Me ajudem no dever de historia ?

a pergunta é a seguinte: Relacione o fracasso da politica do encilhamento do Ministro Rui Barbosa com o coronelismo .

OBG *-*

Comments

  • deixa o aulus saber disso ana ~~'

    eu só achei pq o tal do encilhamento foi fracassado, a relaçao com o coronelismo tb tô querendo saber ;;*

  • Essa primeira respostas aí de cima só fala de Ruy Barbosa, mas não fala da relação entre o período em que ele governou, onde aconteceu o Encilhemento e o coronelismo !

    Desculpe não poder ajudar !

  • Ana para que se possa fazer uma relação entre o enci-

    lhamento e o coronelismo, temos que conceituar um e ou

    tro destes termos. Os fatos ocorrerarm durante o período

    do Governo Provisório, instaurado logo após a proclamação

    de República. O Brasil vivia, à época ( 1990/1992) uma anar

    quia financeira, com uma rapinagem financeira jamais vista.

    Os coronéis, verdadeiros latifundiários, fazendeiros, usineiros e

    que foram o sustentáculo do regime imperial, entraram em

    rota de colizão, com as medidas de austeridade que Rui

    tentava implantar. Sem o apoio do coronelismo, que se jul

    gava menosprezado, por não terem, sequer, sido consulta -

    dos, o fracasso da política do Águia de Haia era inevi-

    tável.

  • NÃO TENHA PREGUIÇA DE LER !! =D

    Ruy Barbosa de Oliveira, nascido em Salvador (BA), a 5 de novembro de 1849, e falecido em Petrópolis (RJ), a 1º de março de 1923, foi advogado militante, jornalista e político, sendo cognominado, por João Mangabeira, "o estadista da República".

    Foi para a escola com apenas 5 anos de idade e, em quinze dias, já sabia ler e conjugar verbos; além disso, o pai obrigava-o a ler os clássicos portugueses e, com dez anos de idade, ele recitava Camões e Vieira. Em 1861, ingressou no Ginásio Bahiano, concluindo o curso de Humanidades, em 1864; matriculou-se, em 1866, na Faculdade de Direito do Recife, já como abolicionista convicto, fazendo parte de uma sociedade abolicionista fundada por Castro Alves, Augusto Guimarães, Plínio de Lima e outros. Iria, depois, para São Paulo, em cuja Faculdade de Direito concluiria o curso, em 1870, e onde seria iniciado maçom.

    Regressando à Bahia, foi trabalhar com Manuel ***** de Sousa Dantas, no jornal O Diário da Bahia, órgão do Partido Liberal, no qual ele ingressou, começando sua carreira política e participando de comícios nos teatros e praças. Em setembro de 1873, foi para a Europa, de onde regressou seis meses depois, tornando-se diretor do Diário, cargo que nada lhe rendia, financeiramente, porque a imprensa oposicionista não conseguia anúncios. Ele teve, porém, o auxílio do conselheiro Sousa Dantas, que obteve a sua nomeação para o cargo de secretário da Santa Casa de Misericórdia. Transferiu-se, posteriormente, para o Rio de Janeiro, na esperança de ganhar dinheiro, para se casar com Maria Augusta Vianna Bandeira. Foi no Rio que ele traduziu o livro "O Papa e o Concílio", que atacava o dogma da infalibilidade papal, decretado pelo Concílio Vaticano I ; a introdução ao livro, de sua autoria e maior do que a obra traduzida, encerrava, também, uma crítica ao imperador D. Pedro II, pela atitude que tomara na chamada Questão Religiosa. Essa introdução valeu-lhe a fama --- que sempre o acompanhou --- de anticlerical, mas o livro, financeiramente, foi um fracasso. Desistindo de esperar a fortuna, casou-se com Maria Augusta, a 21 de novembro de 1876.

    Em 1878, com a volta dos liberais ao poder, atarvés do visconde de Sinimbú, alçado à presidência do ministério, Ruy era levado ao Parlamento do Império, em 1878, onde travaria famosa polêmica com Gaspar Silveira Martins (maçom), destacando-se, ainda, pela elaboração da reforma eleitoral (1881) e pelos pareceres sobre a reforma do ensino (1882) e sobre o elemento servil (1884). Este último parecer foi apresentado durante o ministério de Sousa Dantas, o velho amigo de Ruy, sendo, o projeto, derrotado, na Câmara, com a maioria dos deputados pedindo a queda do Gabinete ministerial; Dantas conseguiu a dissolução da Câmara e convocou novas eleições, mas, como controle dos votos, nas zonas rurais, era feito pelos fazendeiros escravistas e pela Igreja --- que proclamava que "votar em Ruy ou no diabo é a mesma coisa" --- Ruy não se reelegeu. As forças retrógradas cerceavam, assim, temporariamente, a carreira do brilhante tribuno, apesar de terem conseguido evitar a abolição da escravatura.

    Seguiu-se, então, um período de ostracismo político, para ele, até março de 1889, quando assumou o cargo de redator-chefe do Diário de Notícias, defendendo o federalismo e, posteriormente, atacando, com fúria demolidora, o último Gabinete monárquico, presidido por Afonso Celso, visconde de Ouro Preto (maçom, iniciado na Loja Amizade, de São Paulo). Fez-se republicano apenas nos últimos dias da monarquia, apesar de tê-la combatido, sem deixar de ser monarquista; não foi um republicano histórico, mas republicano da hora, a hora do perigo, em que ele esteve presente, segundo suas próprias palavras. No Governo Provisório, foi ministro da Fazenda, destacando-se pela política de encilhamento, que permitia, aos bancos particulares, emitir dinheiro ; também a Constituição de 1891, presidencialista, dentro do modelo norte-americano, foi quase toda de sua autoria. A política de encilhamento levou o país a uma calamitosa inflação, originando desenfreada especulação, apesar das boas intenções de Ruy, que, desgostoso, deixou o governo, em janeiro de 1891.

    A 23 de novembro de 1891, romperia com Floriano Peixoto (maçom), quando este depôs os governadores que haviam apoiado o fechamento do Congresso por Deodoro. Em 1893, tornou-se diretor do Jornal do Brasil, sempre combatendo Floriano; quando estourou a Revolta da Armada, embora não estivesse ligado ao movimento, foi acusado de liderá-lo e obrigado a partir para o exílio, na Inglaterra, de onde só voltaria em 1895, assumindo sua cadeira no Senado Federal. Durante a época em que permaneceu em Londres, remeteu as "Cartas da Inglaterra", numa das quais proclamou a inocência do capitão Dreyfus (do famoso processo Dreyfus), antes mesmo de Émile Zola ter patrocinado a causa, que comoveu o mundo no fim do século XIX.

    No Senado, lutou pela anist

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