[Veg(etari)anos:] Trecho de livro: estas informações estão certas?
Tenho um livro que dá essas informações:
Viriato buscou desmontar o mito da explosão da população de animais numa hipotética realidade de abolição da pecuária:
– Diz-se muito que, se o mundo inteiro virasse vegetariano, a população de animais “de corte” iria explodir e causar graves desequilíbrios ambientais. Uma compreensão ecológica lúcida vai perceber que isso nunca vai acontecer. Isso porque o vegetarianismo jamais vai conquistar uma parcela majoritária da população de forma instantânea ou em questão de pouco tempo. Jamais. O processo de conscientização é bem gradual e, admitamos, um tanto lento. Esse crescimento da adesão ao vegetarianismo completo vai diminuir aos poucos a demanda por animais a serem explorados, e essa queda de demanda vai forçar não um aumento, mas um progressivo decréscimo zoodemográfico, já que os pecuaristas terão que diminuir a indução à reprodução animal. Com o aumento gradual da população vegetariana versus a queda da população animal refém da pecuária, idealmente chegaria uma época em que, com a pecuária entrando em falência, a população liberta seria pequena, já que, como falei agora, a reprodução em massa de animais pararia de ser induzida, e não haveria grandes riscos de desequilíbrio ambiental, menos ainda se houvesse depois desse colapso pecuário uma política de esterilização de gados e granjeiros.
Antonino mostrou a preocupação dos defensores animais com o emprego de pescadores, vaqueiros, açougueiros e outros dependentes da exploração de animais e comércio de produtos derivados deles:
– Muitos tendentes a vegetarianos vão se perguntar preocupados: e os pescadores, vaqueiros, açougueiros, gente que depende de animais mortos para obter sustento? Como vão se virar? Viriato falou que o crescimento do vegetarianismo é uma tendência gradual e lenta. Acrescento que, numa previsão realista, vai ser lenta o suficiente para que o desencorajamento à pescaria, ao açougue, à atividade de vaqueiro e a outros empregos se dê ao longo de várias gerações, não nesta geração logo, nas décadas mais próximas. Ao contrário da robotização industrial que vem desempregando pessoas num prazo relativamente curto desde o seu advento, a vegetarianização da sociedade, sendo muito mais lenta, não ameaça jogar os milhões de pescadores e vaqueiros do mundo no desemprego daqui a pouco tempo. As próximas gerações, deparando-se com a gradual diminuição das perspectivas das atividades pesco-pecuárias, precisarão se esforçar para prover empregos, com mais calma do que aqueles que hoje lidam com a problemática de re-empregar a crescente massa que vai para a rua por causa da robotização das linhas industriais de montagem.
Alguém pode dizer se está certo ou tem alguma falha? Se tem falha, por favor diga qual é.
Update:@ Potranto: O que seriam então informações não-fanáticas? Você diria algo melhor e mais correto?
Comments
Eu sou vegetariana há mais de 18 anos, e acho que o texto está muito bem elucidado, pois não haverá desemprego em massa, pois não é assim, de uma hora para outra, que as pessoas se conscientizam a deixarem de consumir animais. O processo é gradual, e certamente haverá uma modificação, também gradual, daqueles que exploram a vida animal para comercialização.
Eu gostaria de viver num planeta vegetariano, onde não houvesse o peso na consciência de carregar a morte de seres de Deus, tanto quanto nós.
Abraços fraternos.
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Complementando: meu ideal é conseguir ser vegana.
Esse texto não tem nada de "fanático". à simplesmente a mais pura verdade. Acredito que não tenha falhas.
me parece que você quer fazer uma tese sobre o exodo dos onivoros para o vegetarianismo.
primeiro acredito que gradativamente o ser humano entenderá que as doenças mais graves no ser humano são de origem na proteÃna animal, principalmente, como veÃculo transportador de parasitas, virus e demais doenças drásticas para o ser humano.
desse modo não haverá nenhuma crise mercadologica nem alimentar e nem muito menos de relação de trabalho, para os exploradores da vida animal.
acredito sim, que além de garantir o sustento das pessoas envolvidas nesta exploração execrável, quero sustentar a saúde dos meus e dos que acreditam que há outras tarefas importantes no mundo para todo mundo.
não devemos no justificar por isso ou por aquilo.
assuma sua condição e viva a sua vida feliz...mas deixe os outros felizes também.
animal, vegetal mineral ...o que importa?
o que importa é fazer o bem
O mundo esta caminhando para o vegetarianismo gradualmente e também deverá diminuir a crueldade com os animais, como as brigas de cães, galos, etc. Ainda bem que cada qual é responsável apenas por si.
Caro
Ao preço atual da carne vermelha é fácil prever que teremos cada vez mais ovo-lateo-vegetarianos, que mesmo sem preocupar-se muito com o abate de animais, acabará deixando a carne por absoluta impossibilidade de adquiri-la!
Desta forma a classe pobre, passará a ter mais saúde que a classe rica enfastiada de file minhom e proeminentes barrigas adquiridas
em churrascarias e afins.
Mas a produção com certeza será ajustada aos niveis de consumo existentes, levando em conta tambem o mercado de exportação.
Saudações,
RoberTo.
Ele naum usou metodologia cientÃfica. Foi tendencionista.
Um amontoado de bobagens ditas por um fanático. Isso não conta.