CYMBALTA, EFEITOS COLATERAIS?
JÁ ESTOU TOMANDO O CYMBALTA AH DUAS SEMANAS, E AINDA SINTO ALGUNS EFEITOS COLATERAIS, TIPO: LEVE TONTURA, ENJÔOS, UMA SENSAÇÃO ESTRANHA NA CABEÇA, DE ANORMALIDADE, ISSO É NORMAL? QUANTO TEMPO LEVA ATE OS EFEITOS SUMIREM? TO AH DUAS SEMANAS TOMANDO O DE 30 mg AGORA VOU PASSAR PRO DE 60 mg. SERÁ Q OS EFEITOS VÃO AUMENTAR?
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Fábio, você está apenas iniciando sua Dependência e se continuar assim, será pela vida toda!
Os dois que responderam acima são dependentes de drogas lícitas (psiquiátricas) há muitos anos.
Existem pessoas que estando dependentes, não possuem mais esperanças de cura, pensam estarem vivendo normalmente, mas nem sabem mais avaliar o que é normal.
Você precisa, antes de mais nada, é saber a CAUSA de sua Depressão, pois nem sempre é sintoma de doença mental, e a grande maioria é por causas vivenciais.
E sendo sintoma de uma doença mental, jamais irá curar com remédios, pois terá que encontrar em TERAPIA a gravação traumática subconsciente e trazer para a mente analítica consciente para que não reaja mais, e isto seria a cura, aliás, feita todos os dias com tecnologia moderna de saúde mental.
O problema das drogas não estão apenas nos efeitos colaterais e dependências...
Pense nisto enquanto há tempo, procure compreender que Doenças Mentais não são do corpo, não são genéticas ou bioquímicas, mas são da MENTE, da Psique, do EU, da ALMA e remédios podem remediar os efeitos sobre o corpo, mas não poderiam curar.
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relate este problema para seu médico, ele poderá trocar o cymbalta por outro antidepressivo.
qto maior a dose, piores os efeitos negativos.
Demora 2 meses para passarem os efeitos colaterais.
Cymbalta - Será que o remédio cumpre tudo que promete?
Foi matéria de capa da revista Época e matéria de duas páginas na Veja, em 2004. Conhecida por Cymbalta, a droga, assim como outras da mesma família, age sobre a serotonina e a noradrenalina, neurotransmissores também envolvidos na enxaqueca. Ou seja, estamos diante mais um remédio que a enxaqueca vai acabar "emprestando" de outras especialidades.
O Cymbalta (duloxetina) é um antidepressivo. Pertence a uma classe de drogas conhecidas como duplos inibidores de recaptação. O que é isso? Os neurotransmissores são liberados por um neurônio e são captados por outro. Uma pequena quantidade de neurotransmissor é enviada de cada vez, de um neurônio para outro. Após o envio e recebimento dessa quantidade, o neurotransmissor que ficar "sobrando" no espaço entre um neurônio e o outro é absorvido pelo primeiro, aquele que o liberou. Esse processo recebe o nome de recaptação. Um inibidor da recaptação de um dado neurotransmissor impede esse processo, o que significa que sob a vigência do Cymbalta (duloxetina), certos neutrotransmissores são enviados em fluxo contínuo e sentido único, e não mais da forma natural, pulsátil e em "mão dupla". Os neurotransmissores afetados pelo cymbalta (duloxetina) são a serotonina e a noradrenalina. O termo duplo inibidor de recaptação refere-se a uma droga que afeta a recaptação de dois neurotransmissores ao invés de um.
O medicamento Cymbalta (duloxetina), não tem nada de novo em comparação a outros duplos inibidores de recaptação já existentes no mercado, como o Efexor (venlafaxina).
Os efeitos colaterais do Cymbalta (duloxetina) são comuns: náuseas, sonolência, cansaço/fadiga, fraqueza, ansiedade, agitação, febre, vertigens, insônia, pesadelos, boca seca, intestino preso, hipersensibilidade da pele à luz do sol, alterações do apetite e do peso, alterações no desejo sexual e dores de cabeça (sim, é isso mesmo! Dores de cabeça podem ocorrer em 13 a 20% dos usuários da droga). Efeitos colaterais menos comuns compreendem dificuldade para urinar, aumento da frequência urinária, visão embaçada, sudorese excessiva e batimentos cardíacos irregulares, sudorese excessiva, coceiras no corpo, ondas de calor, vômitos, anorexia, alterações do paladar, flatulência, disfunção erétil, dores musculares, visão embaçada, infecções respiratórias, tosse, acne, agressividade, queda de cabelos, reação anafilática, afta (estomatite aftosa), bloqueio de ramo cardíaco, insuficiência cardíaca congestiva, colite, aumento da pressão diastólica ("mínima"), visão dupla, desorientação, diverticulite, disartria, úlcera, gastrite, gengivite, glaucoma, alucinações, insuficiência hepática, esteatose hepática, hepatite, hepatomegalia, aumento das bilirrubinas, aumento dos níveis de colesterol, hiperglicemia, crise hipertensiva, hipotireoidismo, síndrome do intestino irritável, ceratoconjuntivite, icterícia, leucopenia (diminução dos glóbulos brancos), degeneração macular da retina, infarto do miocárdio, urgência miccional, flutuações de humor, espasmos musculares, queda de pressão arterial, descolamento de retina, convulsões, síndrome serotoninérgica, síndrome de Stevens-Johnson, suicídio, retenção urinária. O aparecimento e a intensidade dos efeitos colaterais varia de paciente para paciente.
Um efeito colateral importante e comum a quase todos os pacientes é sentido no bolso. As novas drogas antidepressivas são sempre caras.
A duloxetina (Cymbalta) interage negativamente com o álcool, o ácido acetil-salicílico (aspirina) (pode aumentar o efeito antiagregante plaquetário da mesma), calmantes, anticonvulsivantes e outros remédios depressores do sistema nervoso central (risco de aumento dos efeitos tóxicos destas drogas, quando tomadas em combinação com duloxetina), codeína (a duloxetina pode diminuir o efeito da codeína), medicamentos inibidores da monoaminooxidase (síndrome serotoninérgica, que pode ser letal), antiinflamatórios não esteróides (aumento do efeito antiagregante plaquetário destes, quando em combinação com a duloxetina), moduladores da serotonina (risco de síndrome serotoninérgica, potenciamente letal), sibutramina (síndrome serotoninérgica), tramadol (diminuição do efeito do tramadol pela duloxetina), antidepressivos tricíclicos (diminuição do metabolismo dos mesmos pela duloxetina), fitoterápicos como valeriana, erva-de-são-joão e kava-kava (aumento da depressão do sistema nervoso central quando em combinação com a duloxetina). A boca seca, possível efeito colateral da duloxetina (Cymbalta), pode resultar em mau hálito e uma série de problemas bucais e prejuízos da saúde dentária.
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