Tese 1. A maioria dos homicídios é cometida por bandidos durante roubos e assaltos.
Nos crimes registrados no estado do Rio de Janeiro, referentes a quatro anos (1994 a 1997), os latrocínios (roubos com morte) representaram menos de 3% do total de homicídios dolosos. Porém, o alto número de encontros de cadáver e de homicídios em circunstâncias desconhecidas indica que a quantidade de roubos com morte pode ser superior à registrada. Ainda assim, os dados certamente mostram que a maioria absoluta dos homicídios não é produto de assaltos de criminosos.
Tese 2. A presença de uma arma em casa protege os seus ocupantes contra roubos e assaltos.
Apenas 2% dos assaltos a residências que possuíam armas elas foram usadas contra os assaltantes. Pior do que isso: cada vez que uma arma de fogo caseira é utilizada contra um invasor, outras 22 matam ou vitimam, intencional ou acidentalmente, os moradores ou visitantes legítimos da casa.
Compramos armas pensando em defender a casa contra assaltantes, mas é muito mais provável que ela seja usada contra alguém da própria casa. Na verdade, 25% das armas adquiridas legalmente acabam se tornando ilegais por motivo de venda, roubo ou assalto [fonte: Instituto de Estudos Religiosos, 1999].
Segundo o FBI [FBI, 2001], "para cada sucesso no uso defensivo de arma de fogo em homicídio justificável, houve 185 mortes com arma de fogo em homicídios, suicídios ou acidentes".
As armas em casa se voltam contra a própria família. Os pais guardam armas para defender suas famílias, mas os próprios filhos acabam por encontrá-las, provocando-se, assim, trágicos acidentes. No Brasil, duas crianças (entre 0 e 14 anos) são feridas por tiros acidentais todos os dias [DataSUS, 2002].
Nas capitais brasileiras, 44% dos homicídios de mulheres são cometidos com arma de fogo [DataSUS, 2002]. Dois terços dos casos de violência contra a mulher têm como autor o próprio marido ou companheiro. [DataSenado, 2005].
Ainda de acordo com dados do FBI, relativos a 1998, para cada vez que uma mulher usou uma arma em legítima defesa, 101 vezes esta arma foi usada contra ela.
É um mito considerar que com uma arma o cidadão está mais protegido. Na maioria dos assaltos, mesmo pessoas treinadas não têm tempo de reagir e sacar sua arma. Quando o cidadão reage, ele corre mais risco de se ferir ou ser morto. Uma pesquisa realizada no estado do Rio de Janeiro mostra que: "a chance de morrer numa reação armada a roubo é 180 vezes maior de que morrer quando não há reação. A chance de ficar ferido é 57 vezes maior do que quando não há reação", [ISER,
Tese 3. O desarmamento da população vai permitir que criminosos atuem com liberdade, aumentando os índices de homicídios.
O Ministério da Saúde divulgou em 2 de setembro de 2005 dados mostrando que o número de mortes por armas em 2004 caiu 8,2%, a primeira vez em 13 anos que o índice sofre redução. A queda aconteceu no ano em que o governo lançou a Campanha do Desarmamento. No ano passado 36.091 pessoas morreram vítimas de armas de fogo. Em 2003, foram 39.325 pessoas, segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde do ministério.
A pesquisa indicou que em 18 estados do país houve menos mortes por armas e naqueles em que se registrou crescimento na taxa de mortalidade, isso se deu com uma menor evolução do que nos anos anteriores. São Paulo liderou a queda em números absolutos, com menos 1.960 mortes, seguido pelo Rio de Janeiro, com menos 672.
Cifras do Ministério apontam que as mortes por armas de fogo atingiram em especial, de 1992 a 2004, os homens jovens - entre 10 e 29 anos - e que elas causam mais vítimas do que doenças respiratórias, cardiovasculares, câncer, Aids e acidentes de trânsito [O Estado de São Paulo,
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Tese 1. A maioria dos homicídios é cometida por bandidos durante roubos e assaltos.
Nos crimes registrados no estado do Rio de Janeiro, referentes a quatro anos (1994 a 1997), os latrocínios (roubos com morte) representaram menos de 3% do total de homicídios dolosos. Porém, o alto número de encontros de cadáver e de homicídios em circunstâncias desconhecidas indica que a quantidade de roubos com morte pode ser superior à registrada. Ainda assim, os dados certamente mostram que a maioria absoluta dos homicídios não é produto de assaltos de criminosos.
Tese 2. A presença de uma arma em casa protege os seus ocupantes contra roubos e assaltos.
Apenas 2% dos assaltos a residências que possuíam armas elas foram usadas contra os assaltantes. Pior do que isso: cada vez que uma arma de fogo caseira é utilizada contra um invasor, outras 22 matam ou vitimam, intencional ou acidentalmente, os moradores ou visitantes legítimos da casa.
Compramos armas pensando em defender a casa contra assaltantes, mas é muito mais provável que ela seja usada contra alguém da própria casa. Na verdade, 25% das armas adquiridas legalmente acabam se tornando ilegais por motivo de venda, roubo ou assalto [fonte: Instituto de Estudos Religiosos, 1999].
Segundo o FBI [FBI, 2001], "para cada sucesso no uso defensivo de arma de fogo em homicídio justificável, houve 185 mortes com arma de fogo em homicídios, suicídios ou acidentes".
As armas em casa se voltam contra a própria família. Os pais guardam armas para defender suas famílias, mas os próprios filhos acabam por encontrá-las, provocando-se, assim, trágicos acidentes. No Brasil, duas crianças (entre 0 e 14 anos) são feridas por tiros acidentais todos os dias [DataSUS, 2002].
Nas capitais brasileiras, 44% dos homicídios de mulheres são cometidos com arma de fogo [DataSUS, 2002]. Dois terços dos casos de violência contra a mulher têm como autor o próprio marido ou companheiro. [DataSenado, 2005].
Ainda de acordo com dados do FBI, relativos a 1998, para cada vez que uma mulher usou uma arma em legítima defesa, 101 vezes esta arma foi usada contra ela.
É um mito considerar que com uma arma o cidadão está mais protegido. Na maioria dos assaltos, mesmo pessoas treinadas não têm tempo de reagir e sacar sua arma. Quando o cidadão reage, ele corre mais risco de se ferir ou ser morto. Uma pesquisa realizada no estado do Rio de Janeiro mostra que: "a chance de morrer numa reação armada a roubo é 180 vezes maior de que morrer quando não há reação. A chance de ficar ferido é 57 vezes maior do que quando não há reação", [ISER,
Tese 3. O desarmamento da população vai permitir que criminosos atuem com liberdade, aumentando os índices de homicídios.
O Ministério da Saúde divulgou em 2 de setembro de 2005 dados mostrando que o número de mortes por armas em 2004 caiu 8,2%, a primeira vez em 13 anos que o índice sofre redução. A queda aconteceu no ano em que o governo lançou a Campanha do Desarmamento. No ano passado 36.091 pessoas morreram vítimas de armas de fogo. Em 2003, foram 39.325 pessoas, segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde do ministério.
A pesquisa indicou que em 18 estados do país houve menos mortes por armas e naqueles em que se registrou crescimento na taxa de mortalidade, isso se deu com uma menor evolução do que nos anos anteriores. São Paulo liderou a queda em números absolutos, com menos 1.960 mortes, seguido pelo Rio de Janeiro, com menos 672.
Cifras do Ministério apontam que as mortes por armas de fogo atingiram em especial, de 1992 a 2004, os homens jovens - entre 10 e 29 anos - e que elas causam mais vítimas do que doenças respiratórias, cardiovasculares, câncer, Aids e acidentes de trânsito [O Estado de São Paulo,
espero ter ajudado'
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