A ferrugem é um nome conhecido para um composto muito comum: o óxido de ferro. O óxido de ferro, cuja fórmula é Fe2O3, é comum porque o ferro se combina rapidamente com o oxigênio - tão rapidamente que quase não encontramos ferro puro na natureza. O ferro (ou aço) enferrujando é um exemplo de corrosão: um processo eletroquímico que envolve um ânodo (um pedaço de metal que prontamente perde elétrons), um eletrólito (um líquido que auxilia os elétrons a se moverem) e um cátodo (um pedaço de metal que prontamente aceita elétrons). Quando um pedaço de metal corrói, é o eletrólito que ajuda a fornecer oxigênio ao ânodo.
Como o oxigênio se combina com o metal, os elétrons são liberados. Quando os elétrons fluem pelo eletrólito até o cátodo, o metal do ânodo desaparece, levado pelo fluxo de elétrons ou convertido em cátions de metal como a ferrugem.
Para que o ferro se torne óxido de ferro, são necessárias três coisas: ferro, água e oxigênio. Eis o que acontece quando eles ficam juntos: quando uma gota de água atinge um objeto de ferro, duas coisas começam a acontecer quase que imediatamente. A primeira é que a água (um bom eletrólito) se combina com o dióxido de carbono do ar para formar um ácido carbônico fraco, que é um eletrólito ainda melhor. Conforme o ácido se forma e o ferro se dissolve, uma parte da água irá começar a se quebrar em seus dois componentes: hidrogênio e oxigênio. O oxigênio livre e o ferro dissolvido se ligam para formar óxido de ferro, liberando elétrons no processo. Os elétrons liberados do ânodo do ferro seguem para o cátodo, que pode ser um pedaço de metal eletricamente menos reativo do que o ferro, ou até outro ponto do mesmo pedaço de ferro.
Os compostos químicos encontrados em líquidos como a chuva ácida, água do mar e a neve salgada que cai nas estradas próximas aos grandes lagos fazem deles eletrólitos melhores do que a água pura, permitindo que acelerem o processo de ferrugem e de outras formas de corrosão em outros metais.
Em geral a oxidação e a corrosão se iniciam naturalmente em função do acúmulo da umidade e do sal, provenientes do meio-ambiente. Mudanças físicas e químicas na superfície de conexões eletromecânicas são a causa primária de degradação da performance em componentes e equipamentos.
Quando superfícies de contato são espostas à sujeira, fumaça, gases, fuligem e outros sólidos suspensos na atmosfera, "filmes" não metálicos se formam, inibindo a condutividade.
A oxidação é a reação mais comum, e causa a formação do óxido. A maresia corrói a maioria dos metais, formando uma fina camada clóridrica. Umidade, condensação, sais, enxofre e fumaça ácida são também causadores de ferrugem, corrosão e oxidação.
Uma base e um ácido: forma-se um sal e água. Por exemplo:
2 NaOH + H2SO4 â Na2SO4 + 2H2O
Um metal e um ácido: forma-se um sal e hidrogênio. Por exemplo:
Mg + H2SO4 â MgSO4 + H2
Um óxido ácido e um óxido básico: forma-se um sal. Por exemplo:
CO2 + CaO â CaCO3
Os Ãons que formam os sais podem ser monoatómicos (como o ânion fluoreto, F-, ou o cátion cálcio, Ca2+) ou poliatómicos (como o ânion sulfato, SO42-). Podem ainda ser inorgânicos (como o já referido sulfato) ou orgânicos (como o ânion acetato, CH3COO–).
Em geral, os sais formam cristais. São frequentemente solúveis em água, onde os dois Ãons se separam. Os sais em geral têm um alto ponto de fusão, reduzida dureza e pouca compressibilidade. Se fundidos ou dissolvidos em água, conduzem electricidade, pois dissociam-se nos seus Ãons constituintes, passando estes a funcionar como electrólitos.
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Favorece, veja alguns texos que comprovam:
A ferrugem é um nome conhecido para um composto muito comum: o óxido de ferro. O óxido de ferro, cuja fórmula é Fe2O3, é comum porque o ferro se combina rapidamente com o oxigênio - tão rapidamente que quase não encontramos ferro puro na natureza. O ferro (ou aço) enferrujando é um exemplo de corrosão: um processo eletroquímico que envolve um ânodo (um pedaço de metal que prontamente perde elétrons), um eletrólito (um líquido que auxilia os elétrons a se moverem) e um cátodo (um pedaço de metal que prontamente aceita elétrons). Quando um pedaço de metal corrói, é o eletrólito que ajuda a fornecer oxigênio ao ânodo.
Como o oxigênio se combina com o metal, os elétrons são liberados. Quando os elétrons fluem pelo eletrólito até o cátodo, o metal do ânodo desaparece, levado pelo fluxo de elétrons ou convertido em cátions de metal como a ferrugem.
Para que o ferro se torne óxido de ferro, são necessárias três coisas: ferro, água e oxigênio. Eis o que acontece quando eles ficam juntos: quando uma gota de água atinge um objeto de ferro, duas coisas começam a acontecer quase que imediatamente. A primeira é que a água (um bom eletrólito) se combina com o dióxido de carbono do ar para formar um ácido carbônico fraco, que é um eletrólito ainda melhor. Conforme o ácido se forma e o ferro se dissolve, uma parte da água irá começar a se quebrar em seus dois componentes: hidrogênio e oxigênio. O oxigênio livre e o ferro dissolvido se ligam para formar óxido de ferro, liberando elétrons no processo. Os elétrons liberados do ânodo do ferro seguem para o cátodo, que pode ser um pedaço de metal eletricamente menos reativo do que o ferro, ou até outro ponto do mesmo pedaço de ferro.
Os compostos químicos encontrados em líquidos como a chuva ácida, água do mar e a neve salgada que cai nas estradas próximas aos grandes lagos fazem deles eletrólitos melhores do que a água pura, permitindo que acelerem o processo de ferrugem e de outras formas de corrosão em outros metais.
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Em geral a oxidação e a corrosão se iniciam naturalmente em função do acúmulo da umidade e do sal, provenientes do meio-ambiente. Mudanças físicas e químicas na superfície de conexões eletromecânicas são a causa primária de degradação da performance em componentes e equipamentos.
Quando superfícies de contato são espostas à sujeira, fumaça, gases, fuligem e outros sólidos suspensos na atmosfera, "filmes" não metálicos se formam, inibindo a condutividade.
A oxidação é a reação mais comum, e causa a formação do óxido. A maresia corrói a maioria dos metais, formando uma fina camada clóridrica. Umidade, condensação, sais, enxofre e fumaça ácida são também causadores de ferrugem, corrosão e oxidação.
O sal acelera a corrosão de metais por sua composição de cloreto de sódio em sua maioria. A oxidação é a reação mais comum, e causa a formação do óxido. A maresia corrói a maioria dos metais, formando uma fina camada clorÃdrica.
Veja a explicação cientÃfica:
Em quÃmica, um sal é um composto iônico, ou seja, formado por cátions e ânions. Eles são tipicamente o produto de uma reação quÃmica entre:
Uma base e um ácido: forma-se um sal e água. Por exemplo:
2 NaOH + H2SO4 â Na2SO4 + 2H2O
Um metal e um ácido: forma-se um sal e hidrogênio. Por exemplo:
Mg + H2SO4 â MgSO4 + H2
Um óxido ácido e um óxido básico: forma-se um sal. Por exemplo:
CO2 + CaO â CaCO3
Os Ãons que formam os sais podem ser monoatómicos (como o ânion fluoreto, F-, ou o cátion cálcio, Ca2+) ou poliatómicos (como o ânion sulfato, SO42-). Podem ainda ser inorgânicos (como o já referido sulfato) ou orgânicos (como o ânion acetato, CH3COO–).
Em geral, os sais formam cristais. São frequentemente solúveis em água, onde os dois Ãons se separam. Os sais em geral têm um alto ponto de fusão, reduzida dureza e pouca compressibilidade. Se fundidos ou dissolvidos em água, conduzem electricidade, pois dissociam-se nos seus Ãons constituintes, passando estes a funcionar como electrólitos.
O sal mais popularmente conhecido é o cloreto de sódio, vulgarmente conhecido como "sal comum" ou "sal da cozinha", por ser largamente utilizado na alimentação humana.
A neutralização dos ácidos pelas bases pode ser total ou parcial, dando origem a sais ácidos ou básicos.