Quem coloca empresa na justiça fica com o nome "sujo na praça"?
Se um trabalhador colocar a empresa na justiça para resolver algum problema, independente de vencer a causa ou não, o nome dele fica de certa forma alvo de consultas do tipo: - Esse aqui já preiteou algo na justiça então não vou contratar.
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Não, um trabalhador que aciona seu empregador ou ex-empregador não fica com o "nome sujo".
Não há como uma empresa ter acesso às ações trabalhistas de uma pessoa. Isso era possível até outubro de 2010, mas desde então os dados deixaram de estar facilmente disponíveis na internet.
Embora os processos sejam públicos, a Justiça compreendeu que o acesso aos dados da Justiça do Trabalho na internet vinha prejudicando os trabalhadores, pois boa parte das empresas consultavam as ações movidas pelos trabalhadores a partir do seu número de CPF e deixavam de contratar pessoas que moveram ações contra seus antigos empregadores.
Por impedir que isso continuasse ocorrendo, o Conselho Nacional de Justiça - CNJ - publicou a resolução 121 em 05/10/2010 (depois ligeiramente modificada pela resolução 143 em 30/11/2011) que torna os dados de ações trabalhista inacessíveis pela internet, mas A PARTIR DO NOME ou DO CPF DO TRABALHOR ou DO CNPJ DA EMPRESA RECLAMADA. Isso não tornou os processos sigilosos: eles continuam públicos, mas agora é preciso ter em mãos o número do processo para ter acesso aos dados. Antes da resolução, bastava ter o CPF do trabalhador.
Faça um teste, por exemplo, a partir do site do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro, em
http://consulta.trtrio.gov.br/ e tente ter acesso a dados de ações trabalhista a partir do seu número de CPF. Você receberá a seguinte resposta: "A consulta processual pelo ‘Nome’, ‘CPF’ e ‘CNPJ’ da Reclamada deixou de ser disponibilizada em cumprimento às determinações contidas na Resolução nº 143 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que alterou a Resolução nº 121 do mesmo órgão".
A íntegra da resolução 121 está disponível em http://www.cnj.jus.br/atos-administrativos/atos-da...
Boa noite , na verdade não tem mesmo como o empregador ter acesso direto a essas informações mas quando você vai ser contratado por outra empresa eles fazem varias consultas inclusive buscando informações no antigo emprego .e se esse informar que você levou eles na justiça tem muita empresa que não liga geralmente as que cumpre certinho com suas obrigações mas se for empresas que gostam de fraudar oras extras e outras questões certamente não vai te contratar vai inventar qualquer outro tipo de desculpas e não vai dar o emprego , mas é o seguinte se você conseguir provar que esse empregador esta prejudicando você ai tem como entrar com processo contra eles . faça um teste pede para alguém ligar se passando por alguma empresa fictícia para ver qual é a reação de quem vai repassar essas informações a respeito caso você achar que esta sendo prejudicado procure um advogado trabalhista mas esses que é do lado realmente do trabalhador
espero ter ajudado
de jeito nenhum, hoje em dia pra executar um empregador é coisa difícil, não se faz isso só pra arriscar. O Juiz tem regras que dificulta qualquer mal empregado a tirar dinheiro do patrão, logo se voce entra na justiça é porque tem bons fundamentos e nenhuma empresa vai questionar isso
Aí depende né, há processos que são necessário e outros, a maioria, que são uma forma de exploração, estes - é fácil descobrir quem é "profissional " - são normalmente recusados pelas empresas.