A Sagrada Igreja do Divino Ócio salvará o futuro da humanidade?

Ok!

Você pensou que é piada, certo?

MAS...

Na edição de agosto/2009 da Superinteressante há o seguinte artigo:

"10 coisas que vão revolucionar o mundo"

Dentre elas Ed Regis (autor de livros sobre ciência) prevê o fim do trabalho com o surgimento de máquinas microscópicas, capazes de produzir sozinhas qualquer coisa, deixando tudo tão barato que acabaria a pobreza e as pessoas se libertariam do trabalho.

Apocalipticamente ele termina com a angustiante pergunta:

"O que as pessoas, libertas de seus trabalhos, vão fazer com todo seu tempo livre?"

Pois bem, se você não sabe a resposta venha conhecer a Sagrada Igreja do Divino Ócio marcando uma entrevista com o Hierofante Abusado.

Ainda é tempo de se salvar.

O Ócio é a grande meta.

Dorival Caymi nosso profeta.

Comments

  • A Sagrada Igreja do Divino Ócio salvará o seu futuro, meu amigo. Afinal de contas 75% dos dízimos que as suas servas recolherem será destinados a você, segundo o 6º requisito.

    Nós, pobres coitadas, ficaremos somente com 25%. É uma tremenda injustiça. Isso até o dia que ficarmos revoltadas, aí, querido, vamos incendiar essa sua igreja exploradora. Nos aguarde!

    Quanto a matéria, já tinha lido. Fala para sua amiga aqui: quem não quer que esse dia chegue logo?

    Beijão!

  • Oi!!!

    Querido amigo...

    Hoje para mim o ócio é uma piada !!!!!!!

    Hierofante Abusado...

    Quando poderá ser minha entrevista???????

    Preciso ser salva!!!!!!!!!!

    hehehehe

    "O ócio é a grande meta.

    Dorival Caymi nosso profeta."

    Vai ter dízimo ?

    Acho melhor não né...o ócio não deixa tempo para trabalho...

    hehehe

    Beijos !!!

  • Meu abusado querido.............Eu ando cada dia mais preguiçosa, pena que minhas contas para pagar vivem me mostrando que tenho que trabalhar........rsrsr

    Nessa Igreja vai ter lugar para uma bruxa e uma rede?

    Te deixo um Hino...........

    Hino à preguiça (Bernardo Guimarães)

    ... Viridi projectus in antro...

    (Virgílio)

    Meiga Preguiça, velha amiga minha,

    Recebe-me em teus braços,

    E para o quente, conchegado leito

    Vem dirigir meus passos.

    Ou, se te apraz, na rede sonolenta,

    À sombra do arvoredo,

    Vamos dormir ao som d'água, que jorra

    Do próximo rochedo.

    Mas vamos perto; à orla solitária

    De algum bosque vizinho,

    Onde haja relva mole, e onde se chegue

    Sempre por bom caminho.

    Aí, vendo cair uma por uma

    As folhas pelo chão,

    Pensaremos conosco: -- são as horas,

    Que aos poucos lá se vão. --

    Feita esta reflexão sublime e grave

    De sã filosofia,

    Em desleixada cisma deixaremos

    Vogar a fantasia,

    Até que ao doce e tépido mormaço

    Do brando sol do outono

    Em santa paz possamos quietamente

    Conciliar o sono.

    Para dormir à sesta às garras fujo

    Do improbo trabalho,

    E venho em teu regaço deleitoso

    Buscar doce agasalho.

    Caluniam-te muito, amiga minha,

    Donzela inofensiva,

    Dos pecados mortais te colocando

    Na horrenda comitiva.

    O que tens de comum com a soberba?...

    E nem com a cobiça?...

    Tu, que às honras e ao ouro dás as costas,

    Lhana e santa Preguiça?

    Com a pálida inveja macilenta

    Em que é que te assemelhas,

    Tu, que, sempre tranqüila, tens as faces

    Tão nédias e vermelhas?

    Jamais a feroz ira sanguinária

    Terás por tua igual,

    E é por isso, que aos festins da gula

    Não tens ódio mortal.

    Com a luxúria sempre dás uns visos,

    Porém muito de longe,

    Porque também não é do teu programa

    Fazer vida de monge.

    Quando volves os mal abertos olhos

    Em frouxa sonolência,

    Que feitiço não tens!... que eflúvios vertes

    De mórbida indolência!...

    Es discreta e calada como a noute;

    És carinhosa e meiga,

    Como a luz do poente, que à tardinha

    Se esbate pela veiga.

    Quando apareces, coroada a fronte

    De roxas dormideiras,

    Longe espancas cuidados importunos,

    E agitações fragueiras;

    Emudece do ríspido trabalho

    A atroadora lida;

    Repousa o corpo, o espírito se acalma,

    E corre em paz a vida.

    Até dos claustros pelas celas reinas

    Em ar de santidade,

    E no gordo toutiço te entronizas

    De rechonchudo abade.

    Quem, senão tu, os sonhos alimenta

    Da cândida donzela,

    Quando sozinha vago amor delira

    Cismando na janela?...

    Não é também, ao descair da tarde,

    Que o vate nos teus braços

    Deixa à vontade a fantasia ardente

    Vagar pelos espaços?...

    Maldigam-te outros; eu, na minha lira

    Mil hinos cantarei

    Em honra tua, e ao pé de teus altares

    Sempre cochilarei.

    Nasceste outrora em plaga americana

    À luz de ardente sesta,

    Junto de um manso arroio, que corria

    À sombra da floresta.

    Gentil cabocla de fagueiro rosto,

    De índole indolente,

    Sem dor te concebeu entre as delícias

    De um sonho inconsciente.

    E nessa hora as auras nem buliam

    Nas ramas do arvoredo,

    E o rio a deslizar de vagaroso

    Quase que estava quedo.

    Calou-se o sabiá, deixando em meio

    O canto harmonioso,

    E para o ninho junto da consorte

    Voou silencioso.

    A águia, que, adejando sobre as nuvens,

    Dos ares é princesa,

    Sentiu frouxas as asas, e do bico

    Deixou cair a presa.

    De murmurar, manando entre pedrinhas

    A fonte se esqueceu,

    E nos imóveis cálices das flores

    A brisa adormeceu.

    Por todo o mundo o manto do repouso

    Então se desdobrou,

    E até dizem, que o sol naquele dia

    Seu giro retardou.

    E eu também já vou sentindo agora

    A mágica influência

    De teu condão; os membros se entorpecem

    Em branda sonolência.

    Tudo a dormir convida; a mente e o corpo

    Nesta hora tão serena

    Lânguidos vergam; dos inertes dedos

    Sinto cair-me a pena.

    Mas ai!... dos braços teus hoje me arranca

    Fatal necessidade!...

    Preguiça, é tempo de dizer-te adeus,

    Ó céus!... com que saudade!

    Beijos abusados e preguiçosos para ti........

  • Mermão Abusado :

    Quando esse dia chegar, nada mais farei do que já faço hoje. Visionário dos novos tempos, me iniciei na na nova ordem no dia da posse do nosso Presidente. Se é possível chegar a este posto sem nunca ter feito p.orra nenhuma na vida, por que terei eu que trabalhar? Hierofante amigo, em breve nos encontraremos na Sagrada Igreja do Divino Pinguim, apreciando o néctar dos deuses do ócio e da barriga, louvando em cânticos nosso Profeta maior Caymi.

    Abração....mas de leve que não posso sentir fadiga!

  • Hahahahaha!

    A Courte ocupou toda a página.

    Olha só, esse negócio de Ócio, ta acabando comigo......

    Mas vamos ao que interessa.....

    Tem vaga lá pra servente, de assistente, do auxiliar de ajudante do limpador de janelas?

    Se tiver, quero me inscrever.

    É boa a remuneração, é por hora?

    Sabia que posso levar 8 horas pra limpar um vidro, é mas fica bem limpinho.

    As abusadetes vão fazer fila pra entrar na Divina Ociedade, administrada pelo sábio Hierofante Abusado.

    Gom o Jamel de administrador, superintendente...nossa! A coisa vai pegar fogo.

    A gente se vê na igreja.

    Abração!

  • Abusado !!!

    Quando e se este dia chegar ,com certeza já estarei bem preparada.

    Sei muito bem como ocupar o meu tempo sem estar trabalhando.

    Há tanta coisa pra se fazer neste mundão ,que só não se faz por não ter tempo,por precisar estar atrás do sustento todo o tempo.

    Há tantos lugares para se ir,tantos livros para se ler ,tantas pessoas para amar.

    Não trabalhar ,não precisa ser ocio ,meu amigo.

    De forma alguma.

    Uma vida é muito pouca para se fazer tudo ,aproveitar todas as oportunidades e conhecer todas as possibilidades.

    Beijosssssss

  • Belezaaaa!

    Estou convencido das suas intenções para com a humanidade... Especificamente com as mulheres...

    Portanto; "Quero ser seu auxiliar nessa empreitada arrebatadora, e tão abusada".

    Acompanhando o relato de um amigo nosso aqui presente, um certo alguém.

    Digo-vos...

    Também vou abrir uma filial!!!

    Com marca registrada do senhor é claro!!

  • OOOOOOOOOOOOOOOpa!!!!!!!

    Já tô abrindo uma filial dessa igreja aqui, rsrsrsrsrsrsrs

    Se não vai ter mais pobreza e as pessoas não vão ter o que fazer, deixa comigo, nada que um pastor incendiário com um bando de vagabssss, quer dizer, com alguns seguidores, não consiga fazer.

    Vou encher as burras só pra atazanar esse bando de desocupado, pode deixar, vou lhes salvar com inúmeras tarefas...

    Os manés, quer dizer, os fiéis vão ser salvos desde que ficarem com o dízimo que seria meu, mas com uma condição, terão que me dar os noventa por cento que seria deles, rsrsrsrs

    As gost... Quer dizer, as irmãs, as mais bonitas, não vão precisar pagar nada, pelo menos com dinheiro não, e sim, com muita penitencia, sentirão na carne o peso da salvação, oh se sentirão, rsrsrsrs

    As feias cuidarão da casa do Senhor do Ócio, lavarão o chão e as roupas e todo e qualquer serviço pesado.

    Tem vaga para Ti irmão, tu atordoarás os man..., quer dizer, os fiéis enquanto eu passo a sacolinha e lhes revisto os bolsos pra ver se não estão trapaceando o senhor do Ócio, rsrsrsrs

    Depois tu pode até descansar, mas não antes de eu ser dono de noventa por cento das riquezas do mundo, rsrsrsrs

    Facinho a tua parte, não é??? rsrsrs

    Um abraço, doido e abusado amigo.

  • Opal! Tô nessa! Conta comigo pra ser uma fervente discípula...estou convencida que a preguiça e ócio estimulam a imaginação, além de não terem contra-indicaçao para a Humanidade!

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