Vc já teve a sensação que já viveu aquele momento?

tipo vc tá conversando com uma pessoa derrepente vem a sua mente que aquilo já aconteceu ?

Comments

  • Essa sensação de já ter vivido uma situação idêntica no passado, que dura apenas alguns segundos, embora não se possa dizer quando ou onde, é chamada déja-vù. O termo – “já-visto”, em francês – foi provavelmente usado pela primeira vez em 1876, pelo médico francês Émile Boirac. Estudos indicam que 50% a 90% das pessoas se lembram de já terem passado pela experiência do déjà-vu ao menos uma vez na vida, sendo mais freqüente em adolescentes e jovens, apesar de acontecer em todas as idades.

    Este fenômeno curioso, que desafia as leis realidade e do tempo, foi, durante boa parte do século XX, explicado pelos psiquiatras a partir de uma abordagem freudiana. Tais episódios seriam um resgate parcial de uma experiência de sofrimento confinada no inconsciente. Uma situação semelhante ao que já fora vivido lembraria ao ego a experiência reprimida.

    Dado o caráter incomum, alguns explicam o déjà-vu como um evento místico, um sinal de vidas passadas, ou mesmo como resultado de uma força paranormal. No entanto, há um bom tempo os cientistas vêm tentando desvendar as causas físicas por trás do fenômeno.

    As pesquisas ainda são inconclusivas, pois esta sensação não se anuncia, sendo de difícil acesso, o que obriga os pesquisadores a confiar em relatos das pessoas pesquisadas. Porém, o grande número de relatos coletados começa a permitir definições acerca do fenômeno, bem como explicações para sua ocorrência.

    Antes de mais nada, os pesquisadores prezam pela diferenciação do déjà-vu de outras experiências não usuais da percepção. Não são alucinações causadas por doenças mentais ou narcáticos como o LSD, nem são fausse reconnaissence – “memória falsa” – que ocorrem em uma fase da esquizofrenia e podem durar horas. Tampouco é devido a uma epilepsia no lobo temporal, cujos pacientes acometidos acreditam ser a ilusão uma experiência idêntica a uma anterior, enquanto no déjà-vu se reconhece rapidamente o caráter ilusório e irracional da sensação. Sabendo disso, passemos ao que se tem feito e descoberto sobre o assunto.

    A partir de um estudo feito com universitários, psicólogos cognitivos voltaram sua atenção para um processo inconsciente responsável pelas memórias implícitas ou não-declarativas. São informações esquecidas há muito tempo, não resgatadas pela consciência, mas que ficam gravadas nas redes neuronais. Assim, um evento que tenha algum elemento similar a uma dessas informações gravadas desencadeia a sensação de déjà-vu. No exemplo do início do texto, você poderia ter visto, há muitos anos, um ciclista tomando um tombo, e resgatara isso, fazendo o incidente descrito parecer uma exata repetição do que tivera presenciado anteriormente.

    Outra teoria supõe que o déjà-vu pode se dever a uma exposição em época bem cedo da vida a apenas um aspecto parcial da experiência, ainda que em contexto diferente. Tal aspecto fica registrado na memória e pode transferir-se indevidamente para a situação presente, originando a sensação de familiaridade. Assim, quando era criança, é possível que você tenha visto um carrinho de sorvete igual ao usado pelo senhor acidentado, o que pode ter se transferido para a cena atual, fazendo-o passar pela sensação de déjà-vu.

    Essas teorias de processamento inconsciente da informação atribuem às lacunas no nosso sistema de atenção a culpa pelo déjà-vu. Fomos expostos a um estímulo ao qual não estamos cientes (como é o caso da visão periférica). Em seguida, ao nos depararmos e prestarmos atenção a algum outro estimulo similar ao primeiro, temos a impressão de já ter vivido aquela situação, sendo a breve exposição anterior confundida com memória de longo prazo. Estudos com priming sobre percepção subliminar parecem confirmar empiricamente as teorias.

    De acordo com estas e outras pesquisas, é mais provável o déjà-vu acontecer com pessoas que: têm variações de humor ou períodos de apatia; padrão irregular no trabalho; estão extremamente cansados e a atenção começa a se dissipar; estão em época de pico de tensão, quando estão muito alerta; conseguem mergulhar prontamente em fantasias e sonhar acordadas.

    Indo numa outra direção na tentativa de encontrar a base neurológica para o fenômeno, estudos indicaram que o lobo temporal está envolvido neste processo. Pacientes com problemas neste lobo afirmam ter constantes experiências de déjà-vu ou de alucinações que parecem memórias. Durante cirurgias cerebrais, os pacientes que sofreram estimulação elétrica nos lobos temporais também relataram estados parecidos com sonhos e déjà-vu durante o estímulo – embora se questione o quão parecidos seriam estes episódios induzidos dos que ocorrem naturalmente.

    Em 1963, Robert Efron descobriu que o lobo temporal esquerdo recebia sinais vindos do sistema visual duas vezes, por duas vias, uma direta e outra através de um desvio normal até o hemisfério direito. A diferença entre as duas informações é de milionésimos de segundos, mas se por algum motivo houvesse um atraso na transmissão desviante, o lob

  • Sim.O nome disso é dejavu( nada a ver com com o grupo musical)

    Abraço

  • Sim, várias vezes, é o famoso deja vù!

  • já respondido : Dèja vu.

    Não é doença, todos passamos por alguns lances desses na vida.

  • Algumas vezes, é uma sensação bem esquisita.

  • Sim, já me aconteceu muitas vezes isso

  • Já, por isso que acredito em reencarnação!

    Abraços Pri'

  • Já.

    É só impressão.

    Ninguém consegue adivinhar o futuro.

  • isto se chama Deja Vu . A sensação de Deja Vu pode ser causada por uma falha no cérebro que causaria um delay para a chegada das informações nos centros cognitivos. Assim, as informações chegariam duplicadas causando a sensação de "isso já aconteceu".

    A explicação foi publicada pelo professor Alan S. Brown da Southern Methodist University no Current Directions in Psychological Science.

  • sim, hoje e foi estranho ... no momento em que eu li uma anotação para duas colegas de classe senti e pensei ter passado por aquele momento. Acredito que as somas das experiencias passadas ( talvez da infancia,) similares ao caso foram postas a tona a partir de algum estímulo também parecido ... com certeza tem algo haver com experiencias ou consequencias do comportamento que foram resgatadas de algum modo do inconsciente v:

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