Primeiro, o campo magnético médio do Sol não é intenso por igual. O campo médio na superfície do Sol é cerca de 1 gauss - cerca do dobro do campo magnético médio na superfície da Terra. Nos polos o campo chega a cerca de 50 gauss. Contudo, nas manchas solares o campo pode realmente ser muito intenso, atingindo 1000-4000 gauss. Se afastando do Sol, o campo magnético diminui rapidamente (embora não tão rapidamente quanto seria esperado de um campo dipolar). Contudo, podemos encontrar campos magnéticos muito mais intensos na própria Terra, como em imãs de neodímio (que chegam a cerca de 15000 gauss).
Segundo, o comportamento magnético dos materiais é um fenômeno complexo. Uma barra metálica nas proximidades do Sol não seria puxada. Pois temos que:
a) Nem todos metais são ferromagnéticos, se comportando que nem ferro - na verdade, são poucos os materiais ferromagnéticos. Materiais ferromagnéticos, a grosso modo, são aqueles que podem possuir uma magnetização permanente. O imã de geladeira é feito de um composto ferromagnético, por exemplo. Materiais ferromagnéticos geralmente possuem respostas muito fortes a campos magnéticos externos - esse é o efeito que faz o ferro desmagnetizado grudar num imã, por exemplo. Ocorre que muitos metais são para ou diamagnéticos, apresentando respostas fracas a campos magnéticos externos. Cobre, por exemplo, é diamagnético, enquanto o alumínio é paramagnético.
b) Ferromagnetismo depende da temperatura. Após uma certa temperatura (chamada temperatura de Curie), os materiais perdem suas características ferromagnéticas, se comportando como se fossem paramagnéticos. Ocorre que a temperatura na superfície solar ou na coroa solar é muito alta - na superfície é cerca de 6000 K enquanto que na coroa atinge quase 10^7 K - mesmo a temperatura mínima nas proximidades do Sol é superior a temperatura de Curie de todos materiais ferromagnéticos - ou à sua temperatura de fusão ou de ebulição. Então, uma barra de metal nem seria uma "barra" sob essas condições.
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Não.
Primeiro, o campo magnético médio do Sol não é intenso por igual. O campo médio na superfície do Sol é cerca de 1 gauss - cerca do dobro do campo magnético médio na superfície da Terra. Nos polos o campo chega a cerca de 50 gauss. Contudo, nas manchas solares o campo pode realmente ser muito intenso, atingindo 1000-4000 gauss. Se afastando do Sol, o campo magnético diminui rapidamente (embora não tão rapidamente quanto seria esperado de um campo dipolar). Contudo, podemos encontrar campos magnéticos muito mais intensos na própria Terra, como em imãs de neodímio (que chegam a cerca de 15000 gauss).
Segundo, o comportamento magnético dos materiais é um fenômeno complexo. Uma barra metálica nas proximidades do Sol não seria puxada. Pois temos que:
a) Nem todos metais são ferromagnéticos, se comportando que nem ferro - na verdade, são poucos os materiais ferromagnéticos. Materiais ferromagnéticos, a grosso modo, são aqueles que podem possuir uma magnetização permanente. O imã de geladeira é feito de um composto ferromagnético, por exemplo. Materiais ferromagnéticos geralmente possuem respostas muito fortes a campos magnéticos externos - esse é o efeito que faz o ferro desmagnetizado grudar num imã, por exemplo. Ocorre que muitos metais são para ou diamagnéticos, apresentando respostas fracas a campos magnéticos externos. Cobre, por exemplo, é diamagnético, enquanto o alumínio é paramagnético.
b) Ferromagnetismo depende da temperatura. Após uma certa temperatura (chamada temperatura de Curie), os materiais perdem suas características ferromagnéticas, se comportando como se fossem paramagnéticos. Ocorre que a temperatura na superfície solar ou na coroa solar é muito alta - na superfície é cerca de 6000 K enquanto que na coroa atinge quase 10^7 K - mesmo a temperatura mínima nas proximidades do Sol é superior a temperatura de Curie de todos materiais ferromagnéticos - ou à sua temperatura de fusão ou de ebulição. Então, uma barra de metal nem seria uma "barra" sob essas condições.
Não. Se fosse assim, os planetas que possuem núcleos metálicos, como a Terra, já teriam caÃdo no Sol.
Há duas coisas que reduzem a força magnética de algo: a temperatura e a distância.
O Sol está a 150 milhões de Km de nós e a uma temperatura de 5.500 ºC na supérfÃcie.
Júpiter, por exemplo, tem muito menos massa que o Sol mas é muito mais frio (-108º C em média) tem um campo magnético maior que o Sol.
O força que faz o Sol puxar qualquer outro objeto para ele, e muito mais forte que a força magnética, é a força gravitacional, mas ela também depende da distância e da velocidade em que está o objeto por ele afetado.
Sim, ele tem um forte campo eletromagnético, mais forte que o da própria terra, alem dele ser muito caótico.
Mas não sei se chega ao ponto de puxar metais pelo eletromagnetismo, creio que sua gravidade é mais forte.
ImpossÃvel, ter um magnetismo tão forte assim, (quanto o descrito no filme) bom filme é filme...
deve ter sim mas pouco, porque se fosse forte, tudo que era de metal já estava colado ao sol :O
Eu acho impossÃvel,porque só existe campo magnético em volta de cargas em movimento e em volta de imãs.
Não contavam com a minha astúcia!