DINÂMICA DE COMÉRCIO NO MAR MEDITERRÂNEO NO SEC. XI & XV!?

Olá galera estou com uma enomer dificuldade, para encontrar algo sobre esse assunto, tenho que reunir arquivos para montar uma apresentação do curso de Economia.

agradeço a todos que me ajudarem, melhor resposta 10 pontos

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  • AS ROTAS MARÍTIMAS ( O MEDITERRÂNEO )

    Em 711, os muçulmanos, vindos da África, conquistaram a Península Ibérica, a Sicília, a Córsega e a Ardenha, "fechando" o mar Mediterrâneo à navegação e ao comércio europeus. Ao norte, no século IX, os normandos também se lançaram à conquista da Europa. Conquistaram a Bretanha e o noroeste da França. Penetraram no continente europeu através de seus reios, saqueando suas cidades. A leste, os magiares, cavaleiros nômades provenientes das estepes euro-asiáticas, invadiram a Europa Oriental.

    Isolada dos outros continentes, a Europa fragmentou-se internamente. Os constantes ataques e saques criaram uma insegurança geral. As vias de comunicação ficaram bloqueadas. As últimas invasões amadureceram as condições para o pleno estabelecimento do sistema feudal.

    O comércio regrediu ao nível de troca direta. A economia agrarizou-se plenamente. As cidades despovoaram-se, completando o processo de ruralização da sociedade. O poder político se descentralizou em uma multiplicidade de poderes localizados e particularistas. O feudalismo se estabeleceu em sua plenitude

    A partir do século XI, o comércio internacional, através do mar Mediterrâneo, deixou de ser monopólio dos árabes, pois, aos poucos, foi sendo conquistado pelo burgueses das cidades italianas de Veneza, Gênova, Pisa, Analfi e da Secília.

    As caravanas que percorriam os caminhos da Ásia, trazendo as mercadorias orientais até o Mar Mediterrâneo, continuaram sendo controlado por mercadores árabes.

    Graças a sua posição estratégica entre o Oriente e o Ocidente, Veneza tornou – se a primeira potência marítima do Mediterrâneo. Através do porto de Bizâncio, os venezianos compravam porcelanas e seda, perfumes e algodão, especiarias ( sal, pimenta, cravo, noz – moscada e etc. ).

    Genova era a segunda força marítima do Mediterrâneo. Seu império concorria com Veneza no Oriente e no Ocidente.

    Impulsionados pelo espírito de lucro, os comerciantes italianos estabeleceram relações comerciais com os muçulmanos, o desejo de obter lucros em seus negócios estava acima de tudo, por isso, levava em consideração as ameaças de excomunhão feitas pelo Papa, que condenava as atividades lucrativas.

    AS ROTAS TERRESTRES

    A partir do século XII, a mais importante rota terrestre no Ocidente era a que ligava o norte da Itália a Flandres. Essa rota estava ligada a várias outras, completando assim a circulação de mercadorias entre os três pólos comerciais da época: Constantinopla, cidades italianas e Flandres.

    Esse conjunto de vias era chamada de rota da Champagne, pois era nessa região da França, a meio caminhos entre a Itália e a Provença de uma lado, Flandres e Alemanha de outro, que realizavam as principais feiras comerciais da época.

    Havia também rotas terrestres e marítimas que ligavam a Espanha e a Inglaterra com a Champagne.

    AS FEIRAS

    Na alta Idade Média, já existiam feiras e mercados, mais nesse período, as feiras e os mercados estavam em suas proximidades, pois, restringiam – se a trocas de produtos de primeira necessidade.

    Após o século XI, as feiras adquiriram um caráter internacional, geralmente elas se situavam no cruzamento de duas estradas importantes, ponto de encontro de comerciantes das mais diversas localidades.

    Nas feiras comercializavam – se tecidos e fios para tecer, couros e peles, gado, peixes, trigos, sal, açúcar, especiarias e drogas medicinais.

    As feiras mais importantes da Europa se realizavam na região de Champagne, onde quatro pequenas cidades se sucediam nessa função durante o ano

    God bless you

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