Quanta massa o Sol tem que perder para a Terra ficar a 2 UA de distância?

Atualmente, a distância média da Terra ao Sol é conhecida com Unidade Astronômica. Ela resulta da massa do Sol, principalmente, já que a massa da Terra é ínfima na comparação.

Quanta massa o Sol tem que perder para que esta distância dobre? E quanto tempo vai durar o ano neste novo arranjo?

Update:

-o=O=o-

"Manica", tua cabeça comprida não está te ajudando. As leis de Kepler nasceram da observação astronômica, ou seja, DE FATOS, e são corroboradas pela Lei da Gravitação de Newton. Em outras palavras, a teoria gravitacional clássica explica e muito bem as órbitas dos planetas e satélites, e ela parte do princípio que o efeito gravitacional É ATRATIVO, e depende DA MASSA DOS CORPOS E DA DISTÂNCIA ENTRE ELES.

A observação, ou seja, os fatos, estão de acordo com a teoria. Logo, a teoria possui um grau bastante bom de veracidade.

NÃO EXISTE NENHUMA EQUAÇÃO QUE RELACIONE ÓRBITAS COM EMISSÃO ELETROMAGNÉTICA. E você fracassou tremendamente em produzir uma que funcione, e que sirva para fazer previsões sobre a órbita de outros planetas.

Comments

  • A metade da massa do Sol. Vamos provar que M' = M/2 onde:

    M' - massa da anã-branca

    M - massa do Sol

    Para simplificar vamos tratar a órbita como circular.

    Análise do problema:

    A) Terceira lei de Kepler simplificada

    v² = GM/r ( fórmula 56 http://en.wikipedia.org/wiki/Kepler_orbit#Determin... )

    v = 2πr/T ( velocidade tangencial da Terra )

    logo:

    4π²r²/T² = GM/r

    4π²r³ = GMT² {1}

    onde r = 1UA, G a constante de gravitação universal e T o período (1 ano)

    quando a órbita ficar a 2 UA teremos

    4π²r'³ = GM'T'² {2}

    onde r' = 2UA e T o novo período a calcular

    dividindo {2} por {1} teremos

    r'³/r³ = M'T'²/MT² e como r' = 2r teremos

    M'T'² = 8MT² {3}

    B) Dados de estudos anteriores

    Segundo o site: http://www.astronomy.ohio-state.edu/~pogge/Lecture...

    Temos os seguintes dados:

    Hoje as distâncias são

    Terra-Sol = 1 UA

    Venus-Sol = 0,73UA

    Marte-Sol = 1,52 UA

    Quando o Sol estiver com a massa 28% menor (0,72M) as distâncias serão:

    Terra-Sol = 1,4 UA

    Terra Vênus = 1 UA

    Quando (ao final) o Sol estiver com a massa 46% menos (0,54M)

    Terra-Sol = 1,85 UA

    Terra-Vênus = 1,34 UA

    Terra-Marte = 2,8 UA

    Assim temos que se dividirmos as distâncias finais dos planetas pelas atuais chegaremos ao fator 1,85 que é o

    mesmo que M'/M = 1/0,54

    Assim chegamos a fórmula Mr = M'r' {4}

    e para r' = 2 UA teremos M' = 0,5 M

    Para calcular o período T' é só usar M'T'² = 8MT² {3}

    T'² = 16(1 ano)²

    T' = 4 anos

    C) Segunda Lei de Kepler

    Para entender a razão de {4} M.r = M'.r' devemos lembrar segunda lei de Kepler (conservação do momento angular). Veja aqui as explicações detalhadas no final do artigo abaixo quando o autor fala de "Other Orbit Lore":

    http://mysite.du.edu/~jcalvert/phys/orbits.htm

    "In the case of orbital motion under gravity, V(r) = -GM/r. The form of the resulting potential is shown in the figure. For E = 0, a particle coming in from infinity accelerates steadily until r = h²/GM, then is rapidly decelerated, coming to rest at r = h²/2GM, and afterwards retracing its path in reverse. Of course, the particle swings round the centre of force in this motion. For E = -(GM)²/2h², r has the constant value that gives the minimum of the curve, and the orbit is circular. For intermediate energies, r oscillates between a minimum and a maximum value, corresponding to perhelion and aphelion."

    Assim para a órbita circular (veja o gráfico no artigo):

    r = h²/2GM onde h e G são constantes

    assim

    M.r = h²/2G = constante

    então

    M.r = M'.r' {4}

    Cqd

    ____ RESPOSTA FINAL ____

    r' = 2 UA

    M' = 50% da massa do Sol atual

    T' = 4 anos

    \o/

  • A massa não determina o raio da órbita. Tanto que temos planetas em órbitas de raios diferentes.

    Para cada órbita estável existe uma velocidade tangencial específica, dada pela segunda lei de Kepler.

    Mas se mantivermos o "momentum" da Terra, poderemos calcular uma massa central hipotética para que o raio seja o dobro do atual.

    Veja em:

    http://observatoriophoenix.astrodatabase.net/e_teo...

  • Pelo menos parece que serviu para algo a nossa longa "discussão" e vc conseguiu fazer (e achar a tal da equação q faltava rs)

    Bem só vou dar um pitaco rs:

    M.r = h²/2G

    Como h e G são constantes, temos então M.r = cte. Assim, aumentando M, diminui-se r e vice- versa. Em outras palavras, M e r são grandezas inversamente proporcionais.

    Então, como r aumentou em 2 vezes, significa que a massa reduziu-se pela metade :)

    ou seja : r´= 2r e M´= M/2

    Bom o resto ai das fórmulas , leis de Kepler e tall deixo pra vcs ... Fico só com a parte matemática mesmo rsrs

    Kisses

    =**

  • mim aprender na escola estrela fundamental da tribo Xavante....

    F=G.M.m/d² ....

    aumentando par 2UA= 2d de distancia...

    F'= G.M'.m/(2d)²

    F'= G.M'.m/4d²

    supondo F'=F , M'=M/4 ...

    a massa do sol será de 1/4 da atual .... ou terá que perder 75% da massa. ( mim achar absurdo...) ... pois antes disso o sol já terá se apagado...

    por outro lado a tia disse que a taxa de perdas de matérias do sol não é constante... a medida que o sol vai se esfriando, menos fusão nuclear e conseqüentemente menos perda de matérias .... O tempo é longo demais... até lá pode ocorrer vários imprevistos como choque dessa galáxia com outras galáxias... e então esse novo arranjo nunca existirá.... além da possibilidade do sol se transformar em supernova... então o homem desaparecerá do universo carregando a sua ignorância.

  • O teu raciocínio está assentado em fatos irreais.

    O que mantém a estabilidade na órbita dos planetas, impedindo que se afastem ou se aproximem é a regularidade das emissões eletromagnéticas produzidas pela estrela .

    Deste equilíbrio emissivo dependem as órbitas dos respectivos planetas.

    Para que haja um afastamento na órbita dos planetas, é preciso que ocorram alterações para mais (de magnitude nunca observada) nas emissões solares; ou que sucedam modificações na massa específica dos planetas para menos. Entretanto, nem uma, nem outra, são passíveis de ocorrer.

    A tendência natural de uma estrela é perder sua capacidade emissiva, diminuindo, portanto, sua força repulsiva em relação aos astros que a cercam. Por outro lado, os planetas com formação recente ainda não atingiram seu limite de adensamento. Isso resulta numa progressiva aproximação com a estrela, na medida em que ocorram modificações na densidade de suas massas (para mais).

    Resumindo: "tudo conspira para uma maior aproximação dos planetas em relação ao Sol e não o contrário."

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