O que fazer quando uma criança bate na outra, em escolinhas maternais?

Ela tem 1 ano e 8 meses e a professora acha q ela tem ciúmes da coleguinha quando esta resolve brincar com outras crianças!

Mas, é muito chato, pois não gostaria q ela apanhasse de ninguém também!

Comments

  • Márcia C,

    O primeiro passo é acalmar e apartar as crianças para que a agressão física pare imediatamente. Nada de ter raiva ou ódio das crianças. Tente segurar o seu impulso para dar broncas ou xingar, principalmente a que agrediu. Fazendo isso, você estará sendo um modelo negativo do tipo: " A tia quando está com raiva xinga e briga com a gente... quando eu estiver assim, vou funcionar do mesmo jeito!"

    Depois que as crianças forem contidas e acalmadas, é hora de transformar o ocorrido em APRENDIZADO dos limites. Peça para as crianças falarem do que ocorreu, desde que elas não estejam com dor ou chorando. Dê espaço para as duas partes do processo falarem e expressarem, sendo acolhedora de tudo o que aparecer. Penso que na vida, teremos conflitos e disputas e um jeito saudável é conversar e negociar. Quanto antes isso começar, mais haverá aprendizado.

    Depois, de forma coletiva, chame todas as criança e faça a horinha das regras na escolinha maternal. Isso,claro, precisará ser devidamente conversado em reunião, os pais informados e todos saberem da técnica e de sua real eficácia. Olhe, eu já apliquei em várias crianças, meus sobrinhos e também os meus vizinhos aqui. Ela é poderosa e traz respeito e muita adoração (sinto que sou super valorizado pelas crianças, inclusive as consideradas mais difícieis)

    Aqui, se você tiver um desenho ou um cartaz contendo um traço vermelho e a proibição de agressão física, vai ajudar muito na sua firmeza e colocação do limite. Assim, DESÇA na altura dos olhos da criança agressora, se possível, fique ajoelhada e olhe profundamente nos olhos dela. Você não poderá estar com raiva, zangada ou nervosa, pois aumentará a ansiedade e prolongará o aprendizado.

    Ainda mantendo o contato com os olhos, diga algo bem firme do tipo: "Fulano (o nome da criança), o que você fez é errado, não pode agredir, morder, puxar ou bater na outra criança, pois isso machuca de dói. Veja esse cartaz aqui contendo o desenho. Quando você estiver com raiva, nervoso ou com ódio, me chame para eu ajudar você a expressar isso, sem precisar bater. Agora, por ter agredido BELTRANO, você ficará no cantinho da reflexão e não poderá brincar enquanto isso".

    Criança que tem quase dois anos ficará cerca de dois minutos no cantinho da reflexão. O cálculo é o seguinte: um minuto para cada ano. Nessa idade, a criança tentará sabotar a regra e fará diversas tentativas de sair do cantinho da reflexão. Todas as vezes que ela sair de lá, você, de forma calma, pegará a criança no colo ou pela mão e a conduzirá SEM RAIVA, RANCOR, NERVOSISMO ou provocando a criança com mais castigo. Diga somente: "Só pode sair do catinho da reflexão quando eu vier te buscar" e quando falar isso, desça na altura dos olhos e fale olhando profundamente. A técnica é para mostrar quem é que tem o controle da situação e para que ela internalize os limites. Muito importante: nada de prolongar esse tempo de um minuto para cada ano de idade, pois isso poderá ativar os núcleos de rejeição na criança ou mesmo que ela está sendo superpunida, o que invalidará todo o esforço de aprendizado. Se ela chorar por conta de ter que voltar e perceber que você está no controle da situação, isso é um bom sinal, pois estará internalizando que errou ao agredir fisicamente outra criança, que fez algo errado, mas só saberemos quando ela for questionada no final do tempo. Quando ela, finalmente conseguir ficar no cantinho durante os dois minutos, vá lá, faça o contato nos olhos e pergunte: "Fulano, já deu o tempo de você ficar no cantinho da reflexão. Por que motivo você ficou aqui?" Se ela responder que é por que fez algo errado, a técnica deu certo e ela, muito provalmente não repetirá o erro. Se ela não souber o motivo, ela dará mais trabalho para internalizar e você deverá, olhando nos olhos dela, dizer que é por conta da agressão física que causa dor na outra criança, que é algo errado. Aí, vale a pena mostrar o cartaz contendo a regra PARA TODOS. Se houver repetição do comportamento de agredir, ela voltará para o cantinho da reflexão. Antes dela ficar livre do cantinho, deverá dar um abraço ou beijo em você, para marcar que não há bloqueio no afeto e na comunicação.

    Márcia, essa técnica é comportamental e aprendi com a SuperNanny do GNT e do SBT (a Poli, psicóloga). Penso que ela seja extremamente eficaz, pois não estimula o rancor ou a injustiça na criança e saudável por ajudar na internalização das regras e limites. Ela é democrática, isto é, válida para todos e dá poder honesto aos educadores. Na medida em que os problemas e conflitos forem aparecendo, aproveite os momentos para ir construindo as regras e limites, sempre com cartazes criativos contendo os desenhos.

    No caso de agressões físicas, o ideal é que os educadores obrigquem uma atitude de reparo ao dano feito. A criança deverá pedir desculpas para a outra que agrediu, dizendo: "Eu errei quando te bati, quando te mordi ou joguei o brinquedo em você. Você me desculpa? Eu não quero fazer isso no

  • isso é normal em qualquer creche,mas sugiro que procure deixar esses dois distantes um do outro.Na escola em que trabalho,semana passada tivemos um seminario mais ou menos parecido com sua pergunta,e nos relatos de professores chegamos a conclusão que um dos atritos causados entre crianças é exatamente o método de ensino adotado pelo professor,não podemos priorizar alunos.

  • crianças que batem nas outras aprenderão a parar de bater quando a outra criança reagir e bater nela, infelizmente somente assim aprenderá, não tem questão de ciumes não acho que falta é limites

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  • Reclama com a professora. Ela teoricamente estudou para isso e deveria orientar os pais das crianças agressivas. Mas você sabe que essas escolinhas pagam salários bem baixos e muitas trabalham por amor ou por incompetência em achar emprego melhor.

    Se a agressão continuar, mude de escolinha.

  • bate nas duas.

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