Qual será o futuro da familia? Essa estrutura vai desaparecer?

Update:

Digo familia na forma tradicional..

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  • Quem conhece a história sabe que a vida fluiu em ciclos, existe épocas em que a família é mais valorizada, com o passar de tempo ela vai perdendo seus vínculos, conceitos mudam, as liberdades se expandem, até o ponto que a família perde todo valor, aí então, surge algum fato, que faz as pessoas a se lembrarem, da época que as famílias eram sólidas, e quanto benefício essa estrutura familiar trazia para todos, e novamente as famílias, vão se reestruturando. Assim é o ciclo da vida, as relações vão se alterando, hora para melhor, hora para pior, mas nunca vão desaparecer, só vai depender do momento que você vive, pois os ciclos são relativamente longos, de 5 ou mais gerações, então uma pessoa pode viver inteiramente num período só de decadência familiar, e os seus descendentes, de repente, podem viver no período seguinte, de só fortalecimento familiar.

  • A família não vai desaparecer. Agora, do jeito que tem gravidez indesejada e filho criado sem princípios e limites por aí, com certeza, ela vai cada vez de mal a pior.

  • O pai moderno, muitas vezes perplexo, aflito, angustiado, passa a vida inteira correndo atrás do futuro e se esquecendo do agora. Na luta para edi ficar este futuro, ele renuncia ao presente. Por is so, é um homem ocupado, sem tempo para os filhos, envolvido em mil atividades — tudo com o objetivo de garantir o seu amanhã.

    É com que prazer e orgulho, a cada ano, ele preenche sua declaração de bens para o Imposto de Renda. Cada nova linha acrescida foi produto de muito esforço, muito trabalho. Lote, casa, apar­ tamento, sítio — tudo isso custou dias, semanas, meses de luta. Mas ele está sedimentando o futuro da sua família. Se ele parte um dia, por qualquer motivo, já cumpriu sua missão e não vai deixar ninguém desamparado.

    E para ir escrevendo cada vez mais linhas na sua relação de bens, ele não se contenta com um emprego só — é preciso ter dois ou três; vender parte das férias, em vez de descansar junto à famíl ia; levar serviço para fazer em casa, em vez de ficar com os filhos; e é um tal de viajar, almoçar fora, discutir negócios, marcar reuniões, preencher a agenda — afinal, ele é um executivo dinâmico, faz parte do mundo competitivo, não pode fraquejar.

    Há filhos órfãos de pais vivos, porque estão “entregues” - o pai para um lado, a mãe para c outro, e a família desintegrada, sem amor, sem diálogo, sem convivência. E é esta convivência que solidifica a fraternidade entre os irmãos, abre seu coração, elimina problemas, resolve as coisas na base do entendimento.

    Há irmãos crescendo como verdadeiros estra­nhos, porque correm de um lado para o outro o dia inteiro — ginástica, natação, judô, balé, aula de música, curso de Inglês, terapia, lição de piano, etc. — e só se encontram de passagem em casa, um chegando, o outro saindo. Não vivem juntos, não saem juntos, não conversam — e, para ver os pais, quase é preciso marcar hora.

    Beijocas.

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