EsTAMOS PRESOS NA MATRIX?

Poderiamos falar de duas recorrentes linhas do pensamento através dos tempos: uma tendência ao idealismo - a noção de que o mundo não existe realmente, e tudo o que vemos e pensamos vivenciar é somente uma projeção de nossos estados internos, do espírito; e um chamado realismo, que prevê justamente o contrário, ou seja, a objetividade do mundo.

Você crê que tudo o que vivemos é real?

Para você há alguma chance de tudo ao nosso redor não passar de uma fantasia da mente, presa em alguma dimensão desconhecida?

É só uma provocação, pessoal, não perdi o resto do juízo não.

Update:

Detalhe II) Meu caro Roy Rogers, com o devido respeito, citar George Berkeley, ou o mito da caverna, francamente, isso é tema para iniciação de alunos do primário, e o pior é fazê-lo em tom professoral, sem saber com quem está falando, a quem está se dirigindo. Por fim, acerca da sua profissão de fé, coisa pessoal que eu preferiria não saber, eu diria que é uma observação baseada nos conselhos das vísceras, e não da razão; respondo com Fernando Pessoa: Há metafísica bastante em não pensar em nada.

Comments

  • Ave Arcon !

    Se pensarmos no ' vazio ' que há entre o núcleo de uma célula e outra ... e os ' vazios ' entre os átomos ...

    Que força de ' coesão ' é essa que não permite a ' interpenetração ' de corpos compostos de ' vazios ' que teoricamente poderiam se ' perspassar ' ?

    E se realmente formos somente um ' ESTADO DE CONSCIÊNCIA ' ?

    E se as ' materializações ' e a ' matéria ' forem realmente ' ãpenas ' sensações ' ? ...

    Se os cães tem um diapasão muito maior que o humano o que possibilita a audição de sons que para nós são inaudíveis , porque nos fenômenos óticos não pode haver uma frequência que não sejamos capazes de ver ...

    Extrapolando um pouco mais ... ( ai ,ai ... ) e se nossa configuração molecular for ' perspassável ' por ' corpos energéticos ' mais sutis e que nossa ' sensibilidade ' não ' detecta ' ? ... teríamos um ' universo paralelo ' ?

    A sua provocação é estimulante ... rs

    Não sei se já ouviu falar do Trigueirinho ... e seus contatos com os ' intraterrenos ' ...

    Talvez haja muito mais do que possamos , ver , ouvir e sentir ... para crer ...

    Por cautela ...

    Não creio em tudo o que vejo ... para , quem sabe , ver o que ainda não creio ...

  • Não é uma fantasia da mente, porém, a matéria é efêmera e tem uma existência limitada ao tempo de agregação dos átomos que à compõem.

    Somente o Espírito é imortal e detentor de uma existência real...

  • De uma certa forma, olhando o planeta Terra dentro do Universo, poderemos considerar que vivemos como em Matrix, pois, não conseguimos viver sem a gravidade e sem o oxigenio, e de uma certa forma somos controlados por uma hierarquia que controla o Mundo, o Pais, o Estado, o Municipio, etc..., não somos livres totalmente, devemos obedecer regras e pagar impostos, e somos punidos caso não cumprimos com as leis. Eu diria que é um tipo de Matrix.

  • Acho que não tudo é real .Faça um teste tente parar de comer pra ver se vc vive só de ilusão.

  • Cara, segundo a revista super interessante as chances são de 25%. Vai para esse link, http://super.abril.uol.com.br/superarquivo/2003/co... e lê a materia que você vai gostar. Lá diz que é possível sim. Abraço.

  • Caro Arcon,

    Andas assistindo a filmes demais, cuidado para não entrar em curto hein meu.

    Suas questões filosóficas vêm atormentando muitos pensadores ao longo do tempo desde Platão e o mito da caverna.

    Segundo George Berkeley, ainda no século XVII, nossa realidade material só seria perceptível se pudéssemos senti-la com todos os nossos sentidos, entretanto, por ser religioso a única matéria realmente que deve exister sem que para isso seja necessário sua percepção são: Deus e o espírito.

    Sua teoria baseia-se fortemente na critica as idéias abstratas, como essa que você levantou, segundo ele só poderíamos ter idéias daquilo que um dos nossos sentidos pode sentir, ou seja, só poderíamos dizer que uma camisa era vermelha ou carmesim, se nossa visão pudesse vê-la.

    Um bom livro para tentar entender um pouco seu pensamento é “Tratado sobre o conhecimento humano”. Em determinado ponto ele si contradiz, veja o que escreram sobre sua obra:

    “A matéria é uma ilusão, como as abstrações. Usamos as idéias, mas elas também não são a essência. Berkeley fala que percebemos de forma intuitiva. O mundo é uma representação, conteúdo da nossa consciência subjetiva. as pessoas existem, mas são imateriais e ativas. Portanto uma forma psíquica pode ser aplicada à substância. Berkeley não nega a existência do mundo objetivo, diz que as percepções não são produzidas por nós. Ele questiona o nosso conceito de realidade. Só podemos ter a percepção, como o mundo parece para nós percebido pelos sentidos. Portanto a percepção é para si, não em si.”

    Já a teoria de Platão se aplicaria mais a sua duvida do mundo, no seu Livro a Republica no livro 7 ele narra o mito da caverna, onde Sócrates ao ilustrar seu pensamento a Glauco narra a seguinte historia:

    “Imaginemos uma caverna separada do mundo externo por um muro alto. Entre o muro e o chão da caverna há uma fresta por onde passa um fino feixe de luz exterior, deixando a caverna na obscuridade quase completa. Desde o nascimento, geração após geração, seres humanos encontram-se ali, de costas para a entrada, acorrentados sem poder mover a cabeça nem se locomover, forçados a olhar apenas a parede do fundo, vivendo sem nunca ter visto o mundo exterior nem a luz do sol, sem jamais ter efetivamente visto uns aos outros nem a si mesmos, mas apenas as sombras dos outros e de si mesmos por que estão no escuro e imobilizados. Abaixo do muro, do lado de dentro da caverna, há um fogo que ilumina vagamente o interior sombrio e faz com que as coisas que se passam do lado de fora sejam projetadas como sombras nas paredes do fundo da caverna. Do lado de fora, pessoas passam conversando e carregando nos ombros figuras ou imagens de homens, mulheres e animais cujas sombras também são projetadas na parede da caverna, como num teatro de fantoches. Os prisioneiros julgam que as sombras de coisas e pessoas, os sons de suas falas e as imagens que transportam nos ombros são as próprias coisas externas, e que os artefatos projetados são seres vivos que se movem e falam.

    Um dos prisioneiros, inconformado com a condição em que se encontra, decide abandoná-la. Fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões. De inicio, move a cabeça, depois o corpo todo; a seguir, avança na direção do muro e o escala. Enfrentando os obstáculos de um caminho íngreme e difícil, sai da caverna. No primeiro instante, fica totalmente cego pela luminosidade do sol, com a qual seus olhos não estão acostumados. Enche-se de dor por causa dos movimentos que seu corpo realiza pela primeira vez e pelo ofuscamento de seus olhos sob a luz externa, muito mais forte do que o fraco brilho do fogo que havia no interior da caverna. Sente-se dividido entre a incredulidade e o deslumbramento.

    Ao permanecer no exterior o prisioneiro, aos poucos se habitua a luz e começa a ver o mundo. Encanta-se, tem a felicidade de ver as próprias coisas, descobrindo que estivera prisioneiro a vida toda e que em sua prisão vira apenas sombras. Doravante, desejará ficar longe da caverna para sempre e lutará com todas as forças para jamais regressar a ela. No entanto não pode deixar de lastimar a sorte dos outros prisioneiros e, por fim, toma a difícil decisão de regressar ao subterrâneo sombrio para contar aos demais o que viu e convencê-los a se libertarem também.

    Só que os demais prisioneiros zombam dele, não acreditando em suas palavras e, se não conseguem silenciá-lo com suas caçoadas, tentam fazê-lo espancando-o. Se mesmo assim ele teima em afirmar o que viu e os convida a sair da caverna, certamente acabam por matá-lo. Mas quem sabe alguns podem ouvi-lo e, contra a vontade dos demais, também decidir sair da caverna rumo a realidade?”

    Veja que contradição que até o próprio Berkeley observou, ao tomarmos ciência de nossa realidade e desenvolvermos nosso pensamento nesse sentido em vez de encontrarmos paz, o que surge na realidade é uma inquietação cada vez maior, como no mundo de NEO, não nos conformamos com a “realidade” que encontramos e nem com o “conformismo” das outras pessoas que ainda não escolheram qual “pílula” devem tomar.

    Espero que se liberte desse “Mundo de Matrix”. Mas lembre-se que não se conseguirá apenas assistindo aos filmes dos irmãos Wachowski, que são bons por sinal, contudo são apenas ficção. Uma boa ideia de por onde começar sugeriu nosso colega acima o Donald, por Jesus Cristo, creio que só atraves do conhecimento do mundo espiritual chegaremos ao verdadeiro conhecimento do mundo material.

    Um abraço,

    Roger

  • As vezes eu penso isso. Por exemplo: Você acredita que o universo é infinito? O que você acha que existiu antes do Big Bang? Você já teve a sensação que você é a única pessoas real e que as outras são apanas ilusões? Eu penso isso porque todos os dias a gente acorda e sempre vê o mesmo corpo, sempre controla o mesmo corpo né?

  • ***

    Talvez seja uma eterna ilusão... criada por nossas mentes... dentro daquilo que desejamos e queremos em nosso caminho... Não fosse por um pequeno detalhe... as 'contas' do mês sempre são bem reais e ai de mim se achar que elas são ilusões...rs

    bjs no teu coração...

    ***

  • CARA ou tu fumo oregano ou tu tah vendo ficção d+

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