Fábulas fabulosas – A Galinha dos Ovos de Ouro …?

por Millôr Fernandes

Era uma vez um homem que tinha uma galinha. Subitamente, em dia inesperado, a galinha pôs um ovo de ouro. Ouro!

Outro dia, outro ovo. Outro ovo de ouro! O homem mal podia dormir:

Esperava todas as manhãs pelo ovo de ouro – clara, gema, gala, tudo de ouro! – que o tiraria da miséria aos poucos, e aos poucos o ia guindando ao milionarismo. O fato, que antigamente poderia passar despercebido, na data de hoje atraia verdadeiras multidões. E não só multidões. Rádio, jornais, televisão, tudo entrevistava o homem, pedindo-lhe impressões, querendo saber detalhes de como acontecera o espantoso acontecimento. E a galinha, também, dando aqui e ali seus shows diante dos jornais, câmeras, microfones.

Certa vez, mesmo num esforço de reportagem, conseguiu pôr um ovo diante da câmara da TV. Porém, o tempo passou e muito antes que o homem conseguisse ficar rico, a galinha deixou de botar ovos de ouro. Desesperado, o homem foi ocultando o fato até que certo dia, não se contendo mais, abriu a galinha para apanhar os ovos que ela tivesse lá dentro. Para sua surpresa, não havia nenhum.

Então o homem – espirito bem moderno – resolveu explorar o nome que lhe ficara do acontecimento e abriu um enorme Galeto, com o sugestivo nome de Aos ovos de ouro. E isso lhe deu muito mais dinheiro do que a galinha propriamento dita.

Moral: Cria galinha e deita-te no ninho.

Comments

  • - Oi Kiko!

    A história da galinha dos ovos de ouro está bem deturpada pelo Millôr da verdadeira história. Na história verdadeira era uma mulher com sete filhos que a única coisa ou o único bem que ela possuia era essa galinha, então, um belo dia essa galinha pôs um ovo de ouro e assim foi colocando sucessivamente... Todos ficaram ricos e ela arranjou um belo casamento e a galinha pomposamente foi segurando com o bico a calda do vestido de noiva...

    Essa história da galinha dos ovos de ouro tem em filme que meu pai comprou quando eu era criança. Esse acervo do meu pai hoje está com a viúva do meu irmão...

    um grande abraço para você!

  • É Kiko, estratégia é tudo. Gostei.

    :-)

    Bjkas.

  • Querido Kiko

    Ainda bem que o homem arrumou outra saída.

    Muitas vezes a ambição deixa as pessoas cegas e sem rumo.

    Um abraço

    Veja esta histórinha que também fala de mudanças de estratégias.

    O CEGO E O PUBLICITÁRIO

    Havia um cego sentado na calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço

    de madeira que, escrito com giz branco, dizia:

    " Por favor, ajude-me, sou cego ".

    Um publicitário, da área de criação, que passava em frente a ele,

    parou e viu umas poucas moedas no boné.

    Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o,

    pegou o giz e escreveu outro anúncio.

    Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

    Pela tarde o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola.

    Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas.

    O cego reconheceu as pisadas e lhe perguntou se havia sido ele

    quem reescreveu seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia escrito ali.

    O publicitário respondeu:

    " Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras ".

    Sorriu e continuou seu caminho.

    O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia:

    Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la.

    Moral da história: Mudar a estratégia quando nada nos acontece,

    pode trazer novas perspectivas. Acredite em você!

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!!!!!!!

    Muito bom!!!!

    Não sei se você conhece São Paulo.

    Quase ao lado do Hotel San Raphael tinha um restaurante

    chamado 'O Gato que Ri'. O que terá passado na cabeça

    da pessoa que colocou esse nome nele?

  • hã???

  • legal

  • Coitada da galinha, que cara mau agradecido !!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Ahahahahahahaha...

    E tem muito político com várias delas!!! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk...

    E como tem...ahahahahahah...

    *** E não querem perder...

    Rsrsrsrs

    Bjs!!!

  • é Kiko essa foi fraquinha

  • sem graça nem moral

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