrosos sobre a pele normal que circunda o calo.
A higiene da lesão com recursos físicos (abrasão), quando realizada por pessoa treinada, traz grande alívio, mesmo que temporário, e é um importante recurso para a manutenção do paciente enquanto outras medidas não podem ser adotadas.
A filosofia do tratamento definitivo dos calos nos pés baseia-se na correção das deformidades e dos desvios responsáveis pela hiperpressão. Operações sobre os calos, além de inúteis, dolorosas e perigosas, denotam desconhecimento da etiopatogenia e fisiopatologia destas lesões.
Quando decorrem de deformidades em garra dos dedos, a técnica cirúrgica escolhida dependerá de sua flexibilidade ou redutibilidade.
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calo
Na dermatologia, um calo é uma área dura de pele que se tornou grossa e rígida como uma resposta a repetidos contatos e pressões. Na botânica, o termo também é utilizado com uma condição de rigidez em superfícies de plantas ou folhas. Já que o contato repetido é necessário para a existência do calo, o local mais comum para ocorrência é nas mãos e pés. Os calos geralmente não são nocivos, mas podem ser a fonte de outros problemas, como a infecção. Sapatos apertados podem freqüentemente causar calos nos pés. Músicos que tocam instrumentos de cordas desenvolvem calos nos seus dedos devido ao contato com as cordas, mas estes calos são muito desejáveis pelos músicos, já que eles ajudam a aliviar a dor da tensão das cordas. O mesmo acontece com fisiculturistas, que desenvolvem calos nas palmas de suas mãos, aliviando a pressão contra elas dos halteres.
[editar] Tratamento
Os calos ou calosidades apresentam três formas clínicas distintas: helomas, tilomas e hiperqueratoses.
Dependendo das suas características e da forma como são tratados, podem ou não deixar alterações cutâneas visíveis e sintomáticas, mas de uma forma geral é possível eliminá-los de forma a que a pele adquira o seu aspecto e integridade normais.
É importante perceber que os calos surgem em zonas de maior pressão e/ou fricção e são um mecanismo natural de defesa da própria pele em resposta a estas alterações.
Desta forma só é possível tratar definitivamente um calo ou calosidade se for tratada a alteração que o origina, seja ela externa, como o calçado inadequado, ou interna, como uma alteração estrutural do pé.
Em qualquer uma das situações a intervenção de um podologista é necessária uma vez que, para além da eliminação do calo ou calosidade, pode previnir o aparecimento da mesma através da confecção de ortóteses digitais (normalmente de silicone) e ortóteses plantares (vulgarmente denominadas de 'palmilhas'), que são os tratamentos mais indicados para evitar o reaparecimento destas patologias e tratá-las de forma definitiva.
Contudo, existem cremes queratolíticos e emolientes que ajudam a reequilibrar a pele podem ser usados em formas simples de calosidades ou como coadjuvantes de outros tratamentos em formas clínicas mais complexas.
[editar] Ver também
Tenho mtos deles.... mas depois que comecei a usar estes apoios: http://www.shopfisio.com.br/pesquisa?t=ortho+pauhe...
Nunca mais tive dores.
Comprei no site da Shopfisio mesmo.
Recomendo!
Tecnicamente, são bolhas que dão nos pés quando andamos com sandálias ou sapatos fechados de plástico.
A calosidade é uma reação cutânea desenvolvida como resposta a um estímulo de pressão local. Varia quanto ao tamanho, quanto à resistência e localização, no entanto, é sempre devida ao mesmo motivo - a hiperpressão.
Quando, por razões externas (aumento do peso corporal, ação dos calçados, hiperuso) ou por razões internas (presença de irregularidades ósseas congênitas ou adquiridas, atrofia dos coxins gordurosos protetores como na diabetes e na artrite reumatóide), ocorre o aumento da pressão, acelera-se a formação de placas queratinizadas (calosidades) que recobrem a região comprometida.
As células mais profundas desta camada vão sofrendo um processo de degeneração nuclear e, à medida que se superficializam, perdem o núcleo para se transformar em simples placas de queratina. Este processo, diretamente relacionado com a hipóxia celular e com a pressão que elas recebem, tende a se intensificar e acelerar quando se encontram sob regime de hiperpressão, formando as hiperqueratoses (calosidades).
Quando a pressão se distribui difusamente, surgem os "endurecimentos" regionais; quando a pressão é exercida em pontos específicos, surgem os calos.
Em pés normais não existem calosidades!
Como os calos resultam de hiperpressões atuando sobre regiões ou estruturas específicas, o tratamento lógico é a suspensão da causa determinante destas pressões.
Há, contudo situações em que este objetivo depende de outras variáveis mais difíceis de controlar ou então fazem parte de defeito ou doença de natureza definitiva. Nestas circunstâncias, devemos estar munidos de recursos para minorar o sofrimento do paciente, reconduzindo-o, se possível, às suas atividades normais.
Uma análise criteriosa da região atingida pelo calo, tentando-se estabelecer em que período de evolução ele se encontra, reconhecer o agente ou agentes da pressão, detectar deformidades locais ou à distância que podem estar produzindo um uso inadequado dos dedos ou do pé como um todo, combinando-se às informações referentes ao quadro clínico geral de cada indivíduo (especialmente as condições circulatórias e tróficas das extremidades), nos conduzem à melhor abordagem para cada caso.
O uso de recursos ortésicos (calçados com câmaras anteriores amplas, calçados de material macio, palmilhas de descarga, palmilhas monobloco para a redistribuição de cargas, espaçadores digitais, acolchoamentos digitais, barras antecapitais e retrocapitais, pelotes retrocapitais, solas covexas e de material viscoelástico, lâminas e calços de silicone, etc...) é bastante útil e deve sempre preceder qualquer indicação de tratamento cirúrgico. Vale lembrar que a adequação de um calçado ou palmilha é fruto de uma constante troca de informações entre o doente, o médico e o técnico. Não existem fórmulas mágicas ou pré-concebidas. Cada caso deve ser trabalhado isoladamente e servirá como ensinamento e experiência para casos semelhantes futuros.
A utilização de recursos químicos (ácido salicílico, ácido acético e resorcina) para o debridamento das hiperqueratoses deve ser realizado com cuidado e por profissional habilitado. Deixar que o paciente se encarregue da auto aplicação dos queratolíticos pode ter efeitos desastrosos sobre a pele normal que circunda o calo.
A higiene da lesão com recursos físicos (abrasão), quando realizada por pessoa treinada, traz grande alívio, mesmo que temporário, e é um importante recurso para a manutenção do paciente enquanto outras medidas não podem ser adotadas.
A filosofia do tratamento definitivo dos calos nos pés baseia-se na correção das deformidades e dos desvios responsáveis pela hiperpressão. Operações sobre os calos, além de inúteis, dolorosas e perigosas, denotam desconhecimento da etiopatogenia e fisiopatologia destas lesões.
Quando decorrem de deformidades em garra dos dedos, a técnica cirúrgica escolhida dependerá de sua flexibilidade ou redutibilidade.
tbm ou quando seguramos peso nas mão fica calo tbm
bolhas nos pés...