Por que a galaxia de Andrômeda está se aproximando de nós?
Sei que a aproximação é devida a gravidade das duas galaxias, mas ao mesmo tempo o Universo está se expandindo fazendo com que todas as galaxias se distânciem uma das outras. Como relacionar os dois fatos?
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A expansão do universo se dá no substrato, no tecido do espaço-tempo sobre o qual se "assentam" todos os objetos celestes. Os objetos celestes próximos (poucos milhões de anos-luz) são muito mais afetados pela gravidade que pela expansão do universo, assim, na curta distância predomina a atração gravitacional. Somente em distâncias da ordem de centenas de milhões de anos-luz é que começa a prevalecer a expansão do universo arrastando as galáxias.
Andrômeda está a "apenas" 2,5 milhões de anos-luz e faz parte do grupo local de galáxias, um grupo com algumas dezenas de galáxias ligadas gravitacionalmente.
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A gravidade é a força que se opõe à expansão do Universo.
A distância entre Andrômeda e a Via Láctea é pequena, considerando o volume do Universo visÃvel, e em pequena escala (se é que a gente pode chamar o grupo local de pequena escala) a gravidade é soberana.
Vai levar alguns trilhões de anos antes que a Via Láctea seja despedaçada pela expansão do Universo.
à como o zeca disse.A gravidade é maior.
>>Essa aproximação em relação ao resto do universo é possivel pq Via Lactea e Andromeda fazem parte do mesmo grupo local.A tendencia dos outros grupos de galaxias é se afastar uns dos outros devido a interação gravitacional entre eles (o impulso do big bang as afasta), mesmo motivo pelo qual nossa galaxia e Andromeda (que estao proximas) estao se aproximando.
Vi em um artigo da Scientific American que a aproximação dessas galáxias poderá facilmente lançar o Sistema Solar para uma região isolada da Via Láctea ou transferi-lo para a galáxia de Andrômeda., ou seja, Terra não verá colisão entre Via Láctea e Andrômeda, a interação poderá expulsar o Sistema Solar da Via Láctea e formar uma nova galáxia.
No artigo: "Andrômeda se encontra atualmente a 2,3 milhões de anos-luz. Os pesquisadores sabem que elas estão se aproximando a 230 mil km/h, mas desconhecem sua velocidade transversal Se seu deslocamento transversal for suficientemente rápido ela não atingirá a Via Láctea.
Loeb observa que “é muito provável que as duas se choquem, mas sabe-se lá quando, em três, cinco, dez bilhões de anos”. Considerando os últimos modelos de estrutura das galáxias e assumindo uma velocidade transversal reduzida, Cox e Loeb concluÃram que em dois bilhões de anos Andrômeda deverá tocar a Via Láctea. Eles anunciaram este resultado num trabalho submetido à revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. Os dois núcleos galácticos ficariam orbitando, um em torno do outro, por mais três milhões de anos até se fundirem.
Nessa época, as estrelas que compõem as duas galáxias espirais coalescerão lentamente formando então uma galáxia elÃptica â talvez a “Androláctea” â com caracterÃsticas próprias. Embora a maioria das estrelas esteja muito afastada para colidirem, a força gravitacional de uma das galáxias atrai as estrelas da outra.
O Sol deverá se manter ativo até que esse cataclisma ocorra. Seu destino vai depender do ponto onde estará na órbita de 24 mil anos luz que executa em torno do centro da Via Láctea. Os pesquisadores calculam que quando os núcleos das duas galáxias se fundirem, o Sistema Solar terá 50% de chance de ser expulso para uma fina cauda que se estenderá da Androláctea, a uma distância três vezes maior do núcleo que a distancia a que está hoje do centro galáctico.
Cox e Loeb também verificaram que existem 3% de chance de o Sol entrar em órbita de Andrômeda, quando as duas galáxias colidirem. Alterando os dados iniciais a simulação leva a outros resultados. à interessante notar, comenta o astrônomo Gregory Laughlin, da University of Califórnia, em Santa Cruz, é que Cox e Loeb determinaram órbitas razoáveis para o Sol e algumas resultaram numa faixa plausÃvel de cenários que o Sistema Solar poderá encontrar."
>>Espero ter ajudado...Um abraço.
A expansão do universo se dá no substrato, no tecido do espaço-tempo sobre o qual se "assentam" todos os objetos celestes. Os objetos celestes próximos (poucos milhões de anos-luz) são muito mais afetados pela gravidade que pela expansão do universo, assim, na curta distância predomina a atração gravitacional. Somente em distâncias da ordem de centenas de milhões de anos-luz é que começa a prevalecer a expansão do universo arrastando as galáxias.
Andrômeda está a "apenas" 2,5 milhões de anos-luz e faz parte do grupo local de galáxias, um grupo com algumas dezenas de galáxias ligadas gravitacionalmente.