Deus é uma palavra para expressar a fraqueza humana ? - Albert Einstein.?
Foi leiloada ontem pela casa de leilões Bloombury, uma carta inédita de Albert Einstein endereçada ao filósofo e amigo Eric Gutkind, onde menciona frases como : " Deus para mim, é uma palavra para expressar o produto e fraqueza humana. "; " a religiões são infantis"; "a bíblia é uma coleção de lendas honoráveis, ainda que primitivas"
Com estas declarações, podemos então definitivamente considerar Einstein como ateu, e suas declarações anteriores, que deixavam margem à questionamentos como " políticas" ?
Update:Di Mumu : este questionamento, enviado via telegrama pago, demonstra que Einstein, vivendo então num país com forte influência religiosa ( EUA ) usou de política ao respondê-la
Comments
Prezado Ninja,
É claro que não!!! Isto é uma velha mania de buscar criar rótulos aos gênios da humanidade. Leia o livro "Como vejo o mundo" e vai entender este posicionamento não se encontra somente nesta carta, mas em varias passagens da obra. Einstein não reviu postura nenhuma, apenas reafirmou, pois desconsiderava o Deus bíblico, antropomórfico, mas também demonstrava claramente sua convivção em uma religião sem formas, imensamente superior às das atuais.
Se Vc considerar que o único Deus concebível é o limitado velhinho de barbas brancas incutidos nas religiões, então sim, não só Einstein, como Eu e ínúmeros amigos são também Ateus, mas a questão vai bem além disto.
Trago-lhe um trecho de Einstein sobre o assunto, de seu livro “Como Vejo o Mundo” (Editora Nova Fronteira), mais precisamente nas páginas 18 a 23, das quais cito a seguinte passagem:
“(...) Todas as simbioses existem mas a religião-moral predomina onde a vida social atinge um nivel superior. Estes dois tipos de religião traduzem uma idéia de Deus pela imaginação do homem. Somente indivíduos particularmente ricos, comunidades particularmente sublimes se esforçam por ultrapasar esta experiência religiosa. Todos, no entanto, podem atingir a religião em um último grau, raramente acessível em sua pureza total. Dou a isto o nome de religiosidade cósmica e não posso falar dela com facilidade já que se trata de uma noção muito nova, à qual não corresponde conceito algum de um Deus antropomórfico.
O ser experimenta o nada das aspirações e vontades humanas, descobre a ordem e a perfeição onde o mundo da natureza corresponde ao mundo do pensamento. A existencia individual é vivida então como uma espécie de prisão e o ser deseja provar a totalidade do Ente como um todo perfeitamente inteligível. Notam-se exemplos desta religião cósmica nos primeiros momentos da evolução em alguns salmos de Davi ou em alguns profetas. Em grau infinitamente mais elevado, o budismo organiza os dados do cosmos, que os maravilhosos textos de Schopenhauer nos ensinaram a decifrar. (...)Ela não tem dogmas nem Deus concebido à imagem do homem, portanto nenhuma Igreja ensina a religião cósmica.” (Livro: “Como vejo o Mundo” – Albert Einstein)
Outras citações de Einstein, contida no livro “Einstein – O Enigma do Universo (Editora Martin Claret), por Hubeto Rohden:
"Deus é sutil, mas não é maldoso"
"Deus é a lei e o legislador do Universo"
"A religião do futuro será cósmica e transcenderá um Deus pessoal, evitando os dogmas e a teologia"
"A religião cósmica é o móvel mais poderoso e mais generoso da pesquisa científica"
Um Fraterno Abraço,
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Acrescentando Prezado Ninja, acabei de selecionar duas frases do livro citado acima, que possui o mesmo teor da carta que nos expôs, confirmando não invalidar o sentido religioso transcendente de Einstein:
“A religião é vivida antes de tudo como angústia. Não é inventada, mas essencialmente estruturada pela casta sacerdotal, que institui o papel intermediário entre seres temíveis e o povo, fundando assim sua hegemonia.(...)Pag 19”
“Os sentimentos sociais constituem a segunda causa dos fantasmas religiosos. Porque o pai, a mãe ou o chefe de imensos grupos humanos, todos enfim, são falíveis e mortais. Então a paixão do poder, do amor e da forma impele a imaginar um conceito moral ou social de deus.(...)Pag20”
Livro: Como vejo o mundo – Albert Einstein
Creio que vale mais um esclarecimento, o quilate moral de Einstein, não era compativel a fazer médias "políticas" para agradar alguns. Ele dizia com sinceridade o que acreditava, tanto foi assim, que abandonou a principal academia de ciências da alemanha, por não concordar com imposições que limitavam suas expressões, e assim se mudou para os Estados Unidos onde seguiu livremente seus experimentos.
Se quiser, deixe um acréscimo que posso selecionar trechos de suas proprias palavras neste sentido, mas não hoje, só amanha a noite poderei fazer.
Muita Paz!!!
...talvez ele não levasse a sério essas estórias religisas do tempo do êpa...
Einstein não era ateu. Era agnóstico declarado. Existe uma singular diferença entre ateu e agnóstico. O ateu afirma que Deus não existe e o agnóstico afirma que não sabe a resposta para essa pergunta. Einsrein era um severo critico da imagem que as pessoas fazem de Deus, das crenças e das religiões. Considerava o Cristianismo uma fábula divertida e a fé uma deficiência. Mas ele acreditava que havia algo sobrenatural no universo, uma espécie de inteligência inexplicável que dava ordem ao caus.
Mas ele mesmo sempre se disse Cristão.
Talvez tenha sido uma carta dos tempos da ignorância.
E será mesmo verdadeira a tal carta?
srrs.Lamentável.Albert cantava a musica das esferas e preferia ser politicamente correto, usando para cada nÃvel de ser a verdade ,que preferiam ouvir.Ele sabia que cada homem é um deus em potencial , bastando equilibrar se e fazer o casamento alquimico.Ele fez a fórmula. Assim como todo alquimista o faz ,e descobre a verdade , mas a verdade é relativa, porque a mente humana é um universo e cada universo um nÃvel de ser.A única verdade que existe ,é que vc precisa iluminar sua mente, e transforma la , transmutando sempre, a luz se faz em vc em primeiro lugar e isto ele o fez com maestria mas a cada um segundo suas obras.Para ser um gênio como ele ,só um livre pensador, um autentico homem universal, que sabia o que Jesus dizia qdo se referia , meu reino não é deste mundo.Cada um um universo em miniatura esperando a hora do acordar pleno na única luz possÃvel , sabedoria é estar em todas as camadas sociais e as entender, amor porque sem amor nada é o que é.E poder e este homem tinha e muito de modificar o mundo com suas palavras e ensinamentos.Para mim um Deus verdadeiro em ação..
"Deus é uma palavra para expressar a fraqueza humana ?"
Eu diria que Deus é um conceito criado para não ter que se reconhecer as próprias "fraquezas" (reconhecimento de que nosso destino é semelhante ao de todos os seres vivos).
Não. Cert vez, quando um rabino estadunidense perguntou a Einstein: “Crê em Deus?” ele respondeu: “Creio no Deus de Espinosa, que Se revela na harmonia ordeira do que existe.”
Mas que espécie de conceito sobre Deus tinha aquele filósofo holandês, judaico, do século 17? Em suma, era o de que “tudo o que existe é parte de Deus e que Deus está em tudo o que existe”. Espinosa achava que “nós vivemos, nos movemos e temos nossa existência bastante literalmente em Deus”. Mas quão real era tal Deus para Espinosa e para Einstein?
No melhor dos casos, para Espinosa e para Einstein Ele era apenas um deus panteÃstico. Sabe o que é Um deus panteÃstico? o termo “panteÃsmo” vem de duas radicais que significam “tudo” e “deus”, e assim e definido como “doutrina que equaciona Deus com as forças e as leis do universo”.
Não pode haver dúvida sobre isso: O universo, o “livro da natureza”, revela muito sobre Deus. Mas para Deus ser mesmo real para nós, precisamos de muito mais conhecimento sobre ele do que apenas o que podemos ver no universo. Precisamos realmente de sua Revelação divina. Conforme lemos: ‘Como se pode depositar fé em Deus sem ter primeiro ouvido falar dele?’ (Rom. 10:14) Deus, de maneira amorosa, sábia e justa, proveu-nos tal Revelação na sua Palavra, a BÃblia Sagrada. Dela não só aprendemos que ele é a grande Causa Primária, mas aprendemos também suas qualidades: que é infinito em poder e sabedoria, inteiramente justo e eqüitativo, e que ele é a personificação do amor. Além disso, da sua Palavra aprendemos também os seus propósitos.
Deus é o nosso Senhor. não reconhecê-lo é uma prova da fraquesa humana.
aproveite e participe do censo da categoria religião e espiritualidade.
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=200...
Einstein foi um homem de bem. Contribuiu para que a Alemanha não explodisse o mundo. Se era ateu ou não, para mim, isso não faz a menor diferença. Mas, em relação à frase, prefiro uma de Santo Agostinho (embora eu não seja muito fã desse santo): - A oração é a força do homem e a fraqueza de Deus".
com a evolução da ciencia, mts estudiosos se tornaram ateus
mas essa carta n comprova q ele seja d fato ateu, pq, mesmo com esse pensamento ele pode acreditar q deus existe, pois mts usam deus pra se sustentar, acreditar q tem algo maior q td q pode ajuda-lo
bem
eu acredito em deus, mas as pessoas podem acreditar em deus por mts coisas q podem variar