É seguro receber doação de sangue?
Tenho uma dúvida há muito tempo...
Pessoas que contraem o vírus HIV passam por um período chamado “janela imunológica”, termo que designa o intervalo entre a infecção pelo vírus da aids e a detecção de anticorpos anti-HIV no sangue através de exames laboratoriais específicos.
Se existe esse tempo para o vírus ser detectado, então como se pode saber se os sangues doados estão totalmente livres do vírus?
Como os bancos de sangue conseguem ter essa certeza de que o sangue não está contaminado?
Comments
É exatamente como vc disse, leva um tempo para o vírus se detectado, e é por isso que vemos casos de pessoas que receberam doação e foram contaminadas com o vírus, receber doação não é seguro não.
Seguro é utilizar tratamentos sem sangue que estão cada vez mais evoluídos, não é muito divulgado, mas q recuperação de quem não recebe sangue é muito ais rápida.
Homemdoseusonhos.
Olha essa questão de sangue é muito complicada.
Eles não tem essa certeza nunca viu caso de pessoa que receberam doação de sangue contaminado e não o vírus não tinha sido detectado justamente por acontecer esse período de "janela imunológica".
Eu particularmente prefiro os tratamentos alternativos, por exemplo transfusão de sangue em nosso país hoje em dia é muito comum por ser mais viável e barato porém não é o método mais eficaz e nem o único.
Hoje em dia existem remédios mas eles São pouco divulgados.
Para doar sangue não basta chegar com a cara lavada e fazer alguns exames. Os critérios para doação são rígidos (exceto em lugares inóspitos, onde qualquer sangue é bem vindo, acredito que não seja o seu caso).
Aqui vai uma cartelinha distribuida em hospitais:
-Gozar de boa saúde (avaliação médica no Hemocentro);
- Estar alimentado (Clique aqui e verifique alimentação aconselhável)
-Não estar em uso de medicamentos;
-Ter entre 18 e 65 anos de idade;
-Pesar acima de 50 quilos (descontar vestuário);
-Apresentar carteira de identidade ou profissional ou habilitação ou passaporte;
-Ter dormido pelo menos 6 horas na noite anterior à doação, é importante a qualidade do sono;
-Plantonistas não devem doar sangue no dia em que saírem do plantão;
-Não realizar exercícios físicos antes da doação;
-Não ter ingerido bebida alcóolica nas últimas 24 horas;
-Não ter colocado piercing ou feito tatuagem nos últimos doze meses;
-Não ter realizado endoscopia nos últimos doze meses;
-Evitar fumar 2 horas antes da doação;
QUEM NÃO PODE DOAR SANGUE?
-Portadores de doenças infecto-contagiosas (Sífilis, AIDS, Chagas, malária, hepatite B ou C);
-Parceiros sexuais de pessoas infectadas pelo HIV (AIDS);
-Pessoas com múltiplos(as) parceiros(as) sexuais;
-Pessoas que mantiveram relação sexual sem o uso do preservativo nos últimos 12 meses;
-Usuários de drogas injetáveis;
-Mulheres: grávidas, amamentando ou que tiveram aborto nos últimos 03 meses.
* O candidato à doação deve ser sincero ao responder às perguntas que lhe são feitas, não omitindo informações importantes, pois disso depende a sua segurança e a de quem vai receber o sangue
Vc tem razão eu não sei como é feito este controle e, imagino que acaba não sendo tão rigoroso, acho que 100% de segurança não tem.( meus irmãos já fizeram transfusão de sangue, faz 6 anos, não tiveram problemas)
Realmente é complicado! depois que vc recebe fica se perguntando o que teria no sangue que entrou no seu corpo, mas ao mesmo tempo você fica agradecida por ter recebido e estar bem, se pensar muito não faz a transfusão. Mesmo que vc desconfie, o hospital fala que é seguro, que o sangue passa por processo de qualidade. So Deus para te guardar!
feliz 2009!
HOJE em dia, época em que a Aids lança suas lúgubres sombras de desespero sobre o mundo, a maior ameaça para a saúde do paciente hospitalizado talvez se esconda na sala de cirurgia. “Não há como tornar o suprimento de sangue completamente asséptico”, diz o Dr. Richard Spence, que dirige já por mais de uma década o Centro de Cirurgias sem Sangue, no Hospital Cooper—Centro Médico Universitário, em Camden, Nova Jersey, EUA.
O uso do sangue na medicina tornou-se corriqueiro depois da Segunda Guerra Mundial. A ciência saudou-o como recurso para salvar vidas e declarou que seu uso era seguro. Mas o advento da Aids tirou o mundo da medicina de sua complacência. De repente, o fluido que supostamente salvava vidas revelou ser um assassino para alguns. O administrador de um grande hospital em Sydney, Austrália, disse : “Por décadas transfundimos uma substância sobre a qual pouco sabíamos. Não conhecíamos nem mesmo algumas das doenças que ela transmite. Que outras coisas estamos transfundindo ainda não sabemos, pois não podemos fazer testes para detectar algo que nem sabemos que existe.”
Um caso especialmente trágico foi o uso de um hormônio do crescimento no tratamento de mulheres estéreis. Buscando uma maior realização na vida por terem um bebê, essas mulheres viram nesse tratamento uma bênção. Anos mais tarde, algumas delas morreram misteriosamente do mal de Creutzfeldt-Jakob (CJD), uma doença degenerativa do cérebro. Crianças com atraso de crescimento que eram tratadas com esse mesmo hormônio começaram a morrer. Pesquisadores descobriram que os cientistas haviam obtido esse hormônio das glândulas pituitárias de cadáveres humanos. Alguns desses cadáveres evidentemente eram portadores do vírus do CJD, de modo que lotes do hormônio foram contaminados. Mais trágico ainda é que algumas das mulheres tratadas com esse hormônio eram doadoras de sangue antes da manifestação dos sintomas do CJD. Há temores de que esse vírus esteja agora nos estoques de sangue, pois não há meio de testá-lo.
o Sunday Telegraph, da Inglaterra escreveu: Entre os temores ligados à transfusão acha-se o de sangue contaminado com hepatite C e com o vírus da Aids. “Mas as infecções são apenas um dos diversos perigos descritos por revistas especializadas”, diz o Telegraph. “Estudos como o que estimou em até 20% a probabilidade de reação adversa à transfusão são pouco conhecidos do público. Também desconhecidos são os estudos que constataram que a transfusão é o melhor indicativo de uma recuperação complicada de operações do abdome ou do cólon.” Os estudos também mostram que uma grande porcentagem das transfusões de sangue são desnecessárias e que a prática transfusional varia muito e baseia-se mais no hábito do que em dados científicos. Chamando o sangue de “medicamento potente” com o qual “a maioria dos cirurgiões é por demais desleixada”, Tom Lennard, cirurgião-consultor da Royal Victoria Infirmary, comentou: “Se o sangue fosse um medicamento novo, não receberia certificado de aprovação.”
Hoje os médicos já aplicam com êxito as técnicas sem sangue em cirurgias e procedimentos de emergência que tradicionalmente exigiam transfusões. “Podem-se realizar grandes cirurgias cardíacas, vasculares, ginecológicas e obstétricas, ortopédicas e urológicas com êxito sem o uso de sangue nem de derivados”, diz D. H. W. Wong, na Canadian Journal of Anaesthesia.
Uma vantagem da cirurgia sem sangue é que ela promove cuidados de melhor qualidade. “A habilidade do cirurgião é da maior importância para evitar perda de sangue”, diz o Dr. Benjamin J. Reichstein, diretor-cirúrgico de Cleveland, Ohio, EUA. Um periódico legal da África do Sul diz que, em certas circunstâncias, a cirurgia sem sangue pode ser “mais rápida, mais limpa e menos dispendiosa”. E acrescenta: “Sem dúvida, o tratamento pós-operatório em muitos casos se mostrou mais barato e menos trabalhoso.” Essas são apenas algumas das razões pelas quais agora uns 180 hospitais no mundo todo têm programas especializados em tratamentos médicos e cirurgia sem sangue.
É apenas um risco que todos correm infelizmente.
De fato, não conseguem saber com 100% de certeza se o doador possui o vírus HIV.
Fazem perguntas sobre o comportamento do doador e fazem testes no sangue dele. Tentam, assim, minimizar o risco de contaminação.
Daí, vai da necessidade da transfusão. Se preciso, o receptor arrisca.
Conseqüentemente, não se deve fazer transfusões a torto e a direito. Transfusão é algo que precisa ser bem pensado.
quando uma pessoa doa sangue ,não é de imediato que aquele sangue vai para outro individuo,tem todo um processo aquele sangue passa por vários passos até que vai ser usado em outra pessoa.
eu já tive a oportunidade de conhecer um banco de sangue é muito bonito como td acontece, maquinas que separam o sangue do plasma que é um componente do sangue vários freezer tudo etiquetado,indentificado eu não sei explicar direito mas hoje em dia acredito que não há relatos de contaminação por transfusão com a um tempo a traz.