voce acha importante o tamanho das particulas de soluto para a dissolução?explique?

Comments

  • Acho que não!! Dizem que tamanho não é documento, mas sim saber usar o instrumento.

  • O tamanho das partículas tem tudo a ver com a solubilidade do composto, principalmente se ele é iônico, ou seja, coisas (+) misturadas a coisas (-), e o solvente é a água.

    A coisa funciona mais ou menos assim: imagine você fazendo uma pilha de laranjas. Arruma na bandeja um monte de laranjas, lado a lado. Completada a bandeja, você vai reparar que entre cada meia dúzia de laranjas, haverá um buraco. Buenas. Em cada buraco, você poderá colocar uma laranja, formando uma bandeja de laranjas sobre a bandeja que você acabou de formar. E assim por diante. Quando você perceber, você terá uma pirâmide de laranjas. Super jóia, só vai desmoronar se você tirar a laranja de baixo. De outra forma, a estrutura da tua pilha de laranjas é ótima. Super estável.

    Imagine outro experimento. Você faz a mesma coisa com melancias. Monta a primeira bandeja de melancias, colocando uma ao lado da outra, até preencher todo o perímetro. Daí, sobre cada buraco entre melancias, comece colocando melancias para formar a segunda fileira de melancias, e assim por diante. Logo logo, você terá uma pirâmide de melancias.

    Agora, tente o experimento decisivo: tente fazer uma pirâmide de melancias e laranjas.

    Curtiu a dificulidade?

    Até dá para fazer, mas vai ficar uma coisa muito estranha, embaralhada, laranjas escorrendo por entre melancias, e coisa e tal.

    Pois bem. Esse é o princípio de arranjos cristalinos entre íons de um sal. Se os íons forem de tamanhos compatíveis, o retículo cristalino será forte, e a água vai ter dificuldade em separá-los. Existem até sais que só se solubilizam a quente, como por, exemplo o nitrato de potássio. O sulfato de bário, então, é tão insolúvel que a gente toma, para ele fazer contraste durante exames de raios-x do estômago - a despeito de o bário ser venenosíssimo. É que é o caso: tamanhos semelhantes, retículos cristalinos estáveis, soluções aquosas não conseguem dissolver, ou ainda, só dissolvem com muita dificuldade (como, por exemplo, a quente).

    Imagine o contrário, o grandalhão césio e o nanico fluoreto. Para o CsF, é mais vantagem, para ele, quando em contato com a água, existir como Cs(+)(aq) + F(-)(aq) do que como CsF(s), e o sólido irá se dissolver, alegremente.

    Por fim, note que existem outros solventes que a água, e, então, outras regras de solubilidade irão prevalescer. O isopor, que é um polímero do estireno (um dos poliestirenos, portanto), tem uma molécula gigantesca (pois é um polímero, poli = muitos; meros = unidade); mesmo assim, é muito solúvel em acetona, o mesmo solvente utilizado para remover as tintas das unhas. A acetona é uma molécula pequenininha, de fórmula C3H6O, em relação ao polímero, que tem milhares de átomos de carbono (a fórmula é -CH2CH(C6H5)-n, onde n é um número muito grande, prá mais de mil.

  • Claro que conta, pois no processo de solvatação quanto menor o raio iónico e maior for a carga do ião mais fortes serão as força intermoleculares estabelecidas logo maior será o grau de dissolução.

  • nao

    pois o q importa eh o coeficiente de solubilidade nao vale de nada uma particula ser extremamene pequena e seu coeficiente de solubilidade for zero como eh o caso da areia na agua

    e a particula grande que sorem dissoluçao facilmente

    a partir do mostrado acima podemos ver q mais uma vez tamanho nao eh documento

  • O tamanho das partículas influem em sua solubilidade, geralmente quando as partículas são menores que um nanômetro (o metro dividido em um bilhão de partes), as partículas são dissolvidas, quando estão entre 1 e 100 nanômetros, formam dispersões coloidais (como o leite, onde as gorduras estão dispersas em água), e quando as partículas são maiores que 100nm, geralmente não se dissolvem.

  • geralmente o tamanho das particulas influencia no grau de solubilidade do mesmo... qto menores e menos densas as particulas mais soluveis sao.

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