Por que dizem que foram od judeus que mataram Jesus Cristo?
Posteriormente, nos conta a Bíblia, a responsabilidade foi levada a Pilatos e Jesus julgado e crucificado. Só até aqui já poderíamos nos dar por satisfeitos em dizer que, logicamente, não podemos cometer o impropério de querer julgar todos os judeus, assim como não o faríamos com todos os cristãos pelas atrocidades da inquisição, ou todos os alemães pelos 6.000 milhões de judeus mortos no Holocausto. Sabemos que isto não tem cabimento!
No entanto, há ainda outra questão a levantar para finalizarmos nossa argumentação.
Update:Jesus foi crucificado e se pensarmos um pouco, qual era a maneira que os judeus executavam seus inimigos e os inimigos da lei? Através do apedrejamento, assim como foi feito com Estevão, ou como pretendiam fazer com Maria Madalena, se não fosse a intervenção de Jesus. Portanto, a morte na cruz era uma prática romana e não judaica! Jesus foi morto pelos romanos e não pelos judeus, mesmo que meia dúzia de judeus tenham compactuado para que isto acontecesse.
Comments
Você já disse tudo, não há o que acrescentar. Imagine uma possibilidade...de se criar uma história que levasse a dizimação do único povo que sabe toda a verdade desde o inicio da humanidade, e que há um grupo que não quer de maneira nenhuma que isso venha a tona....é uma questão de pensar!
Sim mais na epoca foram a grande maioria dos judeus que queriam ver morto a jesus porque ele se dizia ser o messias e eles não aceitavam diziam que ele era blasfemo e deveria morrer
Cada um teve a sua culpa, não teve só um culpado nessa estória.
Poncio Pilatos era representante de roma na Galiléia, e certamente a pratica de pena de morte mais correra entre judeus era o apedrejamento, a crucificação era costume romano, dai voce ter razão em relação a morte de Cristo.
Porque era necessário a nova superstição religiosa- o cristianismo- se afastar de suas raÃzes judias para se tornarem mais palatáveis para o Império Romano e assim não sofrerem tantas sanções e arrebanharem mais fiéis devido a falta de proibições mais severas praticadas pelo judaÃsmo.
Distanciar-se deste e preconizar o Anti-Semitismo é um dos pilares desta instituição pedófila, que buscou sempre o Poder em detrimento das conquistas da sociedade moderna.
Grupos(Fariseus) da época que eram mais fixados as doutrinas impostas pela lei do Antigo Testamento, que eram também muito ligados ao governantes, esses foram responsáveis pela influência maior no que levou Jesus a crucificação.
O Judeus não acreditaram, ou acreditam, que Jesus seja o messias.
a historia bÃblica é obscura.
se jesus criou tanto problema para roma, por que não existem relatos sobre ele em textos romanos?
a bÃblia, que não passa de uma coletânea autenticada pela igreja católica, foi feita para agradar aos romanos, nada melhor do que jogar a culpá em outro povo.
mas pensem bem, se roma tinha todo o poder, por que deixariam a decisão de condenar alguém à seus subjulgados ???
faz sentido isso????
Para os historiadores, a crucificação também é o episódio mais importante: é o único ponto da história de Jesus que podemos dar como certo. Mesmo que os Evangelhos não existissem, saberÃamos dela por dois autores que não eram cristãos: o historiador judeu Flávio Josefo e o romano Cornélio Tácito. Ambos dizem que Jesus existiu, teve seguidores e foi crucificado por sentença de Pôncio Pilatos, o procurador romano da região. Josefo acrescenta que ele havia sido acusado "pelos homens mais influentes entre nós", ou seja, pela elite judaica.
Segundo os Evangelhos, na Jerusalém do século 1, Jesus de Nazaré é acusado de blasfêmia por se declarar Filho de Deus. Os lÃderes judeus o enviam ao procurador romano Pôncio Pilatos, com a recomendação de que fosse executado. Pilatos não vê por que matar um homem que parece inocente. Oferece um criminoso, Barrabás, para ser crucificado em seu lugar, mas não adianta: implacável, o povo pede que soltem o bandido. Pilatos sai de mãos limpas. E Jesus recebe a crucificação.
Josefo e Tácito escreveram suas obras décadas depois dessa morte e não viram o episódio. A mesma coisa ocorre com os discÃpulos de Jesus. "Os cristãos não acompanharam o julgamento. Eles já tinham fugido quando seu messias foi capturado", diz o historiador Gabriele Cornelli, da Universidade Metodista de São Paulo. Nada foi registrado pela elite sacerdotal ou pelo poder romano - Jesus era insignificante para eles.
O Salmo 2 diz: "Insurgem-se os reis da Terra, e os prÃncipes conspiram unidos contra o Senhor e seu messias". Essas palavras teriam inspirado os evangelistas a escrever que seu mestre só foi morto depois de ter passado por julgamentos com as maiores autoridades disponÃveis em Jerusalém. Tal privilégio seria improvável no julgamento de um pregador camponês desconhecido na cidade.
Mas, afinal, quem o matou?
A elite judaica
Tanto pelo relato de Josefo quanto pelos Evangelhos, sabemos que Jesus foi levado ao imperador por ordem das autoridades judaicas. Mas por que eles se preocupavam tanto com um homem desarmado e pacifista?
O problema é que a atitude de Jesus em seus primeiros dias na cidade não foi exatamente pacÃfica. O episódio - que, para a maioria dos historiadores, pode mesmo ter acontecido - está nos Evangelhos: numa visita ao Templo de Jerusalém, o coração religioso da Judéia, Jesus expulsa furiosamente os vendedores de animais e comerciantes instalados nos arredores. "Não façam da casa de meu Pai um mercado!", bradava.
Para quem, como ele, pregava uma sociedade igualitária, baseada na ajuda mútua e na distribuição de bens, a lambança orçamentária do Templo simbolizava tudo o que o nazareno sempre combateu. Sua atitude não podia ser mais coerente. E planejada: Jerusalém festejava a Páscoa, o aniversário da fuga do Egito liderada por Moisés 1 400 anos antes. Nessas comemorações, o Templo recebia entre 200 mil e 300 mil visitantes de toda a Judéia. "Era a época mais propÃcia para levantes", diz o historiador André Chevitarese, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Não tinha como a atitude de Jesus não chamar a atenção dos responsáveis pelo Templo. Eles o prendem, o acusam de ter dito que destruiria o Templo - falsamente, segundo os Evangelhos - e o condenam à morte com a desculpa de que o nazareno insistia em se afirmar como messias durante o interrogatório. Executado, o agitador seria mais um a servir de exemplo de que não se deve mexer com essa elite. "Mas o direito de aplicar a pena de morte tornara-se exclusividade dos romanos", diz a historiadora Norma Mendes, da UFRJ. Diante dessa limitação, os chefes religiosos tinham só uma saÃda: entregar Jesus ao poder romano, mas com a recomendação que já conhecemos.
Os romanos
Ao aceitar a determinação para executar Jesus, os romanos só estavam fazendo aquilo que sabiam melhor - manter a estabilidade do Império. "Como as legiões não podiam dar conta de duas ou três grandes rebeliões ao mesmo tempo, Roma governava em conluio com as elites locais", diz André Chevitarese. Tanto os sacerdotes quanto Herodes Antipas, empossado pelo Império para governar a periferia da Judéia, podiam coletar impostos para si, desde que mantivessem o povo satisfeito com os romanos e dessem ao César parte da arrecadação.
Então Pilatos não teria por que pensar duas vezes antes de executar um desconhecido a pedido dos judeus. O fato de o acusado ser ou não inocente não teria importância. Seu dever era evitar atritos com os lÃderes judaicos, garantindo que nada atrapalhasse o fluxo de impostos para a capital.
Se driblar problemas com a elite era a chave da dominação, eliminar qualquer ameaça de revolta popular era a essência. Nesse regime, agitadores como Jesus não duravam muito. Os romanos tinham ali um lÃder que, de acordo com os sacerdotes, se dizia maior que Moisés e se anunciava como Rei dos Judeus. "Era um discurso explosivo. Não podia ser visto apenas no sentido religioso, a que eles não davam a mÃnima, mas também no polÃtico", diz André
os alemães tbm eram cristãos, a igreja sempre apoiou o nazismo (entaum esse soma a inquisição).
e essa afirmação eh verdadeira, eh como dizer que os cristãos que fizeram a inquisição, apoiaram o nazismo, etc.
pq o que os liderese religiosos fazer, cabe a seus seguidores o peso de seus crimes.