Sobre a doença de Alzheimer?

Eu gostaria de saber se as pessoas que sofrem de Alzheimer são 100% inconscientes, perdidas no tempo e espaço, ou tem momentos de consciência?

Pq se tiverem momentos de consciência, nesse momento é capaz que essas pessoas se toquem que não se lembram de nada?

(Só responde quem entende por favor)

Comments

  • Elas sãO inconsciente 100 % q partir de certo estágio da doença..que é o avançado!no começo elas tem sim momentos de conciencia e sentem que a memoria não esta legal e tem uma tendencia a ficar depressiva!mas logo depois vem os sintomas da doença de novo!,,agora: se tocar que não se lembram de nada não é tambem de uma forma clara e logica não!,,elas divagam muito!..minha mãe faleceu disso a 5 anos mas a doença acompanhou ela por pelo menos uns 14 anos!.e o caso de minha mãe era drástico mesmo,pois a partir de uns 4 anos com p´roblemas de memoria e muito devagar ficou extremamente agressiva tendo q ficar amarrada por anos até morrer com remedios fortissimos para conter os nervos dela!,,tem muitos casos que a pessoa fica lerda e sem gritar e nada!,,mas minha mãe foi dos casos mais fortes que os medicos acostumados viam na epoca!...é uma doença sem cura e extremamente assustadora para familia,ficamos impotente e o doente dependende!,,,

  • Elas não sao 100% inconscientes, perdidas no tempo e espaço nao, até pq mal de alzheimer tem relação com a perda progressiva da memória e não da consciencia...

    Dependendo do grau da doença (de inicial a avançado), a pessoa sabe que está esquecendo as coisas (se estiver no inicio da doença)... já no grau avançado isso não é possível...

  • depende da fase em que o paciente se encontra, estou lhe enviando abaixo um breve texto sobre a doença e seus estágios/fases.

    O mal de Alzheimer

    O mal de Alzheimer, ou doença de Alzheimer ou simplesmente Alzheimer é a forma mais comum de demência. Esta doença degenerativa, até o momento incurável e terminal, foi descrita pela primeira vez em 1906 pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer, de quem herdou o nome. Esta doença afecta geralmente pessoas acima dos 65 anos, embora seu diagnóstico seja possível também em pessoas mais novas.

    Cada paciente de Alzheimer sofre a doença de forma única, mas existem pontos em comum, por exemplo, o sintoma primário mais comum é a perda de memória. Muitas vezes os primeiros sintomas são confundidos com problemas de idade ou de estresse. Quando a suspeita recai sobre o Mal de Alzheimer, o paciente é submetido a uma série de testes cognitivos. Com o avançar da doença vão aparecendo novos sintomas como confusão, irritabilidade e agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda de memória a longo prazo e o paciente começa a desligar-se da realidade. As suas funções motoras começam a perder-se e o paciente acaba por morrer.

    Antes de se tornar totalmente aparente o Mal de Alzheimer vai-se desenvolvendo por um período indeterminado de tempo e pode manter-se não diagnosticado durante anos. Menos de três por cento dos diagnosticados vivem mais de 40 anos depois do diagnóstico.

    Em 2009, cientistas do Reino Unido e França anunciaram a descoberta de três genes [clusterina (ou CLU), PICALM e CR1] que poderiam reduzir em até 20% seus índices de incidência na população.

    Primeira fase

    Os primeiros sintomas são muitas vezes falsamente relacionados com o envelhecimento ou com o estresse. Alguns testes neuropsicológicos podem revelar muitas deficiências cognitivas até oito anos antes de se poder diagnosticar o Mal de Alzheimer por inteiro. O sintoma primário mais notável é a perda de memória a curto prazo (dificuldade em lembrar factos aprendidos recentemente); o paciente perde a capacidade de dar atenção a algo, perde a flexibilidade no pensamento e o pensamento abstrato; pode começar a perder a sua memória semântica. Nessa fase pode ainda ser notada apatia, como um sintoma bastante comum.

    Segunda fase (demência inicial)

    Uma pequena parte dos pacientes apresenta dificuldades na linguagem, com as funções principais, percepção (agnosia), ou na execução de movimentos (apraxia), mais marcantes do que a perda de memória. A memória do paciente não é afetada toda da mesma maneira. As memórias mais antigas, a memória semântica e a memória implícita (memória de como fazer as coisas) não são tão afectadas como a memória a curto prazo. Os problemas de linguagem implicam normalmente a diminuição do vocabulário e a maior dificuldade na fala, que levam a um empobrecimento geral da linguagem. Nessa fase, o paciente ainda consegue comunicar ideias básicas. O paciente pode parecer desleixado ao efetuar certas tarefas motoras simples (escrever, vestir-se, etc.), devido a dificuldades de coordenação.

    Terceira fase

    A degeneração progressiva dificulta a independência. A dificuldade na fala torna-se evidente devido à impossibilidade de se lembrar de vocabulário. Progressivamente, o paciente vai perdendo a capacidade de ler e de escrever e deixa de conseguir fazer as mais simples tarefas diárias. Durante essa fase, os problemas de memória pioram e o paciente pode deixar de reconhecer os seus parentes e conhecidos. A memória de longo prazo vai-se perdendo e alterações de comportamento vão-se agravando. As manifestações mais comuns são a apatia, irritabilidade e instabilidade emocional, chegando ao choro, ataques inesperados de agressividade ou resistência à caridade. Aproximadamente 30% dos pacientes desenvolvem ilusões e outros sintomas relacionados. Incontinência urinária pode aparecer.

    Quarta fase (terminal)

    Durante a última fase do Mal de Alzheimer, o paciente está completamente dependente das pessoas que tomam conta dele. A linguagem está agora reduzida a simples frases ou até a palavras isoladas, acabando, eventualmente, em perda da fala. Apesar da perda da linguagem verbal, os pacientes podem compreender e responder com sinais emocionais. No entanto, a agressividade ainda pode estar presente, e a apatia extrema e o cansaço são resultados bastante comuns. Os pacientes vão acabar por não conseguir desempenhar as tarefas mais simples sem ajuda. A sua massa muscular e a sua mobilidade degeneram-se a tal ponto que o paciente tem de ficar deitado numa cama; perdem a capacidade de comer sozinhos. Por fim, vem a morte, que normalmente não é causada pelo Mal de Alzheimer, mas por outro fator externo (pneumonia, por exemplo).

    Fisiopatologia

    Caracteriza-se clinicamente pela perda progressiva da memória. O cérebro de um paciente com a doença de Alzheimer, quando visto em necrópsia, apresenta uma atrofia generalizada, com perda neuronal específica em certas áreas do hipocam

  • A parte do sentimento continua funcionando, portanto eles sentem se são amados ou rejeitados.

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