Como funciona e como é a rotina de trabalho em minas de carvão?

Preciso saber de todos os detalhes sobre como é a rotina de trabalho de mineradores, ou qualquer tipo de trabalho em subsolo, por favor, agradeço sua ajuda.

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  • O TRABALHO NA MINA

    São dez mil trabalhadores em minas subterrâneas no Brasil, 5.146 atuando na extração de carvão, dos quais 4.154 somente em Santa Catarina. Enfrentam um dos trabalhos mais perigosos do mundo: a extração de minerais no subsolo. Nas minas de carvão do estado, eles descem em gaiolas, elevadores que levam os mineiros até 150metros, podendo descer a 370 metros de profundidade. Eles se aposentam com 15 anos de profissão e ganham entre R$ 1.200 e R$ 2.400. São em sua maioria jovens parentes de mineiros. A atividade centenária na região espalha-se por seis cidades unidas pelo carvão: Criciúma, LauroMuller, Barro Branco, Siderópolis, Forquilhinha e Treviso. Desde maio de 2008,houve 12 mortes na região e dois trabalhadores ficaram inválidos. São 11 minas de carvão em Santa Catarina. A Mina 3, da Cooperativa de Extração de Carvão Mineral dos Trabalhadores de Criciúma (Cooperminas), está a 100 metros deprofundidade, no município de Forquilhinha. Já avançou 4,5 quilômetros por debaixoda terra, extraindo o mineral, em paralelo à superfície. São 700 mineiros trabalhando 24 horas. Há normas que determinam as condições de segurança no trabalho nas minas. A poeira constante que anuviava o ambiente foi praticamente eliminada, com a umidificação da mina. Os furadores de teto que eram carregados pelos mineiros ficam agora presos ao chão. A ventilação melhor fez cair a temperatura no subsolo.

    DOENÇAS E ACIDENTES

    Em 1984, uma explosão provocada por gás metano, na mina Santana, em Urussanga, Santa Catarina, matou 31 mineiros de uma só vez, no maior acidente registrado na região.

    Enquanto o mundo ainda comemora o resgate dos 33 mineiros chilenos, que ficaram presos a 750metros de profundidade, no Brasil os trabalhadores nas 11 minas de carvão em Santa Catarina choram os seus mortos a conta-gotas na região. Foram 12 mortes desde maio de 2008. A última aconteceu há apenas dois meses, e mais dois mineiros ficaram inválidos. A cada dois meses, um trabalhador perdeu a vida nas minas subterrâneas, num dos trabalhos mais perigosos do mundo.Os acidentes fatais tinham parado de assombrar a rotina dos 4.154 mineiros das cidades deCriciúma, Lauro Muller, Barro Branco, Siderópolis, Forquilhinha e Treviso, em Santa Catarina.Entre 2003 e 2007, um trabalhador morreu. A situação começou a piorar emmaio de 2008, com aexplosão de metano na mina 3G, da Carbonífera Catarinense, onde dois mineiros morreram.Segundo Ricardo Peçanha, superintendente doDepartamento Nacional de Produção Mineral(DNPM) em Santa Catarina, ligado ao Ministério de Minas e Energia, a Carbonífera Metropolitana,com 800 funcionários, concentra a maior parte dos acidentes fatais: desde maio de 2008,aconteceram lá seis das 12 mortes e um trabalhador ficou inválido. 

    .A história das cidades da região carbonífera de Santa Catarina se confunde com a atividade centenária, que atrai trabalhadores geração após geração e explica tanto o desenvolvimento econômico como a degradação ambiental e a insegurança no trabalho. Os salários costumam ser melhores e a aposentadoria ocorre após 15 anos, o que atrai os homens da região. Ao que tudo indica, a inexistência de uma simples escada de emergência acabou retardando o resgate dos trabalhadores no local do desabamento no Chile. É obrigatório que toda mina tenha mais de um acesso, justamente para haver alternativa em caso de acidentes.

    http://pt.scribd.com/doc/57476151/MINEIROS-EMBARCA...

  • nem quera saber se vc trabalhase numa mina ia sentir dificuldade de respirar cansaço ect...

    Meu avo trabalhava numa mina e morreu numa explossao;(

  • é bem fodha kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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