Todos que se diziam patriotas indentificaram-se com a proposta fascista.O fascismo era um sistema de governo totalitário, predominante, algo bem diverso do que os ideólogos da anarquia imaginavam, no qual haveria supremacia dos homens e não do ordenamento ou do Estado. Exatamente contra aquela situação militariam os anarquistas... O fascismo estava presente, predominante ou não, em vários Estados, e as sociedades de várias nações apresentavam parcelas consideráveis que apoiavam as ideologias fascistas no todo ou em alguns itens. Inclusive na “maior democracia do mundo”.Além das receitas para a vida de um cidadão comum, a organização integralista possuía um molde que serviria para a administração política de um estado, se fosse o caso, algo bem parecido com o que ocorreu com os partidos fascista e nazista na Itália e na Alemanha. Havia milícias também. Era uma preparação para se chegar ao poder, algo que formalmente acabou não acontecendo. O Brasil quase entrou na Guerra “do lado errado”, mas não o fez. E aquela organização “extremista” não chegou à chefia do governo ou do Estado. Mas o seu ideário teve muita força e muito dele permanece no inconsciente coletivo. ideologias em voga aqui no Brasil, na década de 1930. Havia o integralismo e o ideário de Plínio Salgado. É possível encontrar nos sebos da capital paulista muitos exemplares perdidos de verdadeiras cartilhas de educação do brasileiro. Eram receitas no sentido de se formar um nacional exemplar. Tais livros “receituários” contêm orientações . Além das receitas para a vida de um cidadão comum, a organização integralista possuía um molde que serviria para a administração política de um estado, se fosse o caso, algo bem parecido com o que ocorreu com os partidos fascista e nazista na Itália e na Alemanha. Havia milícias também. Era uma preparação para se chegar ao poder, algo que formalmente acabou não acontecendo. . E aquela organização “extremista” não chegou à chefia do governo ou do Estado. Mas o seu ideário teve muita força e muito dele permanece no inconsciente coletivo.Ainda sobre o Brasil: quanto de Estado Novo e de receitas preconceituosas de Plínio Salgado não estão ainda presentes como vírus na nossa atmosfera? Por que temos que ter os escritos que estão na nossa bandeira? Os americanos têm algo escrito na sua bandeira? Os franceses, conterrâneos de Comte, possuem algo escrito em sua bandeira?
O fascismo foi apoiado, tanto na Itália como na Alemanha (nacional socialismo), por numerosos setores da população. Entre eles se destacam os elementos da alta burguesia, industriais, empresários, financistas , descontentes com a anarquia econômica, polÃtica e social e que temiam a ameaça comunista. Para os empresários capitalistas o socialismo (que significava o fim da iniciativa privada) era uma ameaça muito maior do que o fascismo (que mantinha a propriedade privada).
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Todos que se diziam patriotas indentificaram-se com a proposta fascista.O fascismo era um sistema de governo totalitário, predominante, algo bem diverso do que os ideólogos da anarquia imaginavam, no qual haveria supremacia dos homens e não do ordenamento ou do Estado. Exatamente contra aquela situação militariam os anarquistas... O fascismo estava presente, predominante ou não, em vários Estados, e as sociedades de várias nações apresentavam parcelas consideráveis que apoiavam as ideologias fascistas no todo ou em alguns itens. Inclusive na “maior democracia do mundo”.Além das receitas para a vida de um cidadão comum, a organização integralista possuía um molde que serviria para a administração política de um estado, se fosse o caso, algo bem parecido com o que ocorreu com os partidos fascista e nazista na Itália e na Alemanha. Havia milícias também. Era uma preparação para se chegar ao poder, algo que formalmente acabou não acontecendo. O Brasil quase entrou na Guerra “do lado errado”, mas não o fez. E aquela organização “extremista” não chegou à chefia do governo ou do Estado. Mas o seu ideário teve muita força e muito dele permanece no inconsciente coletivo. ideologias em voga aqui no Brasil, na década de 1930. Havia o integralismo e o ideário de Plínio Salgado. É possível encontrar nos sebos da capital paulista muitos exemplares perdidos de verdadeiras cartilhas de educação do brasileiro. Eram receitas no sentido de se formar um nacional exemplar. Tais livros “receituários” contêm orientações . Além das receitas para a vida de um cidadão comum, a organização integralista possuía um molde que serviria para a administração política de um estado, se fosse o caso, algo bem parecido com o que ocorreu com os partidos fascista e nazista na Itália e na Alemanha. Havia milícias também. Era uma preparação para se chegar ao poder, algo que formalmente acabou não acontecendo. . E aquela organização “extremista” não chegou à chefia do governo ou do Estado. Mas o seu ideário teve muita força e muito dele permanece no inconsciente coletivo.Ainda sobre o Brasil: quanto de Estado Novo e de receitas preconceituosas de Plínio Salgado não estão ainda presentes como vírus na nossa atmosfera? Por que temos que ter os escritos que estão na nossa bandeira? Os americanos têm algo escrito na sua bandeira? Os franceses, conterrâneos de Comte, possuem algo escrito em sua bandeira?
O fascismo foi apoiado, tanto na Itália como na Alemanha (nacional socialismo), por numerosos setores da população. Entre eles se destacam os elementos da alta burguesia, industriais, empresários, financistas , descontentes com a anarquia econômica, polÃtica e social e que temiam a ameaça comunista. Para os empresários capitalistas o socialismo (que significava o fim da iniciativa privada) era uma ameaça muito maior do que o fascismo (que mantinha a propriedade privada).