A produção de um livro envolve vários setores... O autor tem que ser remunerado; os funcionários da editora também. A indústria de papel tem que recuperar o capital investido no reflorestamento das suas fazendas onde são plantadas milhões de mudas de eucalipto (o que causa considerável impacto ambiental) com envolvimento de engenheiros florestais e biólogos, além das fábricas de celulose e papel, uma das mais poluentes indústrias (e portanto alvo de fiscalização dos órgãos ambientais, e obrigadas a investir mais no tratamento dos rejeitos). As máquinas de offset para impressão das páginas, as de costura e montagem das capas... todas elas (as melhores são importadas) são aquisições caras. Aí vem a comercialização... Livros pesam, o transporte é feito por caminhões transitando por estradas mal conservadas, e as transportadoras têm que incluir o custo da manutenção dos veículos no custo de cada exemplar. As livrarias por sua vez têm que pagar os aluguéis, as contas de luz, os vendedores... Então, o preço de cada livro vendido tem que embutir esses custos que vêm desde o empenho do autor até os custos ambientais de fabricação e comercialização, e se vender pouco, encarece o preço de cada exemplar. E como brasileiro não lê... o resultado é o preço que os poucos compradores pagam.
No país que mais consome livros, a sua grande maioria é impressa em papel reciclado e encadernação é brochura... o povo tradicionalmente consome os livros como se consome refrigerante... E mesmo assim, não é um artigo barato.
Se houvesse mais bibliotecas públicas, e se houvesse mais empenho dos educadores em incutir gosto pela leitura nas crianças e jovens, talvez o quadro se revertesse. Mas na era da informática, acho que o caminho mais curto para fomento do hábito de leitura seria a digitalização das obras.
Acredito que infelizmente sejam vendidos poucos livros e as editoras têm custos altos somando a isso nossos impostos o resultado são preços absurdos
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A produção de um livro envolve vários setores... O autor tem que ser remunerado; os funcionários da editora também. A indústria de papel tem que recuperar o capital investido no reflorestamento das suas fazendas onde são plantadas milhões de mudas de eucalipto (o que causa considerável impacto ambiental) com envolvimento de engenheiros florestais e biólogos, além das fábricas de celulose e papel, uma das mais poluentes indústrias (e portanto alvo de fiscalização dos órgãos ambientais, e obrigadas a investir mais no tratamento dos rejeitos). As máquinas de offset para impressão das páginas, as de costura e montagem das capas... todas elas (as melhores são importadas) são aquisições caras. Aí vem a comercialização... Livros pesam, o transporte é feito por caminhões transitando por estradas mal conservadas, e as transportadoras têm que incluir o custo da manutenção dos veículos no custo de cada exemplar. As livrarias por sua vez têm que pagar os aluguéis, as contas de luz, os vendedores... Então, o preço de cada livro vendido tem que embutir esses custos que vêm desde o empenho do autor até os custos ambientais de fabricação e comercialização, e se vender pouco, encarece o preço de cada exemplar. E como brasileiro não lê... o resultado é o preço que os poucos compradores pagam.
No país que mais consome livros, a sua grande maioria é impressa em papel reciclado e encadernação é brochura... o povo tradicionalmente consome os livros como se consome refrigerante... E mesmo assim, não é um artigo barato.
Se houvesse mais bibliotecas públicas, e se houvesse mais empenho dos educadores em incutir gosto pela leitura nas crianças e jovens, talvez o quadro se revertesse. Mas na era da informática, acho que o caminho mais curto para fomento do hábito de leitura seria a digitalização das obras.
Claro que há uma questão de custos envolvida. Mas não venham dizer que é por causa dos direitos autorais: autores e tradutores ganham uma miséria. Outra coisa que pesa é o número de exemplares: quanto maior, mais barato fica o livro. à por isso que os editores de best-sellers podem pagar as fortunas que pagam aos seus autores -- o livro para eles acaba tão barato, mas não para nós, e aà sobra muito dinheiro para pagar um Dan Brown, Paulo Coelho, estes trastes. Mas está certo, também,quem disse que o preço também varia em relação ao público a que ele se destina. Livros de arte, em geral, são caros, por conta do papel especial, reprodução de imagens, etc. Mas livros de teoria da arte, muitas vezes se uma imagem, são tão caros quanto.
Acredito que infelizmente sejam vendidos poucos livros e as editoras têm custos altos somando a isso nossos impostos o resultado são preços absurdos
restringir poder que se adquire com conhecimento é a lei da elite, que limita o crescimento cobrando caro livros, faculdade e etc.
Os livros não estão caros, nós é que estamos baratos!
(Saudades do Henfil)
Deveriam ser bem mais baratos para a populaçao mais carente ter acesso aos mesmos. agora o pq. é mais caro nao sei...
Boicote ao acesso a educação e a cultura.
No Brasil, tudo é caro!!!!!
*Direitos Autorais
Fama do autor.
*Qualidade da impressão
*O principal, o poder aquisitivo para qual é direcionado. Por exemplo, os mais caros são os livros de medicina.
à a lei do mercado
Maior procura --> Mais barato
E como hoje em dia, pelo menos no Brasil. Não lêem livros, é nisso que dá ;D