Sobre teorias da evolução pessoal no social.?

Li uma vez que uma pessoa só consegue seguir adiante e ver as coisas dando certo pra ela quando essa pessoa resolve seus problemas familiares, principalmente com os pais. Tipo, quem tem vergonha, esconde ou não fala nos pais nunca progride. Alguém sabe algo sobre isso? Não quero sermões religiosos, gostaria de uma resposta científica. Obrigada.

Comments

  • Pela descrição, provavelmente você tenha lido algo relacionado à psicanálise freudiana, que tem como pressuposto a ideia de que a manifestação de um caráter neurótico na vida adulta (entende-se por neurótico, em psicanálise, qualquer desordem no aparelho psíquico da segunda tópica freudiana: Id, Ego e Superego) tenha origem na infância, período em que o sujeito atravessa diversas fases do desenvolvimento psicossexual. As fases são: oral, anal, fálica, latência e genital. Cada fase há suas peculiaridades, mas de forma geral, o sujeito introjeta e projeta no mundo, se identifica com seus imagos parentais na fase edípica e se volta para a contemplação de si (narcisismo primário). A fixação em qualquer uma das fases, acarreta na manifestação de uma personalidade neurótica na vida adulta.

    Um exemplo meio clichê, mas válido: Sujeito que recebeu uma educação rígida por parte de seus pais e internalizou um Superego extremamente severo. Esse sujeito irá manifestar um caráter neurótico na vida adulta, onde o Superego irá se prevalecer em relação ao Id, transformando-o em um sujeito rígido e conservador. Em trabalho de análise, o analista irá fazer com que o sujeito retorne em direção à sua infância e "vivencie" novamente os conflitos de obediência versus rebeldia, que ele vivenciou na infância com seus pais. Daí vem a ideia de resolver "seus problemas familiares, principalmente com os pais", pois foram as relações estabelecidas com nossos pais, que fizeram quem somos hoje.

    Espero que tenha ajudado e bons estudos.

  • condições ambientais: as impostas (determinadas pelo ambiente), as selecionadas (parcialmente trabalhadas pelo indivíduo no sentido de que ele as selecionou, escolheu) e as criadas (condições ambientais criadas pelo indivíduo, ou seja, as oportunidades por ele criadas). Bandura ainda discorre sobre as ocorrências fortuitas e como os sujeitos podem atuar sobre elas e sobre os distúrbios sociais que o desengajamento da auto-regulação pode causar.

    Bandura continua o texto fazendo histórico sobre as dificuldades de aceitação que a sua teoria encontrou. Em seguida é feita a reflexão sobre os três tipos de agência considerados na teoria: a agência individual, delegada e coletiva, e o texto é concluído com uma reflexão sobre o processo de construção de teorias, processo esse longo e repleto de regressos. Bandura ressalta, no fim, que uma teoria não deve ser só explicativa, mas proporcionar alguma melhora social

  • Procure a ajuda em um Caps, o social interfere sim, no comportamento e emoções.

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