Alguém aqui é arqueólogo, ou esta cursando ainda, se não historiador, algo do gênero.?

Se tiver, gostaria de saber sobre a profissão, a faculdade, mercado de trabalho e etc, pois vou começar a fazer arqueologia, então se tiver alguém que possa mi dar algumas informações, agradeço desde já.

Abraço.

Update:

Edchaves, uma coisa é voçe corrigir uma pessoas porque quer que ela aprenda outra é fazer isso para ofender e mostrar que voçe sabe mais do que ela, ou o que quer que seja, voçe me afonde e nem mi conhece imagino como deve tratar seu amigos, se é que voçe tem algum, seu argumento é ridiculo e extremamente equivocado.

Resumindo Vai si F.u.d.e.r

Comments

  • Sou cientista social, mas esse termo é muito amplo. Portanto me identifico como antropólogo social, mas fiz especialização em arqueologia também.

    Embora eu seja diplomado e pós graduado, não ganho dinheiro com isso não, mas pratico a profissão quando tenho a oportunidade de aprender alguma coisa nova ou de me especializar em alguma coisa.

    Ganho dinheiro fabricando brinquedos (sou engenheiro também. rsrsrsrs). Me desculpe por essa. rsrsrsrs

    Só para desiludir de cara, alerto que a profissão de arqueólogo não tem absolutamente nada a ver com os filmes do Indiana Jones.

    Um arqueólogo tem que ser muito apaixonado pela profissão para aguentar o baque de correr atrás de dinheiro constantemente, ganhar não muito bem e ralar feito um burro de carga em estrada de terra, pois é muito difícil você trabalhar num sítio arqueológico perto do conforto da civilização ocidental.

    É entrar no mato, em brejos, subir morros, caminhar longas distâncias debaixo de sol e chuva, aguentar insetos e outros animais e na maioria das vezes, depois desse sofrimento todo chegar na região a ser explorada e verificar que tudo não passou de um alarme falso.

    Hoje existe uma lei que mobriga regiões a serem loteadas, submergidas (usinas e represas) ou que passem por grandes modificaçãoes sejam antes inspecionadas por um arqueólogo para que ele dê o parecer favorável à exploração caso não encontre algum sítio de grande importância que impeça ou adie a obra para ser estudado.

    Esses laudos dão um bom dinheiro ao arqueólogo.

    De outra forma existem pesquisas em andamento e a serem efetivadas que requerem o trabalho desse profissional. O difícil é conseguir patrocínio para as pesquisas, mas não é impossível, pois muitas empresas, os governos e entidades particulares investem em pesquisas arqueológicas.

    No Paraná a empresa que mais investe em arqueologia é a Copel (energia elétrica), a escola a UFPR que tem o seu próprio departamento de arqueologia e o Estado que dispensa alguns trocados às pesquisas dos sambaquis e de sítios Xetá (caso você peça de joelhos e seja parente de alguém).

    Ser arqueólogo é sinônimo de ser abnegado e estar sempre preparado para o fracasso e não com o sucesso, pois o trabalho exige sorte, muita ralação, muita paciência e muita teimosia, pois geralmente você só encontra alguma coisa digna de estudo quando aparece por acidente ou bem no momento em que todo mundo já desistiu de procurar, mas você insiste e continua procurando mais meia hora já com o dia terminado e a escuridão chegando, isso se você não encontrar uma pista da coisa justamente no caminho de volta da busca até então infrutífera pela coisa. Parece brincadeira, mas é assim mesmo. Vou dar um exemplo:

    Um arqueólogo argentino estava procurando vestígios das primeiras populações humanas que habitaram uma determinada região argentina.

    Depois de semanas de busca e exauridas todas as informações que teve (alarmes falsos), pegou o caminho de volta para Buenos Aires e na mesma trilha que havia passado na ida, percebeu na volta que existiam alguma protuberâncias num pequeno morro de arenito.

    Parou e percebeu que eram ossos de algum animal fossilizado.

    Como ele era arqueólogo, chamou um paleontólogo da UBA para analisar a possível ossada e o paleontólogo ficou famoso por ter descoberto carnossauros na Patagônia.

    O arqueólogo?

    Voltou para casa frustrado por não ter encontrado nada sobre os seus hominidas.

    Reze então, para lhe acontecer o contrário, né?

    rsrsrsrsrs

    Se você é paciente, resignado e abnegado e principalmente curioso, vá em frente, pois a profissão é apaixonante.

    Eu até aprendi lascar ferramentas de sílex em três versões (indústrias) diferentes.

    Quem sabe daqui a alguns anos nos encontramos em algum sítio poraí, né?

    Abs

  • Gustavo a minha área é história e trabalho com música, mais achei um blog muito interessante que vai lhe dar uma boa noção. Abraços e Boa sorte.

    Para encerrar eu gostaria de dizer que a arqueologia nao é um universo finito, ao contrário, quanto mais arqueólogos se formarem, mais o campo da arqueologia será ampliado.

    Para vc entender vou dar dois exemplos, primeiro se cada prefeitura no Brasil tivesse um arqueólogo responsavel por zelar pelo patrimônio arqueológico do município só ai teríamos mais de 5.000 empregos, sem contar as discrepâncias entre tamanho e monumentalidade dos municípios. (São Paulo para Ouro Preto, por exemplo)

    Outro exemplo é a respeito do próprio objeto de estudo, o sítio arqueológico; este por mais que não seja um recurso renovável, é extremamente incoerente com a prática arqueológica que seja "esgotado" integralmente em uma única escavação. Ou seja, nós como cientistas que trabalhamos com tempo e espaço, sabemos que em cinco anos melhores técnicas e conseqüentemente pessoas melhor treinadas surgirão, assim um sítio arqueológico nunca deve ser totalmente escavado, (salvo as situações de resgate em obras) sempre permitindo que sua pesquisa seja continuada por gerações futuras de profissionais.

    Assim, se sua aflição é sobre o mercado de trabalho o melhor conselho que posso dar é: seja um profissional destacado no que faz. Bom e isso não é uma exclusividade da arqueologia, mas uma regra geral para qualquer profissão que se resolva seguir. Quanto ao campo vc não deve pensar em algo separado do laboratório ou gabinete, mas sim como uma etapa da pesquisa, e a remuneração é sempre correspondente com a quantidade de trabalho que se faz e claro varia conforme sua experiência e/ou formação.

  • Primeiro: aprender a escrever corretamente sua própria língua. Não se escreve "e etc" porque etc significa ET COETERA o que é exatamente o que você quer dizer. Deixar de escrever "Mi dar algumas informações" e sim ME DAR...

    A carreira nesse arremedo de país é uma piada. As "autoridades" aqui, acham que NÃO existiu pré-história. Mexico pode ter tido uma avançada civilização anterior à atual. O mesmo na Costa Rica, no Peru, etc e tal. Mas aqui, não. Aqui só índios deixaram sambaquis e um abraço. De modo que o máximo que você fará como profissional será escavar sítios 'arqueológicos", demarcá-los, classificar as peças como por exemplo, restos de cerâmica de 200, 300 ou 400 anos atrás. E um dia quem sabe colar essas peças e dizer o que elas foram etc.

    Arqueologia é muito mais do que isso. É o ESTUDO de civizações que nos precederam, porém isso num lugar DECENTE. Digno, que TE reconheça como um profissional. Um cara que possa AFIRMA isso ou aquilo sobre civilizações que nos precederam.

    Para todos os efeitos, aqui só havia índios antes de os portugueses "nos descobrirem".

    Se você quer saber mais, procure no google. Procure mistérios que esse país TEM tais como A PEDRA PINTADA, A PEDRA da GÁVEA (no Rio de Janeiro) e assim por diante.

    E detone essa ideia de se submeter a uns "professores" ultrapassados, retrógrados e encalhados.

Sign In or Register to comment.