Atual crise economica! Me ajudem... ?

Sera que alguém pode me dizer claramente como começou essa crise economica que afetou os EUA e praticamente o mundo todo ?

Eu sei um pouco, bem resumidamente, mas eu queria mais clareza, sera que alguém me ajuda?

Preciso fazer uma apresentação importantissima de um trabalho, e tenho pouco conteudo para faze-la...

Des de já agradeço..

Comments

  • Caro amigo, esta é uma questão tecnicamente relativa. Primeiramente, vamos voltar a 6025 a.C. A população americana de creta acreditava numa lenda suposta que determinava a existencia de um bruxo gigante.

    Entretanto, dentro deste contexto encontramos uma questão: existem divergencias entre gregos e neo-zeolandeses a respeito da teoria da relatividade, ou seja, quem teria nascido primeiro. Ora, o ovo não pode ter nascido antes da galinha . quem teria o posto? se sua galinha colocar um ovo no quintal do vizinho o ovo seria de quem? estudiosos africanos defendem uma teoria de que nenhum de ambos tenha nascido primeiro, e sim o galo. Analizando sintaticamente, a galinha veio de uma costela do galo, enquanto este dormia.

    texto base para esta teoria esta contido no livro de eresias, cap 9 vs 7.

    retomando raciocinio, podemos concluir apos a queda do dolar e / ou democratização feudal que nacionalizações financeiras no estado argentino da pensilvania possibilitam uma saida viavel à fronteira com a colombia, revitalizando a fauna uruguaia.

  • Evelyn,

    A crise iniciada há pouco mais de um ano, no setor de empréstimos hipotecários dos Estados Unidos, teve dois fatos importantes nos últimos dias. Entre 15 e 16 de setembro, a falência de grandes instituições financeiras norte-americanas deixou claro que a devastação não iria ficar restrita ao setor imobiliário. Em 12/9, o banco de investimentos Lehman Brothers quebrou, depois que as autoridades monetárias recusaram-se a resgatá-lo. No mesmo dia, o Merrill Lynch anunciou sua venda para o Bank of America. Em 15/9, a mega-seguradora AIG (a maior do mundo, até há alguns meses) anunciou que estava insolvente, sendo nacionalizada no dia seguinte com aporte estatal de US$ 85 bilhões. No início de outubro, começou a disseminar-se a sensação de que o pacote de 700 bilhões de dólares montado pela Casa Branca para tentar o resgate produziria efeitos muito limitados. Como veremos a seguir, o pacote é um conjunto de medidas que socorre com dinheiro público as instituições financeiras mais afetadas, mas não assegura que os recursos irriguem a economia, muito menos protege as famílias endividadas.

    A crise então passou para os mercados bancários onde, apavoradas com a onda de falências, as instituições financeiras bloquearam a concessão de empréstimos – inclusive entre si mesmas. A crise alastrou-se dos Estados Unidos para a Europa. Em dois dias, cinco importantes bancos do Velho Continente naufragaram. O Fortis foi semi-nacionalizado pelos governos da Holanda, Bélgica e Luxemburgo. O Dexia recebeu uma injeção de 6,4 bilhões de euros, patrocinada pelos governos da França e Bélgica. O Reino Unido nacionalizou o Bradford & Bingley (especialista em hipotecas), vendendo parte de seus ativos para o espanhol Santander. O Hypo Real Estate segundo maior banco hipotecário alemão entrou numa operação de resgate cujo custo podia chegar a 50 bilhões de euros, mas cujo sucesso ainda não estava assegurado, em 5/9. A Islândia nacionalizou o Glitnir, seu terceiro maior banco.

    Muito rapidamente, o terremoto financeiro começou a atingir também a chamada “economia real”. Por falta de financiamento, as vendas de veículos nos EUA caíram 27% (comparadas com o ano anterior) em setembro, recuando para o nível mais baixo nos últimos 15 anos. Em 3 de outubro, a General Motors brasileira colocou em férias compulsórias os trabalhadores de duas de suas fábricas (que produzem para exportação), num sinal dos enormes riscos de contágio internacional. Diante do risco de recessão profunda, até os preços do petróleo cederam, caindo neste 6/10 a 90 dólares por barril – uma baixa de 10% em apenas uma semana.

    Os primeiros sinais deste enorme desastre já estão visíveis. Em 2 de outubro, o Banco Central (BC) da Irlanda sentiu-se forçado a tranqüilizar o público, anunciando aumento no seguro estatal sobre 100% dos depósitos confiados a seis bancos. Na noite de domingo, foi a vez de o governo alemão tomar atitude semelhante. Essas medidas descoordenadas provocou uma reunião dos “quatro grandes” europeus (Alemanha, França, Reino Unido e Itália), convocada pelo presidente francês, para buscar ações comuns contra a crise. Teme-se, por isso, que as iniciativas da Irlanda e Alemanha provoquem pressão contra os bancos dos demais países europeus, onde não há a mesma garantia. Além disso, suspeita-se que as autoridades estejam passando um cheque sem fundos. Na Irlanda, o valor total do seguro oferecido pelo BC equivale a mais do dobro do PIB do país. Ou seja, essa garantia não está muito garantida…

    A esta altura, todas as análises sérias coincidem em que não é possível prever nem a duração, nem a profundidade, nem as conseqüências da crise. Nos próximos meses, vai se abrir um período de fortes turbulências: econômicas, sociais e políticas. As montanhas de dinheiro despejadas pelos bancos centrais sepultaram, em poucas semanas, um dogma cultuado pelos teóricos neoliberais durante três décadas. Como argumentar, agora, que os mercados são capazes de se auto-regular, e que toda intervenção estatal sobre eles é contra-producente?

    O pacote de 700 bilhões de dólares costurado pela Casa Branca é o exemplo mais adequado e recente desse contra-senso. Nouriel Roubini, professor de Economia e Negócios Internacionais, pela Universidade de Nova York, considerou-o não apenas “injusto”, mas também “ineficaz e ineficiente”. Injusto porque socializa prejuízos, oferecendo dinheiro às instituições financeiras (ao permitir que o Estado assuma seus “títulos podres”) sem assumir, em troca, parte de seu capital. Ineficaz porque, ao não oferecer ajuda às famílias endividadas — e ameaçadas de perder seus imóveis —, deixa intocada a causa do problema (o empobrecimento e perda de capacidade aquisitiva da população), atuando apenas sobre seus efeitos superficiais. Ineficiente porque nada assegura (como estão demonstrando os fatos dos últimos dias) que os bancos, recapitalizados em meio à crise, disponham-se a reabrir as torneiras de crédito que poderiam irrigar a economia.

  • A Crise do Subprime ou A crise do crédito hipotecário de alto risco é uma crise financeira desencadeada em 2006, caracterizada pela quebra de instituições de crédito que concediam empréstimos hipotecários de alto risco (em inglês: subprimes) nos Estados Unidos, arrastando vários bancos para uma situação de insolvência e repercutindo fortemente sobre as bolsas de valores, em todo o mundo. A crise foi revelada ao mundo a partir de Fevereiro de 2007, configurando-se como uma crise financeira global.

    Os subprimes são créditos bancários de alto risco. Incluem desde empréstimos hipotecários até cartões de créditos e aluguéis de carros, e eram concedidos, nos Estados Unidos, a clientes sem comprovação de renda e com histórico ruim de crédito. As taxas de concessão são pós-fixadas, isto é, são determinadas no momento do pagamento das dívidas. Por esta razão, com a disparada dos juros nos Estados Unidos, muitos mutuários ficaram inadimplentes, isto é, sem condições de pagar as suas dívidas aos bancos.

    A partir do 18 de Julho de 2007, a crise do crédito hipotecário provocou uma crise de confiança geral no sistema financeiro e falta de liquidez bancária (falta de dinheiro disponível para saque imediato pelos correntistas do banco).

    Mesmo os bancos que não trabalhavam com os chamados "créditos podres" foram atingidos. O banco britânico Northern Rock, por exemplo, não tinha hipoteca-lixo em seus livros. Porém, adotava uma estratégia arriscada - tomar dinheiro emprestado a curto prazo (a cada três meses) às instituições financeiras, para emprestá-lo a longo prazo (em média, vinte anos), aos compradores de imóveis. Repentinamente, as instituições financeiras deixaram de emprestar dinheiro ao Northern Rock, que, assim, no início de 2007, acabou por se tornar o primeiro banco britânico a sofrer intervenção governamental, desde 1860.

    Na seqüência, temendo que a crise tocasse a esfera da economia real, os Bancos Centrais foram conduzidos a injetar liquidez (dinheiro) no mercado interbancário, para evitar o efeito dominó, com a quebra de outros bancos, em cadeia, e que a crise se ampliasse em escala mundial.

    Em agosto e setembro de 2008, a crise, acumulada deste 2007, chegou ao auge, com a estatização dos gigantes do mercado de empréstimos pessoais e hipotecas - a Federal National Mortgage Association (FNMA), conhecida como "Fannie Mae", e a Federal Home Loan Mortgage Corporation (FHLMC), apelidada de "Freddie Mac" - que estavam quebradas. Logo em seguida, veio o pedido de concordata do tradicional banco de investimentos Lehman Brothers, com mais de 150 anos de existência e um dos pilares financeiros de Wall Street, e a venda, ao Bank of America, da corretora Merrill Lynch, uma das maiores do mundo.

    A cascata de falências e quebras de instituições financeiras provocou a maior queda do índice Dow Jones e de bolsas de valores internacionais desde os atentados de 11 de setembro de 2001.

    Em 16 de setembro, o Lehman Brothers fechou um acordo para vender partes do banco para o britânico Barclays, segundo o jornal Financial Times.

    No mesmo dia, as ações da American International Group Inc. (AIG), a maior empresa seguradora dos Estados Unidos, caíram 60% na abertura do mercado. Ao longo do dia, o Federal Reserve tentou convencer os bancos J. P. Morgan e Goldman Sachs a conceder um crédito de emergência de US$ 75 bilhões para ajudar a AIG. Enquanto isso, a Moody's e a Standard & Poor's rebaixavam a classificação dos créditos da empresa, em razão das expectativas de novos prejuízos na área de seguros de hipotecas.

    Segundo o analista de negócios da BBC, Greg Wood, um possível fracasso na operação para salvar a AIG seria duas vezes pior do que a quebra do Lehman Brothers. No entanto, segundo o New York Times, a AIG conseguiria rapidamente a proteção necessária para evitar a falência.

    De fato, em 17 de setembro, o Federal Reserve anunciou um empréstimo de US$ 85 bilhões para a AIG. Em troca, o governo assume o controle de quase 80% das ações da empresa e o gerenciamento dos negócios.

    No Brasil, cogitou-se que o Banco Itaú viesse a absorver a filial brasileira da Merrill Lynch, e que o Unibanco pudesse vir a aumentar a sua participação na filial brasileira da AIG.

    Em 29 de setembro, a Câmara de Representantes dos Estados Unidos rejeitou o pacote de medidas de ajuda governamental ao setor financeiro, por 228 votos contra e 205 a favor. O pacote previa a liberação de recursos do Tesouro, de até US$ 700 bi, para a compra de títulos podres de crédito hipotecário. O governo ficaria com ações das instituições socorridas. As instituições financeiras seriam taxadas se o governo tivesse perdas por mais de cinco anos após a operação de salvamento.

    As análises do New York Times e do Financial Times, assim como as do Fundo Monetário Internacional, vão na mesma direção: a administração da crise deve consumir mais uns dois anos.

    Posteriormente, foram introduzidas algumas modificações no pacote de socorro aos bancos

  • Estude o link,talvez ajude.Abraços.

  • Eu até poderia te explicar como ela surgiu, mas não com a clareza necessária pra te ajudar no seu trabalho...

    Mas eu sei quem pode:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_do_cr%C3%A9dito...

  • Explicando a crise dos EUA de maneira caseira.

    O seu Benê tem um bar, na Vila Capanema, e decide que vai vender cachaça 'na caderneta' aos seus leais fregueses, todos bêbados, quase todos desempregados. Porque decide vender a crédito, ele pode aumentar um pouquinho o preço da dose da branquinha (a diferença é o sobrepreço que os pinguços pagam pelo crédito).

    O gerente do banco do seu Benê, um ousado administrador formado em curso de emibiêi, decide que as cadernetas das dívidas do bar constituem, afinal, um ativo recebível, e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento tendo o pindura dos pinguços como garantia.

    Uns seis zécutivos de bancos, mais adiante, lastreiam os tais recebíveis do banco, e os transformam em CDB, CDO, CCD, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outro acrônimo financeiro que ninguém sabe exatamente o que quer dizer. Esses adicionais instrumentos financeiros, alavancam o mercado de capitais e conduzem a operações estruturadas de derivativos, na BM&F, cujo lastro inicial todo mundo desconhece (as tais cadernetas do seu Benê). Esses derivativos estão sendo negociados como se fossem títulos sérios, com fortes garantias reais, nos mercados de 73 países.

    Até que alguém descobre que os bebum da Vila Capanema não têm dinheiro para pagar as contas, e o Bar do seu Benê vai à falência.

    E toda a cadeia vai pro saco...

    Em tempo: o prefeito de Vila Capanema resolveu colocar US$ 850 bilhões no negócio para não deixar fechar nem o alambique nem o boteco.

    bjs

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