Diagnostico Autismo para criança de 2 anos e 8 meses?

Moro em São José dos Campos, tenho filho com suspeita de Autismo, gostaria de saber qual profissional que diagnostica a doença e se alguém conhece um bom, meu convênio e Unimed, mas pode ser particular também ou alguma ONG que trata do assunto. Meu filho e super esperto, com 2 anos e 8 meses ainda fala muito pouco que nos deixa encabulado. se alguém puder me ajudar ficarei grato.

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  • Características do autismo:

    Dificuldade de relacionamento com outras pessoas

    Riso inapropriado

    Pouco ou nenhum contato visual - não olha nos olhos

    Aparente insensibilidade à dor - não responde adequadamente a uma situação de dor

    Preferência pela solidão; modos arredios - busca o isolamento e não procura outras crianças

    Rotação de objetos - brinca de forma inadequada ou bizarra com os mais variados objetos

    Inapropriada fixação em objetos

    Perceptível hiperatividade ou extrema inatividade - muitos têm problemas de sono ou excesso de passividade

    Ausência de resposta aos métodos normais de ensino - muitos precisam de material adaptado

    Insistência em repetição desnecessária de assuntos, resistência à mudança de rotina

    Não tem real medo do perigo (consciência de situações que envolvam perigo)

    Procedimento com poses bizarras (fixar objeto ficando de cócoras; colocar-se de pé numa perna só; impedir a passagem por uma porta, somente liberando-a após tocar de uma determinada maneira os alisares)

    Ecolalia (repete palavras ou frases em lugar da linguagem normal)

    Recusa colo ou afagos - bebês preferem ficar no chão que no colo

    Age como se estivesse surdo - não responde pelo nome

    Dificuldade em expressar necessidades - sem ou limitada linguagem oral e/ou corporal (gestos)

    Acessos de raiva - demonstra extrema aflição sem razão aparente

    Irregular habilidade motora - pode não querer chutar uma bola, mas pode arrumar blocos

    Desorganização sensorial - hipo ou hipersensibilidade, por exemplo, auditiva

    Não faz referência social - entra num lugar desconhecido sem antes olhar para o adulto (pai/mãe) para fazer referência antes e saber se é seguro

    Observação: É relevante salientar que nem todos os indivíduos com autismo apresentam todos estes sintomas, porém muitos dos sintomas está presente entre os 12 e os 24 meses da criança. Eles variam de leve a grave e em intensidade de sintoma para sintoma, pois o autismo se manifesta de forma única em cada pessoa. Adicionalmente, as alterações dos sintomas ocorrem em diferentes situações e são inapropriadas para sua idade.

    Vale salientar também que a ocorrência desses sintomas não é determinista no diagnóstico do autismo. Para tal, se faz necessário acompanhamento com psicólogo, psiquiatra da infância ou neuropediatra.

  • Um bom psiquiatra ou psicólogo pode ajudar você.

    Vou te dar uma sugestão que pode ser muito útil no diagnóstico e encaminhamento correto de seu filho. O Hospital Albert Einstein realiza atendimento de referência inclusive com crianças e gratuito. Entre no site deste hospital e se informe melhor, certamente vai set útil. Deus eh capaz de resolver qq problema por que passemos. Fique com Deus.

  • Eu suspeitaria Síndrome de Asperger. Semelhante ao autismo clássico de alto funcionamento, quem porta a síndrome têm dificuldade em olhar nos olhos das pessoas, mesmo que seja social.

    Quem porta a síndrome, apresenta inteligência fora do comum, podendo superar o portador do Transtorno do Espectro Autista, porém mesmo que sejam sociais, apresentam severas dificuldades para entender figuras de linguagem, gestos, gírias, ambiguidades em geral.

    O profissional que avalia o diagnóstico de autismo e Síndrome de Asperger é o neurologista ou um psiquiatra.

  • Autismo é um transtorno global do desenvolvimento marcado por três características fundamentais:

    * Inabilidade para interagir socialmente;

    * Dificuldade no domínio da linguagem para comunicar-se ou lidar com jogos simbólicos;

    * Padrão de comportamento restritivo e repetitivo.

    O grau de comprometimento é de intensidade variável: vai desde quadros mais leves, como a síndrome de Asperger (na qual não há comprometimento da fala e da inteligência), até formas graves em que o paciente se mostra incapaz de manter qualquer tipo de contato interpessoal e é portador de comportamento agressivo e retardo mental.

    Os estudos iniciais consideravam o transtorno resultado de dinâmica familiar problemática e de condições de ordem psicológica alteradas, hipótese que se mostrou improcedente. A tendência atual é admitir a existência de múltiplas causas para o autismo, entre eles, fatores genéticos e biológicos.

    Sintomas

    O autismo acomete pessoas de todas as classes sociais e etnias, mais os meninos do que as meninas. Os sintomas podem aparecer nos primeiros meses de vida, mas dificilmente são identificados precocemente. O mais comum é os sinais ficarem evidentes antes de a criança completar três anos. De acordo com o quadro clínico, eles podem ser divididos em 3 grupos:

    1) ausência completa de qualquer contato interpessoal, incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipados e repetitivos, deficiência mental;

    2) o portador é voltado para si mesmo, não estabelece contato visual com as pessoas nem com o ambiente; consegue falar, mas não usa a fala como ferramenta de comunicação (chega a repetir frases inteiras fora do contexto) e tem comprometimento da compreensão;

    3) domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior, menor dificuldade de interação social que permite aos portadores levar vida próxima do normal.

    Na adolescência e vida adulta, as manifestações do autismo dependem de como as pessoas conseguiram aprender as regras sociais e desenvolver comportamentos que favoreceram sua adaptação e auto-suficiência.

    Diagnóstico

    O diagnóstico é essencialmente clínico. Leva em conta o comprometimento e o histórico do paciente e norteia-se pelos critérios estabelecidos por DSM–IV (Manual de Diagnóstico e Estatística da Sociedade Norte-Americana de Psiquiatria) e pelo CID-10 (Classificação Internacional de Doenças da OMS).

    Tratamento

    Até o momento, autismo é um distúrbio crônico, mas que conta com esquemas de tratamento que devem ser introduzidos tão logo seja feito o diagnóstico e aplicados por equipe multidisciplinar.

    Não existe tratamento padrão que possa ser utilizado. Cada paciente exige acompanhamento individual, de acordo com suas necessidades e deficiências. Alguns podem beneficiar-se com o uso de medicamentos, especialmente quando existem co-morbidades associadas.

    Recomendações

    * Ter em casa uma pessoa com formas graves de autismo pode representar um fator de desequilíbrio para toda a família. Por isso, todos os envolvidos precisam de atendimento e orientação especializados;

    * É fundamental descobrir um meio ou técnica, não importam quais, que possibilitem estabelecer algum tipo de comunicação com o autista;

    * Autistas têm dificuldade de lidar com mudanças, por menores que sejam; por isso é importante manter o seu mundo organizado e dentro da rotina;

    * Apesar de a tendência atual ser a inclusão de alunos com deficiência em escolas regulares, as limitações que o distúrbio provoca devem ser respeitadas. Há casos em que o melhor é procurar uma instituição que ofereça atendimento mais individualizado;

    * Autistas de bom rendimento podem apresentar desempenho em determinadas áreas do conhecimento com características de genialidade.

  • procure primeiro um pediatra. talvez ele só precise de um fonoaudiólogo. se for suspeita de autismo, ele te encaminha ao neuro... mas primeiramente leve ele a pediatria.

  • Acho que seria bom procurar um bom psicólogo.

    Mas sinceramente, se vc estiver precisando de um laudo atestando isso, nunca vi alguém fazer isso...

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