Porque foi criado a paçoca ?

Gente , tenho uma pesquiza e preciso disso pra ontem ! Quero saber o porque,finalidade,e por quem foi criado a paçoca ? ♥ Brigada desde já .

Comments

  • Há quem diga que a paçoca teve origem nos alforjes dos tropeiros, dos senhores das sesmarias dos Campos Gerais e como alimento dos garimpeiros que sonhavam encontrar diamantes às margens do rio Tibagi. A paçoca de carne servia como refeição dos tropeiros que levavam de 15 a 20 dias para chegar ao destino com suas tropas.

    ... beijão.

  • gostaria de poder ajudar mais não sei só sei que é muito boa.

    http://www.omestrevem.blogspot.com/

  • Na realidade o nome - paçoca - tem sua origem na língua Tupi. Prato típico da cozinha brasileira, feito de carne fresca, seca ou carne-de-sol previamente cozida, e que, depois de picada, moída ou desfiada, é frita ou refogada em gordura bem quente, e socada com farinha de mandioca ou de milho".

    A denominação dada a este prato aqui apresentado, é mais devido a um regionalismo, do que propriamente a sua origem. A sua semelhança fica mais presa a sua consistência do que ao sabor. O nome porém "pegou" e veio para ficar, por isso assim denominamos este prato que teve sua origem mais recente, nos territórios da serras catarinense, com o nome que lhe foi atribuído pelos serranos.

    Boa sorte.

  • A Paçoca é uma comida de origem indígena feita a base de farinha de mandioca e carne seca, foi adaptada no brasil, com amendoim.

  • Lí num Site do Globo Rural que os Tropeiros inventaram a paçoca, misturando a carne seca à farinha, para substituir o pão no café da manhã.

    Um abraço

    ACampos

  • vai tomar no ** filhos da paçoca

  • Os povos indígenas do Paraná pertenciam a duas grandes áreas culturais: a da floresta tropical e a marginal. No primeiro grupo está a grande família tupi-guarani, com suas inúmeras tribos e no segundo a maior parte da família jê.

    Segundo Curt Nimuendajú, as principais tribos das áreas culturais, estavam assim distribuídas em território paranaense:

    Os tupis predominavam no litoral e a nordeste e oeste do estado. Foram estes índios os primeiros a entrarem em contato com os portugueses.

    Dos gê destacaram-se caingangues e xoclengues (botocudos). Esta área cultural não chegou a ser bem estudada pelos etnógrafos do Paraná, o que deixa uma lacuna no estudo da pré-história paranaense. O estudo dos indígenas torna-se bastante complicado, devido às suas freqüentes correrias pelo sertão, o que leva muitas vezes dificuldades para a localização de uma tribo, e mesmo a confundir as tribos entre si.

    Diferenças étnicas

    Os portugueses em seus contatos com os nativos entendiam-se melhor com os tupis-guaranis do que com os jê. Deve isso ao fato de os tupi-guaranis serem mais adiantados do que os gês. As técnicas utilizadas pelos primeiros, na confecção de seus utensílios, eram muito mais adiantadas do que os dos jê. É verdade que as duas nações encontravam-se ainda na Idade da Pedra Polida, mas incontestavelmente os tupis eram os mais adiantados. Tinham sua subsistência assegurada pelo agricultura. Plantavam milho, mandioca, algodão e fumo. Não conheciam o arado, mas plantavam em covas, abertas no chão com paus pontudos. Suas roças duravam de 5 a 6 anos num determinado lugar, até esgotarem a caça ao redor, mudando-se para outras paragens mais propícias.

    Sua alimentação era completada com os produtos de coleta, quais sejam: frutas, raízes, larvas, mel, erva-mate, jerivá, etc.

    Os tupi-guaranis desenvolveram uma cerâmica bastante adiantada, confeccionando abundante quantidade de recipientes e vasilhas de barro cozido. Fabricavam ainda cestas e peças variadas, com fibras e taquaras. Utilizam-se do algodão nativo para fazerem fio, com o qual realizavam magníficos trabalhos de tecelagem, dos quais destacam-se a rede de embalar (eni) e tecidos bastante aperfeiçoados. Suas ocas (cabanas) eram feitas de estacas de madeira cobertas com folhas de palmeira e butiá.

    Entretanto, uma das maiores conquistas dos tupis-guaranis foi o domínio da técnica da eliminação do ácido dihidrocianídrico, muito venenoso, existente na raíz da mandioca. A utilização de tal técnica possibilitou a fabricação de farta quantidade de farinha da mesma, facilitando enormemente a alimentação.

    [editar] Divisão do trabalho

    Na sociedade tribal do índio paranaense, um dos elementos que mais chamou a atenção do homem branco foi a divisão do trabalho entre o homem e a mulher.

    Era a mulher quem realizava todo o trabalho doméstico. Preparava a comida, cuidava das crianças, confeccionava as peças de cerâmica, fazia a farinha de mandioca, trançava a rede e cuidava da plantação. O homem, por sua vez, dedicava-se a interesses da caça, da pesca, da derrubada do mato para as mulheres plantarem, da fabricação de armas, da construção das ocas e das pirogas; eram também os responsáveis pela segurança da tribo.

    [editar] Contribuições do indígena

    É imensa a influência que o paranaense recebeu do indígena, quer em sua atividade diária, ou em seus usos e costumes:

    influência étnica: os milhares de índios que habitavam o Paraná foram em sua maior parte eliminados definitivamente ou incorporados à sociedade, pela miscigenação.

    vocabulário: os termos de origem tupi-guarani ou gê no linguajar diário, são muitos, como por exemplo: Paraná, Curitiba, Paranapanema, Paranaguá, Iguaçu, Tibagi, Marumbi, canjica, butiá, vossoroca, guri, etc. Sua contribuição lingüística ocorre sobretudo nos nomes de acidentes geográficos, como rios, serras, picos, etc.

    alimentação: a farinha de mandioca é de uso muito difundido entre a população. A importância desta farinha para o índio era como a da farinha de trigo para o homem branco. A eliminação do ácido venenoso que a mandioca brava possui, proprorcionou uma grande fonte de alimento para os índios. Seu uso é hoje conhecido em todas as camadas sociais. Também o uso do mingau, canjica, paçoca, etc., tem origem entre os índios;

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