Lição de história! AJUDEM?

1)Que fatores políticos e econômicos desencadearam a crise romana do século III?

2) A realização de ações de amparo social ainda é uma característica do cristianismo e de outras religiões atuais? Justifique com exemplos.

3) Como se explica o processo de ruralização da sociedade europeia na fase final do império Romano?

4) Quais as principais características da família germânica? Compare com o modelo romano e com a família atual.

5) Qual a diferença se pode destacar entre a violência da sociedade germânica e a violência na sociedade atual?

Ajudem? por favor!

Comments

  • Vamos lá, na base da memória, mas também da dedução/raciocínio...

    Fatores a influenciar na crise. Bom, entre os econômicos, certamente o fim da fase expansiva do Império deve ter contribuído em muito, pois estancou a entrada de escravos, os quais formavam a base produtiva da elite romana, e também (por serem ativos patrimoniais) enriqueciam seus donos, movimentando a economia.

    A deterioração da economia e o descrédito na classe governante, dela advindo, resultou em instabilidade política e uma sucessão de líderes inseguros, cuja ascensão se deveu mais a intrigas palacianas do que ao mérito ou ao respeito dos pares. Tais governos, voltados aos problemas imediatos (como a ameaça bárbara nas fronteiras e a própria manutenção no poder) careciam da visão de longo prazo dos líderes de outras épocas, como Otávio Augusto.

    A ruralização foi fruto do colapso do sistema imperial, cuja capacidade de geração de excedentes era fundamental para sustentar um complexo mundo urbano, como o de Roma, onde uma numerosa população (rica e pobre) podia subsistir sem estar ligada diretamente à produção de alimentos. Com a decadência do Império, esse estilo de vida se tornou inviável, e grandes contingentes tiveram que passar a trabalhar a terra e cuidar da própria manutenção,

    Sobre a violência. A da Antiguidade não era gratuita, ela possuía uma finalidade: conquistar terras, derrotar inimigos, afirmar-se socialmente que seja. De certa forma, sabia-se quais situações podiam redundar em violência, e quais não - a vida não se dava em um clima de "constante medo".

    Já a de hoje em dia, em um país como o Brasil, está ligada - embora isso não seja muito debatido - a ódios tanto raciais como entre classes, e grupos sociais. Ela se nutre, por um lado, do baixo nível educacional de uma parcela significativa da população, e, de outro, da sensação de insegurança de uma elite deslocada de postos de poder tradicionalmente ocupados, e atinge um alto nível de irracionalidade, podendo ser canalizada através de preferências pseudofutebolísticas (no terreno esportivo), de jornalismo irresponsável/virulento/reducionista (no terreno político, ou social), de ódios diversos, praticados contra qualquer um, em qualquer lugar, nas ruas, no trânsito, etc. Tudo isso, infelizmente, vai aos poucos aproximando a nossa realidade da que já se viu em outras sociedades, igualmente divididas, como a norte-americana (em especial nos anos 1960, e no Sul), a sul-africana, a norte-irlandesa e outras

Sign In or Register to comment.