me ajudem por favor???
Preciso de uma explicaçao basica sobre o envolvimento do Libano na guerra arabe-israelense, os conflitos com a siria, e os parceiros politico- militares da rep. libanesa, por favor me ajudem???
Preciso de uma explicaçao basica sobre o envolvimento do Libano na guerra arabe-israelense, os conflitos com a siria, e os parceiros politico- militares da rep. libanesa, por favor me ajudem???
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O mundo está chocado pela tomada violenta da Faixa de Gaza pelo Hamas e os danos causados a qualquer esperança de paz ou estabilidade são reconhecidos por todos em geral. Mas a inércia do ocidente pode se tornar ainda mais responsável por uma segunda tomada extremista, bem mais séria, que está sendo planejada.
Desta vez a vítima seria o Líbano, e o perpetrador é o Hizbullah, apoiado pela Síria e pelo Irã.
Hoje, o Líbano é governado por uma coalizão sunita-cristã druza-muçulmana determinada a manter um Líbano moderado e independente. Esta parceria surgiu depois que a Síria assassinou Rafiq Hariri, o primeiro-ministro anterior, em fevereiro de 2005, vindo de um movimento de massa que exigiu e conseguiu com sucesso a retirada da Síria, depois de duas décadas, nas quais o Líbano foi ilegalmente colocado como um estado satélite por seu vizinho de porta mais próximo.
A Síria está determinada a acabar com este período de liberdade e é ajudada nesta tarefa por seu subordinado Hizbullah e muitos grupos menores, inclusive o Fatah al-Islã, junto com políticos pró-Síria. Quinze ataques terroristas maiores, principalmente tentativas de assassinato, e muitos outros menores aconteceram nos últimos dois anos, cometidos por agentes sírios. Particularmente, dois destes mataram membros do parlamento da coalizão, o primeiro cristão, o mais recente um muçulmano sunita.
Estes ataques não são apenas esforços cegos por vingança ou para causar um caos. A Síria está literalmente assassinando o governo libanês para que este deixe de existir. Mais alguns ataques bem sucedidos e a coalizão perderá sua maioria. Porém, também, o mandato do Presidente pró-Síria Emile Lahoud, extendido por exigência da Síria, termina em novembro, fazendo com que Damasco fique ansioso para conseguir antes disso o controle do parlamento, de modo a assegurar a vitória de suas próprias escolhas.
Enquanto a violência cai bem na falta de uma luta total, o Líbano está envolvido em um tipo de guerra civil. O Hizbullah saiu do governo e os subordinados à Síria paralisaram o parlamento em uma tentativa até agora fracassada para impedir o Líbano de endossar um tribunal internacional para investigar a morte de Hariri. Todo o mundo sabe que as evidências apontam para a responsabilidade do governo sírio nos mais altos escalões. Bloquear este tribunal é a prioridade um na lista do regime sírio.
Como resultado, partidários da coalizão estão mostrando coragem exemplar. Qualquer político ou jornalista que se levante contra a Síria, o Irã, e o Hizbullah enfrenta a ameaça diária de assassinato. Em contrapartida, é claro, os extremistas não têm que passar por tal risco, uma vez que a coalizão não usa terrorismo contra eles.
Comparado com a Fatah no cenário palestino - um grupo extremista conduzido de forma incompetente, profundamente corrupto, por sua própria conta - ou um regime iraquiano, que quer que os soldados americanos lutem por ele, a maioria libanesa é um aliado confiável, bem-organizado, pronto para se defender.
A situação no Líbano, então, é de uma escolha totalmente clara: uma maioria moderada, com representantes de múltiplas comunidades, está tentando proteger a independência do país contra uma coalizão de estados estrangeiros radicais e grupos islâmicos extremistas nacionais. Pode-se imaginar um caso mais claro do conflito atual que sacode o mundo hoje? Existe alguém mais na linha de frente contra as forças do terrorismo?
O Líbano hoje é o equivalente da Tchecoslováquia no final da década de 30, um pequeno país democrático, que não deve ser sacrificado às forças totalitárias, devido tanto a interesses ocidentais quanto a valores morais.
Quais são os antecedentes ocidentais neste assunto? Há certamente sinais de esperança. Os Estados Unidos, com o apoio indispensável da França e de outros, pressionaram para que o plano do tribunal seguisse adiante. Foi provida ajuda militar ao Líbano para derrotar a revolta do grupo Fatah al-Islam nos campos de refugiados palestinos. A ONU expandiu suas forças da UNIFIL, supostamente para interromper o contrabando de armas da Síria e o retorno do Hizbullah para dominar o sul do Líbano.
Mesmo assim, em uma grande proporção, estes esforços foram subvertidos por governos ocidentais. A UNIFIL é uma piada, desinteressada e incapaz de interromper o contrabando de armas; fica de prontidão e finge que tudo vai bem, enquanto o Hizbullah reconstrói suas fortificações e renova seus arsenais. Os governos ocidentais podem emitir condenações sobre o terrorismo e a intimidação dentro do Líbano, mas não fazem nada sobre isto.
E assim, um Hizbullah confiante sabe que pode depender da Síria e do Irã. A coalizão libanesa não tem a mesma garantia de ajuda daqueles que deveriam estar apoiando-a. A impressão que está sendo dada - e não pense que isto escapa da Síria e do Hizbullah – é que o ocidente tem medo deles. Eles matam pessoas, eles explodem coisas. E exatamente como os islamistas alegam, estas táticas, freqüentemente – ou devería-se dizer, habitualmente? - funcionam para intimidar o ocidente.
Um fluxo de visitantes de alto-nível, mais recentemente o ministro do exterior da Itália, faz peregrinação a Damasco, onde eles proclamam que a Síria é razoável e tem um desejo autêntico de reconciliação. Eles imploram a ajuda da Síria para interromper o contrabando e acreditam nas falsas garantias da Síria de que esteja tentando fazer isso. Muitos jornalistas dão eco à desinformação síria sobre o Líbano, por exemplo, culpando o Fatah al-Islã na coalizão libanesa no lugar da Síria.
Há um grande perigo, tanto de que o Líbano seja traído, quanto de que a timidez ocidental inspire uma agressiva superconfiança da parte dos extremistas. Não se surpreenda se, em alguma ocasião do ano que vem, o Hizbullah se tornar um membro pleno, com poder de veto, no governo libanês, como aconteceu com o Hamas na Autoridade Nacional Palestina em 2006. Ou até mesmo que o Hizbullah tome o controle do Líbano completamente, como o Hamas fez na Faixa de Gaza.
A fundação para esta vitória radical está sendo construída agora, não só pela Síria, pelo Hizbullah e pelo Irã, mas também pelos europeus sem força moral e pelos indiferentes, ou por outro lado preocupados, americanos. Não tenha nenhuma dúvida sobre isto, uma omissão em agir trará um resultado terrível e inevitável. Ninguém pode dizer que eles não foram advertidos.
Concordo com o amigo acima, sua pergunta deveria estar dividida em 3, ou mesmo 4 ou 5 partes.
A relação Israel x LÃbano provêm muito de algumas caracterÃsticas, como : presença maciça de árabes no libano, além de apoio à causa palestia, dentre muuuitos outros fatores.
O tema é muito amplo, sugiro uma real pesquisa
Abs
A pergunta está muito aberta? O LÃbano é cheio de facções em conflito! Os SÃrios vivem querendo comandar a polÃtica do Libano! De um entada no wilkipedia, deve ter o que você precisa!