vc poderia me ajudar??

alguém poderia me falar sobre o desemprego??

sei que é uma questão muito comum e debatida atualmente.. mas queria saber mais sobre ele..

obrigada

bjuzz

Comments

  • Desemprego é a medida da parcela da força de trabalho disponível que se encontra sem emprego. Esse fenômeno social é observado principalmente em países subdesenvolvidos cujas economias não conseguem suprir o crescimento populacional. Um agravante é a crescente mecanização e informatização dos processos de trabalho, excluindo cargos que antes eram desempenhados por pessoas e agora o são por máquinas. No Brasil, o desemprego possui um outro agravante, que é a migração de pessoas de uma região a outra em busca de oportunidades de trabalho. Isso se observa nas regiões Nordeste para a Sudeste e do interior para as capitais nas regiões Centro-Oeste e Norte.

    ALGUNS TIPOS DE DESEMPREGO:

    Desemprego friccional

    O desemprego friccional resulta da mobilidade da mão-de-obra. Ocorre quando um ou mais indivíduos se desempregam de um trabalho para procurar outro. Também poderá ocorrer quando se atravessa um período de transição, de um trabalho para outro, dentro da mesma área (exemplo: construção civíl).

    Desemprego estrutural

    Resulta das mudanças da estrutura da economia. Estas provocam desajustamentos no emprego da mão-de-obra, assim como alterações na composição da economia associada ao desenvolvimento. Existem duas causas para este tipo de Desemprego: insuficiência da procura de bens e de serviços e insuficiência de investimento em torno da combinação de factores produtivos desfavoravéis. Esse tipo de desemprego é mais comum em países desenvolvidos devido à grande mecanização das indústrias, reduzindo os postos de trabalho.

    O desemprego causado pelas novas tecnologias-como a robótica e a informática-recebe o nome de desemprego estrutural.Ele não é resultado de uma crise econômica, e sim das novas formas de organização do trabalho e da produção.Tanto nos países ricos quanto os pobres são afetados pelo desemprego estrutural, um dos mais graves problemas de nossos dias.

    O crescimento econômico, ou melhor, a ausência dele, tem sido apontado como o principal fator para os altos níveis de desemprego no Brasil. Naturalmente, se conseguíssemos manter altas taxas de crescimento econômico, o país sanearia o problema do desemprego conjuntural. Contudo, o desemprego estrutural, aquele em que a vaga do trabalhador foi substituída por máquinas ou processos produtivos mais modernos, não se resolve apenas pelo crescimento econômico. Aquele trabalho executado por dezenas de trabalhadores agora só necessita de um operador, ou melhor, dezenas de empregos transformaram-se em apenas um. É claro que se a economia estiver aquecida será mais fácil para estes trabalhadores encontrarem outros postos de trabalho. É comum associar o desemprego estrutural ao setor industrial. Este setor deixa mais evidente a perda de postos de trabalho para máquinas ou novos processos de produção, porém isto ocorre também na agricultura e no setor de prestação de serviços. Em muitos lugares, inclusive no Brasil, culpou-se a tecnologia (que estaria roubando empregos e condenando os trabalhadores à indigência). Não há dúvida de que a tecnologia participa do processo, mas é um equívoco condená-la como a vilã do desemprego estrutural. A invenção do tear mecânico, da máquina a vapor ou do arado de ferro foram marcos que resultaram em um aumento significativo da produtividade e conseqüente redução de custos, permitindo a entrada de um enorme contingente de excluídos no mercado consumidor. Da mesma forma que sentimos hoje, o emprego sofreu impacto destes inventos de pelo menos 150 anos.

    Desemprego conjuntural

    Existem duas formas de designar o desemprego conjuntural, sendo que ambas estão correctas, desemprego cíclico ou conjuntural. Este resulta da variação cíclica da vida econômica, isto é, das épocas de expansão ou "boom" e das épocas de recessão da economia. Existe uma tendência secular de variações sazonais ou cíclicas que têm uma duração de 3 anos.

    É aquele em que a demissão é ocasionada, na maioria das vezes, por crises passageiras. Portanto a demissão é temporária, uma vez que, superada a crise, o emprego é novamente ofertado.

  • A renda do trabalhador no Rio de Janeiro cresceu 9,2% em junho, na comparação com o mesmo mês de 2006. O desempenho é quase três vezes maior do que a média nacional (3,1%) no período e muito superior ao de São Paulo (-0,4%). O resultado foi impulsionado, sobretudo, pela renda dos profissionais que trabalham por conta própria, o que confirma a vocação fluminense para o setor de seriços.

    O dado é parte do diagnóstico do "Rio além do petróleo", projeto conjunto do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets) e da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, que nasce com a intenção de ser o início da retomada do crescimento da economia do Rio.

  • querida, o desemprego vém aumentando por ganabnçia e desumanidade, pois quem tem muito dinheiro que compra tecnologia moderna é faz um robor trabalhar no lugar do homem em sendo assim todos perdem até o governo pois não precisa pagar decimo terceiro ferias e outros porem quem mais perde é quem depende do trabalho no caso ou homem ou mulher beijo !!

  • espertinha em!!!!!!!!!!!!! querendo que outras pessoas fazem o seu trabalho de escola..... mais a menina ai reponde muito bem, mais vc tem que ver se ela não tiro da própria net ok beijos....

  • Desemprego é a medida da parcela da força de trabalho disponível que se encontra sem emprego. Esse fenômeno social é observado principalmente em países subdesenvolvidos cujas economias não conseguem suprir o crescimento populacional. Um agravante é a crescente mecanização e informatização dos processos de trabalho, excluindo cargos que antes eram desempenhados por pessoas e agora o são por máquinas. No Brasil, o desemprego possui um outro agravante, que é a migração de pessoas de uma região a outra em busca de oportunidades de trabalho. Isso se observa nas regiões Nordeste para a Sudeste e do interior para as capitais nas regiões Centro-Oeste e Norte.

  • veja bem:

    O povo quer mais benefícios do governo e do seu empregador, logo o governo cobra mais impostos logo o empregador fica sem dinheiro para tantos impostos por empregado e acaba diminuindo o número de empregados, logo o governo entra com os auxilios miséria e desemprego , mantido pelos 110% de impostos sobre cada empregado legal do Brasil.

    Se o povo fosse inteligente não iria querer tantos benefícios do governo, que por sinal mais da metade é "desviado". e iria ter mais emprego. Mas não, querem ter todas as garantias e direitos, só que não querem fazer a sua parte.

  • O desemprego não é um problema só no Brasil; ele ocorre na Europa e em toda parte do mundo. Excetuando-se os Estados Unidos, onde a questão está minimizada pelo longo período de crescimento da economia durante o governo de Bill Clinton, nas demais partes do mundo o fenômeno é visto com preocupação. Na Europa, o problema é muito grave; no Japão, atualmente observa-se a diminuição do número de vagas no mercado de trabalho; a Coréia do Sul enfrenta a mesma situação. Nos países subdesenvolvidos, a situação não é diferente.

    A tecnologia, que vem desde a revolução industrial na Inglaterra em 1750, traz problemas, e certamente é uma das principais causas do desemprego mundial. Uma máquina substitui o trabalho de 10, 20, 40 ou mais pessoas. Já foi dito que a revolução industrial provocou insatisfação dos trabalhadores, mas pouco desemprego, porquanto, na época, as vagas fechadas numa empresa eram supridas pela abertura de outras empresas. Além disso, houve a redução da jornada de trabalho para 8 horas e a semana de 5 dias. Todavia, hoje, com a globalização, a informatização, as novas tecnologias, nós temos efetivamente um problema de desemprego estrutural. Vejam o exemplo do banco já citado, onde diminuem em menos da metade os postos de trabalho. Tudo é informatizado, as pessoas não precisam do caixa humano, elas vão direto ao caixa eletrônico. Esses funcionários perdem o emprego e não têm outra oportunidade, porque todos os ramos de atividade estão se modernizando, não só os bancos, mas as indústrias estão sendo robotizadas. Estão desaparecendo muitas profissões e atividades profissionais, porque têm o robô fazendo o trabalho de muitas pessoas. Isso realmente gera desemprego e tanto o governo quanto a sociedade têm que contribuir para encontrar uma solução.

    Talvez a solução momentânea seja a requalificação profissional. Os profissionais que perdem seus postos de trabalho devem passar por treinamentos e reciclagens. Só assim poderão encontrar outra atividade e assumir uma nova vaga no concorrido mercado de trabalho moderno. O desempregado não pode ficar esperando nova oportunidade para ocupar a mesma vaga que ocupava antes da demissão, mesmo porque aquela vaga, ou melhor, aquela função pode deixar de existir. Aquele que deseja voltar ao mercado de trabalho deve se reciclar, buscando uma colocação em outra área ou ramo de atividade; para isso, ele deve estar preparado.

  • vc é de outro planeta???

  • As respostas da mili e da riri estão corretíssimas. Enquanto cresce a automação nas indústrias, nos serviços e no setor primário (agro-indústria e extração da natureza), concomitantemente cresce o desemprego. A solução para este problema já foi prevista na década de 50 do sec. XX. É o seguinte: se não há emprego, não há renda. Logo, para que o comércio e a indústria continuem funcionando é necessário que as pessoas continuem tendo renda. É aí que entra o que se convencionou chamar de ERA DO LAZER, ou seja, cada pessoa terá um emprego de poucas horas por dia (ou de poucos dias por mês), podendo, assim, se manter como consumidor. Caso contrário, não se manteria o sistema produtivo.

    BOB HOPE, falecido humorista americano, disse que a fábrica do futuro só dependerá de dois seres vivos: um vigilante para garantir a segurança do estabelecimento e um cachorro treinado para atacar o vigilante, caso este toque em algum botão.

  • O crescimento econômico mundial não foi suficiente para reduzir o desemprego em todo o mundo, 191,8 milhões de pessoas não contam com um trabalho, o maior número já registrado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). A realidade é que nunca tantas pessoas estiveram desempregadas como agora e, segundo o diretor da OIT, Juan Somavia, "o mundo enfrenta uma crise de proporções enormes". A América Latina ainda registrou o maior crescimento do desemprego entre todas as regiões no ano passado.

    Segundo a OIT, entre 2004 e 2005, o número absoluto de desempregados aumentou em 2,2 milhões de pessoas, embora a taxa tenha se mantido em 6,3% da população mundial, porcentual igual ao de 2004. Nos últimos dez anos, o exército de desempregados no mundo ganhou 34,4 milhões de novas pessoas.

    De acordo com os analistas, o problema é que os governos não conseguem transformar o crescimento de seus PIBs em aumento de postos de trabalho nem de salários. Parte desse problema estaria sendo causado pela alta dos preços do petróleo, além dos desastres naturais que atingiram algumas regiões. Em 2005, a economia mundial cresceu 4,3%, mas apenas 14,5 milhões de pessoas no planeta conseguiram sair da linha da pobreza, definida pela ONU como uma situação em que um trabalhador ganha menos de um dólar por dia. Hoje, mais de 500 milhões de pessoas ainda vivem nessa situação.

    O problema, portanto, não é apenas a criação de postos de trabalho, mas a falta de capacidade mesmo daqueles que trabalham de ganhar o suficiente para

    se manter. Dos 2,8 bilhões de trabalhadores no mundo hoje, 1,4 bilhão não contam com um salário para tirar suas famílias da extrema pobreza. O pior é que essa taxa ficou inalterada nos últimos dez anos.

    Por isso, o chefe do departamento de Estratégias de Emprego da OIT, Lawrence

    Jeff Johnson, questiona a criação de empregos no Brasil. O governo anunciou aumento de 1,2 milhão de novos postos de trabalho no País em 2005. "É bem possível que os números sejam o que o governo diz, mas a questão é saber que tipo de emprego está sendo gerado e se esses trabalhos geram uma renda", afirmou Johnson.

    América Latina

    Segundo a OIT, o maior crescimento do desemprego no mundo no ano passado foi registrado nos países latino-americanos. Entre 2004 e 2005, 1,3 milhão de pessoas perderam seus empregos e não conseguiram voltar ao mercado de trabalho. Por isso, a taxa de desemprego aumentou em 0,3% e atingiu a marca dos 7,7% da população da região.

    Na América Latina, caiu o porcentual de trabalhadores que ganham menos de dois dólares por dia, mas os números absolutos continuam a aumentar diante do crescimento demográfico. Essa parcela dos trabalhadores passou de 68 milhões para 75,6 milhões entre 1995 e 2005, 31% dos empregados da região. Já a população que ganha menos de um dólar por dia também aumentou em números absolutos, passando de 23,5 milhões em 1995 para 28 milhões no ano passado, ou seja, 11,8% dos trabalhadores. Nesse período, o PIB da América Latina cresceu apenas 2,8% por ano na última década, contra uma taxa média de 3,8% no resto do mundo.

    Quanto a 2005, o Leste Europeu também sofreu um aumento do desemprego de 0,2%, enquanto a região asiática ficou estagnada. O Leste Asiático é a região com o menor índice de desemprego no mundo, 3,8%. Já a região com a maior proporção de desempregados é o Oriente Médio e Norte da África, onde 13,2% da população não conta com um trabalho. Já nos países ricos, a situação é um pouco melhor. O desemprego foi reduzido de 7,1% da população em 2004 para 6,7% no ano passado. O maior problema está entre os jovens, que não conseguem entrar no mercado de trabalho. Quase metade dos desempregados hoje no mundo tem entre 15 e 24 anos.

    Espero que te ajude...

    beijinhos

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