Puxar o saco de Deus responde a uma necessidade humana. É parecido com o que eu chamo de "ter sempre uma saia para puxar e um dedo para chupar". Está ligado a uma postura, parece, infantil: a humanidade eternamente criança.
Quando a vamos crescer? Quando aprenderemos que não podemos contar com o Pai quando o mundo a nossa volta está desabando?
Quando muito crianças temos em nossos pais nossa maior confiança. O mundo pode estar desabando ao redor de uma inocente criança, mas se ela estiver perto de sua mãe ou pai está se sentindo segura.
Com o tempo, entendi que esta postura infantil responde à uma necessidade que não acaba na infância, mas nos acompanha por toda vida. A necessidade de termos sempre uma saia para puxar enquanto chupamos o dedo polegar. Quando deixamos o estado juvenil e a natureza e cultura tira os pais de cena, nós nos apegamos a outro "pai" (deus), que assumirá as funções de nossos pais biólogicos em nosso estado bem pueril: alguém com quem podemos contar sempre, alguém que nos transmite confiança e nos dá o que necessitamos de forma tão cômoda que nem sequer temos a curiosidade de saber de onde veio, como ele conseguiu. A criança sente fome e quer comer. Nunca passa pela sua cabeça que o pai não irá atendê-la quando lhe pedir. Quando finalmente isto ocorre, ela chora e quer comer de qualquer jeito, tenha comida ou não. Come até se fartar, sem saber de onde veio e depois vai brincar e retorna só mais tarde para a próxima refeição: o pai como fonte inesgotável para suprir suas necessidades. Nós, adultos, vemos Deus de forma diferente? Não. É por isso que essa Pai tem absolutamente toda e qualquer habilidade. Para nos atender sempre, e em tudo, e da melhor forma possível.
Que criança na primeira infância não vê em seu pai ou mãe as melhores e mais perfeitas pessoas do mundo? Ela projeta no pai (ou mãe) seu ideal de pessoa; seus heróis, mesmo sendo dentro dos limites que permitem seu desenvolvimento. O que fazemos com Deus? Por acaso não projetamos na figura da paternidade divina o que nós temos de melhor em nossa natureza humana e aquilo à qual ansiamos? Sim: Deus é eterno amor, é bondoso, é fiel, tem sabedoria plena, sabe todas as coisas, não conhece o sofrimento; em suma, é uma projeção de todo o nosso ideal, de nossos sonhos e fantasias. Colocamos na figura de nosso pai divino o homem que tanto queremos ser.
Deus, concebido dessa forma, está de pé somente porque ainda somos demasiadamente infantes. Quando a humanidade madurecer e perceber que nem sempre temos comida na mesa, que não existem fontes inesgotáveis, então tomará as medidas necessárias para que o mundo a sua volta não desabe, pois saberá que a solução para isso não é correr para o colo do Pai...
Quando a responsabilidade dos outros passa a ser nossa, as coisas mudam e passamos a vê-las sob outra perspectiva...
Se eu fosse Deus, seria humilde e não daria tratamento especial aos bajuladores; mas também seria tolerante com eles, porque, se eu fosse Deus, amaria todas as pessoas incondicionalmente.
pow to comendo ai vou e leio isso. muito engraçada essa pergunta boa msm. vamos esperar um pouco, talvez depois ecu fale como q vai esse jantar na privada. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Se Deus existisse, a primeira coisa que NÃO seria preciso fazer é esse ritual de gritos e caras e bocas que algumas religões têm como culto. Para que isso, se dizem que ele é oniciente como eles dizem? E se ele é onipresente, entao por que as pessoas precisam se reunir numa igreja cheia de para raios e cruzes e corais e alto falantes? Não tem lógica.
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Puxar o saco de Deus responde a uma necessidade humana. É parecido com o que eu chamo de "ter sempre uma saia para puxar e um dedo para chupar". Está ligado a uma postura, parece, infantil: a humanidade eternamente criança.
Quando a vamos crescer? Quando aprenderemos que não podemos contar com o Pai quando o mundo a nossa volta está desabando?
Quando muito crianças temos em nossos pais nossa maior confiança. O mundo pode estar desabando ao redor de uma inocente criança, mas se ela estiver perto de sua mãe ou pai está se sentindo segura.
Com o tempo, entendi que esta postura infantil responde à uma necessidade que não acaba na infância, mas nos acompanha por toda vida. A necessidade de termos sempre uma saia para puxar enquanto chupamos o dedo polegar. Quando deixamos o estado juvenil e a natureza e cultura tira os pais de cena, nós nos apegamos a outro "pai" (deus), que assumirá as funções de nossos pais biólogicos em nosso estado bem pueril: alguém com quem podemos contar sempre, alguém que nos transmite confiança e nos dá o que necessitamos de forma tão cômoda que nem sequer temos a curiosidade de saber de onde veio, como ele conseguiu. A criança sente fome e quer comer. Nunca passa pela sua cabeça que o pai não irá atendê-la quando lhe pedir. Quando finalmente isto ocorre, ela chora e quer comer de qualquer jeito, tenha comida ou não. Come até se fartar, sem saber de onde veio e depois vai brincar e retorna só mais tarde para a próxima refeição: o pai como fonte inesgotável para suprir suas necessidades. Nós, adultos, vemos Deus de forma diferente? Não. É por isso que essa Pai tem absolutamente toda e qualquer habilidade. Para nos atender sempre, e em tudo, e da melhor forma possível.
Que criança na primeira infância não vê em seu pai ou mãe as melhores e mais perfeitas pessoas do mundo? Ela projeta no pai (ou mãe) seu ideal de pessoa; seus heróis, mesmo sendo dentro dos limites que permitem seu desenvolvimento. O que fazemos com Deus? Por acaso não projetamos na figura da paternidade divina o que nós temos de melhor em nossa natureza humana e aquilo à qual ansiamos? Sim: Deus é eterno amor, é bondoso, é fiel, tem sabedoria plena, sabe todas as coisas, não conhece o sofrimento; em suma, é uma projeção de todo o nosso ideal, de nossos sonhos e fantasias. Colocamos na figura de nosso pai divino o homem que tanto queremos ser.
Deus, concebido dessa forma, está de pé somente porque ainda somos demasiadamente infantes. Quando a humanidade madurecer e perceber que nem sempre temos comida na mesa, que não existem fontes inesgotáveis, então tomará as medidas necessárias para que o mundo a sua volta não desabe, pois saberá que a solução para isso não é correr para o colo do Pai...
Quando a responsabilidade dos outros passa a ser nossa, as coisas mudam e passamos a vê-las sob outra perspectiva...
Não, mas gostaria de ser adorado em espírito e em verdade, pois Deus é o criador de todas as coisas e merece toda honra, glória e majestade.
Dificil ser o que não existe! mas com certeza não gostaria!
Se eu fosse Deus, seria humilde e não daria tratamento especial aos bajuladores; mas também seria tolerante com eles, porque, se eu fosse Deus, amaria todas as pessoas incondicionalmente.
pow to comendo ai vou e leio isso. muito engraçada essa pergunta boa msm. vamos esperar um pouco, talvez depois ecu fale como q vai esse jantar na privada. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Se eu fosse Deus daria um único mandamento:
1- Faça o que quiser desde que isso não prejudique os outros, e não encha o meu saco, pois mesmo que eu seja um deus o meu saco não é balão!
Se Deus existisse, a primeira coisa que NÃO seria preciso fazer é esse ritual de gritos e caras e bocas que algumas religões têm como culto. Para que isso, se dizem que ele é oniciente como eles dizem? E se ele é onipresente, entao por que as pessoas precisam se reunir numa igreja cheia de para raios e cruzes e corais e alto falantes? Não tem lógica.
Não, puxar saco é coisa de interesseiro.
Não suporto puxa-sacos.... não mesmo..
Gosto de ser tratada com amizade e afeto verdadeiro mais nunca com segundas intenções....pois essa é a função do "carinho" do puxa-saco...
Detesto mesmo.... me irrita gente babando ovo, só porque você tem "algo" que lhe interessa...
Sem falar que é ridículo tal atitude....
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Mas em relação a religião vejo que muitos tem essa atitude de puxa- saquismo de forma descarada... esperando pela recompensa....
Amam seus próximos...mesmo querendo quebrar-lhe o pescoço, mas Deus gosta....
Fazem promessas....se arrastam....andam de joelhos....prometem..prometem, mas Deus vai recompensar....
Abraços!
Shaiya!
De forma alguma.
Todo "puxa saco" tem segundas intenções e é traiçoeiro, na primeira oportunidade que tiver ele lhe "passa a perna".
Por isso eu mandaria todos para a banda de lá.
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