Por qual razao o Irã nao pode ter armas nucleares?

Sabendo que a china, possui, o paquistao ,que é um pais entre os mais instaveis e malucos,India, entre outros inclusive a Libia vai receber tda a tecnologia da França neses aspecto, entao por quye razao, somente o Irã é que nao pode ter ?

Comments

  • Porque em 1970 foi criado o NPT (Tratado de Não-Proliferação Nuclear)!!!

    Reconhecendo “a devastação que cairia sobre toda a humanidade pela guerra nuclear”, o NPT foi desenvolvido para prevenir a multiplicação de armas nucleares. Hoje, é possível dizer que o NPT tem tido algum sucesso, chegando a cerca de 190 signatários. Mesmo assim, apesar de sua grandiosa universalidade, o tratado tem, pelo menos, cinco aspectos que podem, num futuro próximo, levá-lo ao naufrágio.

    1. O clube nuclear do NPT foi invadido. Em 1970, o acordo dividia o mundo em dois campos: os que tem arma nuclear e os que não-tem. Ele reconhecia que cinco países pudesses ter armamentos nucleares legais: EUA, Reino Unido (Inglaterra), França, Rússia e China. Assim como esperava que o resto do mundo nunca as adquirisse. Isso não aconteceu.

    Em 1998, a Índia e o Paquistão detonaram armas nucleares. Os EUA agora admitem publicamente que Israel possui armamento nuclear. A probabilidade diz que a Coréia do Norte também as têm. O dilema, é, portanto, insuperável.

    Se o clube dos cinco for expandido para oito, ou talvez mais, a proliferação vai perecer acomodada. Se não, o clube seria tratado como uma anomalia tola. De todo modo, o NPT está enrascado do ponto de vista legal.

    2. O NPT pode ser legalmente “dispensado”. Ele permite ao Estado signatário que volte atrás quanto ao regime de não-proliferação “se o país decidir que eventos extraordinários, relacionados ao assunto deste Tratado, coloquem em jogo os interesses supremos da nação”. Tudo o que se pede é um aviso com três meses de antecedência.

    A Coréia do Norte associou-se ao NPT em 1985. Em janeiro de 2003, contudo, retirou-se do acordo. Se a Coréia do Norte detonar a bomba e juntar-se ao clube de fato, o NPT será enfraquecido, e a regra da dispensa será reafirmada perante a lei internacional. Como o assunto ficaria a cargo da sorte, existiriam novos desligamentos do NPT, muito provavelmente de Estados do Oriente Médio, descontentes com o monopólio nuclear regional de Israel. E é possível que apenas um ou dois desligamentos acabem matando o Tratado.

    3. A promessa feita quando da fundação do NPT não é cumprida. Os cinco Estados declaradamente donos de armas nucleares prometeram dar fim à corrida armamentista, além de iniciar, sob estrito e efetivo controle internacional, um completo desarmamento nuclear. O colapso da União Soviética foi um fato que, muito convenientemente, freou a corrida por armas nucleares entre as superpotências. Mas nenhum ato de boa fé (como requerido pelo Tratado) tem sido feito em relação ao desarmamento nuclear. Na verdade, contrariamente à letra e ao espírito do NPT, a administração Bush tem considerado o desenvolvimento de uma nova geração de armas nucleares. Nenhum regime de tratado pode ter sucesso frente a arrogância como está com o resto do mundo.

    4. O NPT é um monstro de duas cabeças. Ele é simultaneamente bom e mau. O tratado permite o desenvolvimento de energia nuclear com propósitos pacíficos. Na verdade, o acordo basea-se na barganha. Os países abriram mão do direito a armas nucleares porque foram levados a acreditar que “aplicações pacíficas” nucleares lhes seriam disponibilizadas. O Irã, que assinou o NPT, argumenta ter “o direito inalienável de desenvolver energia nuclear”. Os EUA sustentam que se o Irã tocar um programa nuclear, pode chegar perto do desenvolvimento de armas. Ambos os argumentos, contudo, são incompletos. Esta dualidade é uma imperfeição inerente ao NPT. Uma de suas cabeças emite luz, e a outra, chamas.

    5. O NPT é um pacto suicida. A política externa dos EUA criou um contexto global no qual é bem mais seguro para os países terem armas nucleares do que não ter. A guerra do Iraque demostra que um país sem armas de destruição em massa é vulnerável à invasão e à ocupação. É perfeitamente lógico concluir que o Iraque foi atacado não porque tinha dispositivos de destruição em massa, e sim porque não os tinha. Este raciocínio patológico será confirmado se os EUA procurarem uma política de diplomacia com a Coréia do Norte, que tem tanto armas nucleares como mísseis para lançá-las. A realidade binária Coréia do Norte/Iraque traz de volta à vida as velhas verdades segundo as quais o poder manda e deve-se ser firme com os valentões. Num mundo tão perigoso, aderir ao NPT seria considerado tolice.

    Estes cinco motivos fazem crer que, nos moldes atuais, o NPT não é mais viável. Se a análise é sombria e pessimista, e existe ainda espaço para ações relativas a dispositivos de destruição em massa, cuidado: mais armas, e “a devastação que cairia sobre toda a humanidade pela guerra nuclear”, podem estar a caminho. Um completo desarmamento nuclear, é claro, seria, também, uma boa solução.

    Um abraço!!!

  • Por que o dono do mundo não deixa!

    O exército americano é constituído por fadas e eles pregam a paz no mundo!

  • Esse tratado foi feito apenas para beneficiar os então poderosos.

    Não sou a favor de armas nucleares, ao contrário, mas acho que esse impedimento deveria incluir todos os países!

    Porque ja se provou que Israel tem e ninguém fala nada. Bando de vendidos!!! Israel pode por quê? São tão perigosos quanto os outros...

    Valeu!!

  • Na minha modesta opnião as armas nucleares deveriam ser banidas da face da terra,isto é um crime contra toda a humanidade,para onde vão os dejetos nucleares?.

    DEFINITIVAMENTE,sou contra todas as formas de armas,sejam nucleares ou não.

  • Sydney querido,

    Vc dar armas nucleares a um pais de suicidas, q esperam q omundo acabe logo para a chegada do profeta! eu nao daria ao Ira nem um canhaozinho!

    Depois do comparecimento a ONU, Amadjadhiiaiaiaiaaaaaa ...aaa...( nao sei escrever o nome deste ratinho), declarou no seu pais, q tinha tido uma visao, a chegda do profeta esta perto! Com o projeto nuclear atual, nas maos dos iranianos, precisam de 2 anos a mais para a conclusao de um armamento nuclear.

    Eu nao sei vc, mas nao tenho pressa....

  • o bush não quer...

  • Meus amigos da favela também querem armas nucleares! Será que o Ira doaria uma bomba pras eles?

    Disseram que vai ser pra uma boa causa( a deles)

    O Ira pode ter armas nucleares, porque a gente nao pode carregar armas nas ruas!

  • Sidney, como bem explicitado pela excelente resposta da Ieda, não só o Irã, mas todo e qualquer país que tiver assinado o TNP não pode, a princípio, desenvolver armas nucleares, com exceção dos chamados P5, que já possuíam a tecnologia quando da assinatura do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, em 1968 (entra em vigor em 1970). Com a ratificação em curso do CTBT (faltam os EUA assinarem, entre outros) até mesmo os testes ficam proibidos por completo.

    No caso específico do Irã, cabe lembrar que o mesmo é uma república islâmica, o que significa que lá não há uma separação entre Estado e religião, característica marcante do Estado-nação pós revoluções liberais do século XVIII. Tal fato, somado a um passado de guerras e à secular animosidade com Israel implicam numa grande desconfiança da sociedade internacional quanto às reais intenções do Irã, que alega ter interesse exclusivamente pacífico, o qual é aceito pelo TNP. É claro que os interesses geopolíticos dos EUA no Oriente Médio têm um grande peso na pressão que é atualmente exercida sobre o Irã.

    Detalhe: note que Paquistão e Índia não fazem parte do TNP e nem poderiam fazer parte, já que, de acordo com os dispositivos do tratado, teriam que abrir mão de seus respectivos arsenais caso quisessem assiná-lo.

    O nosso ex-chanceler e diplomata Araújo Castro ficaria conhecido por sua teoria de que o TNP congela o poder mundial, dividindo o mundo entre as nações supostamente “responsáveis” que poderiam ter armas nucleares, e as “irresponsáveis”, que ficariam eternamente banidas do grupo seleto. Ademais, as medidas para limitação e eventual redução dos arsenais nucleares sempre foram muito mais tímidas do que aquelas adotadas para evitar a proliferação da tecnologia para outros países, como as visitas realizadas pelo Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), como as que suscitaram polêmica quando da visita às centrífugas enriquecedoras de urânio do Brasil, em Resende. Isso sempre enfraqueceu a legitimidade do TNP

    Quanto à Líbia, a França não é louca de passar tecnologia nuclear. Eles vão vender todo o aparato para a geração de energia nuclear para fins pacíficos, e só...

  • Porque a primeira coisa que tal país vai fazer é riscar Israel do mapa.

    Bjs

  • Para sempre . Já basta de loucos que possuem tal artefato, o mundo não precisa de mais um radical preconceituoso e adepto do nazismo armado com bombas atômicas !

Sign In or Register to comment.