É possível que uma grande decepção possa desenvolver atração por pessoas do mesmo sexo?
Update:
ou que a própria relação com outra mulher é mais igual, um espaço para colocar com mais clareza suas angustias, opiniões e descobre uma relação profunda, sincera, honesta,cheio de carinho e respeito do jeitinho que a pessoa sempre sonhou.
Qual é a sua opinião?
Comments
Bem provável que sim
Acho que a pessoa cansa de procurar amor e só recebe decepção e por curiosidade pode ficar com alguém do mesmo sexo ! E se apaixonar !
No meu caso, mudei minha personalidade e segui em frente com mais maturidade. Aprendi a gostar de mim primeiro.
Não. A sexualidade vem com a pessoa, não surge ou muda. Mas pode acontecer da pessoa demorar tempo para notar sua própria natureza. Acredite ou não já soube de um garoto que se dizia gay, depois pensou que era hétero, depois saiu do armário bi, se apaixonou por um garoto transexual e finalmente parou dizendo que era pansexual. Aos poucos nos descobrimos...
é possível sim.
Se apessoa não tiver uma boa formação moral,sim.
Não seria uma atitude normal.
Não,o fato de ter se decepcionado com alguém do sexo oposto não vai fazer ninguém sentir atração pelo mesmo sexo.Se decepciona com uma pessoa e não com o sexo que ela possui.
Nãso. Já existiam as tendências, fáceis de serem notadas....rss
Nada a ver.
Bem, pelo pensamento da Antiga Grécia (antes de Jesus Cristo) acreditava-se que a vida deveria ser usufruída com todas as virtudes e defeitos, com toda a intensidade, delírios, sem ter uma preocupação na busca de verdades, ou felicidades, pois se sabia que as verdades eram inalcançáveis. Ou seja, as verdades eram atribuídas aos deuses mitológicos. Assim, havia o Deus Apolínio e o Deus Dionísio. Esse último era oposto Apolo, pois era o delírio, era a arte, era a renúncia a vontade individual por tudo aquilo que efervescia entre os homens: a arte, o teatro, a máscara, o indefinido. Apolônio, era o bom, o justo, o considerável, o bem, ao mesmo tempo, um sonho, um disfarce, uma aparência, pois não eram sentimentos autênticos, escondiam-se as verdades. Com Sócrates, introduziu-se a vida cristã, e modernamente na sociedade, perdeu-se os valores dionísicos e cultiva-se, limitadamente, os valores apolíneos, onde se se segrega o bom, o mal, o certo ou errado pelo modo cristão de ver o mundo. Assim, a divisão atual de menino, menina, mulher e homem, fêmea e macho, rico e pobre, justo e injusto é criação do cristianismo voltado ao excesso de posições apolíneas, que é a tradição cristã dos costumes. O deus dionísio ficou relegado a um segundo plano, que muito timidamente, começa a surgir na sociedade: sexo entre os iguais independentemente do gênero; distinção de classes (ricos e pobres), enfim, viver a vida como ela é, desejar todos os afetos. Com todo esse processo perdemos algo especial que vinha dos gregos originais, entre essas perdas estão o sentido de pertencimento e Valor absoluto da natureza, Conforme comenta Brockelman:
O que perdemos, portanto, foi a habilidade de ver nossa vida como parte de uma ordem e uma realidade mais amplas, para além de nossos transitórios desejos e sonhos diários. Ao ver a natureza e todo o universo como uma “matéria” posta aqui para nossa transformação e uso infinitamente produtivos, reduzimos a realidade a um mero valor extrínseco para nós; ela não é mais vivenciada como intrinsecamente valiosa em si. Por conseqüência, perdemos todo senso de pertencer a um drama e a uma realidade mais vastos e significativos. (2001, p.23)