Resíduo radioativo - é formado por resíduos com elementos químicos radioativos que não têm ou deixaram de ter utilidade.
É usualmente o produto resultante de um processo de fissão nuclear, do material utilizado como combustível nos reatores, do uso armas nucleares ou ainda de laboratórios médicos ou de pesquisas.
A destinação do resíduo radiativo é um dos problemas mais sérios resultantes do uso da energia nuclear, podendo ainda ser oriundo de outros usos, tais como o resíduos hospitalar.
A radioatividade deste material diminui com o tempo. Todo radioisótopo tem uma meia-vida, ou seja, o tempo necessário para perder metade (½) de sua radioatividade. Eventualmente todo resíduo radioativo decai para um elemento não-radioativo. Por exemplo: passados 40 anos, a maioria dos resíduos de combustível nuclear perde 99,9% de radiação.
Dentro da própria usina ou em depósitos na vizinhança, dependendo do nível de radioatividade. Todo rejeito radioativo é classificado de acordo com a atividade e a duração de seus isótopos radioativos. Depois de um tempo de uso – geralmente um ano – o combustível “vence” e precisa ser trocado. Esse rejeito de alta atividade (RAA) é o mais perigoso, mas pode ser reciclado. Já os outros tipos de lixo são os rejeitos de média e baixa intensidade, que são produzidos pelo contato direto ou indireto de equipamentos, ferramentas e roupas de proteção com o combustível da usina. Atualmente, eles são guardados em depósitos temporários na própria usina ou no Centro de Gerenciamento de Rejeitos, em Angra dos Reis (RJ). Mas uma das exigências feitas para a construção de Angra 3 foi exatamente a criação de um depósito geológico, para o armazenamento do lixo radioativo até cem anos. Esse depósito guardará não só o lixo das usinas mas também rejeitos nucleares de hospitais e indústrias do país. (~:
COLETA SELETIVA
O destino dos rejeitos varia de acordo com a intensidade e a duração da radioatividade
1) No reator das usinas nucleares, existem cilindros cheios de pastilhas de urânio enriquecido, que funcionam como combustível para gerar energia. A cada ano, um terço desse combustível “vence” e precisa ser trocado. Esse material é o rejeito de alta atividade (RAA), que tem alto potencial de contaminação
2) O RAA não presta como combustível, mas ainda emitirá radiação e calor por séculos. Por isso, é guardado dentro da própria usina, em uma piscina especial, feita para resfriá-lo e conter a radiação perigosa. Quando as usinas de Angra forem desativadas, esse material irá para um depósito geológico
3) Equipamentos da usina que têm contato direto com o RAA são contaminados e se tornam rejeitos de média atividade (RMA). Cerca de mil vezes menos radioativo que o RAA, esse lixo é solidificado em concreto dentro de barris metálicos
4) O que tem contato indireto com o RAA, como as roupas de proteção dos funcionários, ganha um nível de contaminação baixo, cerca de mil vezes menor que o RMA. Esse resíduo de baixa atividade (RBA) pode ser lavado para reúso, mas depois de algumas lavagens também vai para os barris
5) Selados, os barris são guardados na usina e depois levados para um dos quatro depósitos intermediários de Itaorna, a 2 quilômetros dali. Eles são vedados com concreto e resinas isolantes para garantir nível zero de radiação mesmo no pátio externo do depósito
6) Por fim, os rejeitos radioativos seguem para depósitos geológicos de longa duração, que podem armazenar também o lixo vitrificado produzido no reprocessamento de combustível (ver quadro Reciclagem radioativa). Hoje, o Brasil pesquisa o melhor local para a construção de um depósito geológico, que deverá receber o rejeito das usinas de Angra a partir de 2012
RECICLAGEM RADIOATIVA
Veja como o combustível nuclear pode ser reprocessado para reaproveitar o rejeito inicial dos reatores
TUDO SE APROVEITA
O urânio usado no reator pode ser reciclado com algumas tecnologias. A mais usada é a que o mistura com ácido nítrico, numa reação que fornece três produtos: urânio mesmo, plutônio e um material altamente radioativo.
SEGUNDA MÃO
Apenas 1% do produto da reação é o isótopo de urânio pronto para ser reaproveitado. Outros 95% ainda precisam ser enriquecidos para ser reutilizados. O urânio reciclado é mais caro que o natural, mas é mais ecológico e reduz o volume de lixo produzido
LIXO SEM REMÉDIO
Cerca de 3% do produto da reciclagem é um rejeito inútil e altamente radioativo. Esse lixo é solidificado em uma mistura com vidro especial e colocado em cilindros de aço para armazenagem em depósitos geológicos especiais
PLUTÔNIO FLEX
O plutônio obtido na reciclagem pode ser misturado com urânio para formar o MOX, um outro tipo de combustível nuclear que pode ser usado nas mesmas usinas movidas a urânio. Mas esse material é bastante perigoso, porque, se cair em mãos erradas, o plutônio pode ser extraído para a fabricação de bombas nucleares
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Resíduo radioativo - é formado por resíduos com elementos químicos radioativos que não têm ou deixaram de ter utilidade.
É usualmente o produto resultante de um processo de fissão nuclear, do material utilizado como combustível nos reatores, do uso armas nucleares ou ainda de laboratórios médicos ou de pesquisas.
A destinação do resíduo radiativo é um dos problemas mais sérios resultantes do uso da energia nuclear, podendo ainda ser oriundo de outros usos, tais como o resíduos hospitalar.
A radioatividade deste material diminui com o tempo. Todo radioisótopo tem uma meia-vida, ou seja, o tempo necessário para perder metade (½) de sua radioatividade. Eventualmente todo resíduo radioativo decai para um elemento não-radioativo. Por exemplo: passados 40 anos, a maioria dos resíduos de combustível nuclear perde 99,9% de radiação.
Dentro da própria usina ou em depósitos na vizinhança, dependendo do nível de radioatividade. Todo rejeito radioativo é classificado de acordo com a atividade e a duração de seus isótopos radioativos. Depois de um tempo de uso – geralmente um ano – o combustível “vence” e precisa ser trocado. Esse rejeito de alta atividade (RAA) é o mais perigoso, mas pode ser reciclado. Já os outros tipos de lixo são os rejeitos de média e baixa intensidade, que são produzidos pelo contato direto ou indireto de equipamentos, ferramentas e roupas de proteção com o combustível da usina. Atualmente, eles são guardados em depósitos temporários na própria usina ou no Centro de Gerenciamento de Rejeitos, em Angra dos Reis (RJ). Mas uma das exigências feitas para a construção de Angra 3 foi exatamente a criação de um depósito geológico, para o armazenamento do lixo radioativo até cem anos. Esse depósito guardará não só o lixo das usinas mas também rejeitos nucleares de hospitais e indústrias do país. (~:
COLETA SELETIVA
O destino dos rejeitos varia de acordo com a intensidade e a duração da radioatividade
1) No reator das usinas nucleares, existem cilindros cheios de pastilhas de urânio enriquecido, que funcionam como combustível para gerar energia. A cada ano, um terço desse combustível “vence” e precisa ser trocado. Esse material é o rejeito de alta atividade (RAA), que tem alto potencial de contaminação
2) O RAA não presta como combustível, mas ainda emitirá radiação e calor por séculos. Por isso, é guardado dentro da própria usina, em uma piscina especial, feita para resfriá-lo e conter a radiação perigosa. Quando as usinas de Angra forem desativadas, esse material irá para um depósito geológico
3) Equipamentos da usina que têm contato direto com o RAA são contaminados e se tornam rejeitos de média atividade (RMA). Cerca de mil vezes menos radioativo que o RAA, esse lixo é solidificado em concreto dentro de barris metálicos
4) O que tem contato indireto com o RAA, como as roupas de proteção dos funcionários, ganha um nível de contaminação baixo, cerca de mil vezes menor que o RMA. Esse resíduo de baixa atividade (RBA) pode ser lavado para reúso, mas depois de algumas lavagens também vai para os barris
5) Selados, os barris são guardados na usina e depois levados para um dos quatro depósitos intermediários de Itaorna, a 2 quilômetros dali. Eles são vedados com concreto e resinas isolantes para garantir nível zero de radiação mesmo no pátio externo do depósito
6) Por fim, os rejeitos radioativos seguem para depósitos geológicos de longa duração, que podem armazenar também o lixo vitrificado produzido no reprocessamento de combustível (ver quadro Reciclagem radioativa). Hoje, o Brasil pesquisa o melhor local para a construção de um depósito geológico, que deverá receber o rejeito das usinas de Angra a partir de 2012
RECICLAGEM RADIOATIVA
Veja como o combustível nuclear pode ser reprocessado para reaproveitar o rejeito inicial dos reatores
TUDO SE APROVEITA
O urânio usado no reator pode ser reciclado com algumas tecnologias. A mais usada é a que o mistura com ácido nítrico, numa reação que fornece três produtos: urânio mesmo, plutônio e um material altamente radioativo.
SEGUNDA MÃO
Apenas 1% do produto da reação é o isótopo de urânio pronto para ser reaproveitado. Outros 95% ainda precisam ser enriquecidos para ser reutilizados. O urânio reciclado é mais caro que o natural, mas é mais ecológico e reduz o volume de lixo produzido
LIXO SEM REMÉDIO
Cerca de 3% do produto da reciclagem é um rejeito inútil e altamente radioativo. Esse lixo é solidificado em uma mistura com vidro especial e colocado em cilindros de aço para armazenagem em depósitos geológicos especiais
PLUTÔNIO FLEX
O plutônio obtido na reciclagem pode ser misturado com urânio para formar o MOX, um outro tipo de combustível nuclear que pode ser usado nas mesmas usinas movidas a urânio. Mas esse material é bastante perigoso, porque, se cair em mãos erradas, o plutônio pode ser extraído para a fabricação de bombas nucleares
DE VOLTA PRA CASA
Só há três unidades capazes de reciclar co
lixo nuclear consiste em td o rejeito resultante do uso de materiais radioativos.
seu armazenamento é diferenciado dependendo dos tipos de radiaçao que sao emitidos do nucleo de cada elemento rejeitado. Deve ser levado em consideraçao a meia-vida fÃsica e o local de armazanamento deve ser uma area controlada (aonde só entram pessoas com autoriuzaáop especifica) e ter proteçao que isole a radiaçao do meio.
espero ter ajudado!