Faz sentido a doutrina das penas eternas (existência de um suposto "inferno")?
dmitindo-se que uma ofensa temporária à Divindade pudesse ser infinita, Deus, vingando-se por um castigo infinito, seria logo infinitamente vingativo; e sendo Deus infinitamente vingativo não pode ser infinitamente bom e misericordioso, visto como um destes atributos exclui o outro. Se não for infinitamente bom não é perfeito; e não sendo perfeito deixa de ser Deus. E por que daria Deus aos homens uma lei de perdão, se Ele próprio não perdoasse?
Sendo em tudo infinito, Deus deve abranger o passado e o futuro; deve saber, ao criar uma alma, se ela virá a falir, assaz gravemente, para ser eternamente condenada. Se o não souber, a sua sabedoria deixará de ser infinita, e Ele deixará de ser Deus. Sabendo-o, cria voluntariamente uma alma desde logo votada ao eterno suplício, e, nesse caso, deixa de ser bom. Deus criou determinadas criaturas para serem eternamente desgraçadas?
Além do mais, façamos a seguinte alegoria:
Se você disesse para seu filho mais novo que o irmão mais velho dele teria falecido para salvá-lo, mas seu filho se recusasse a crer, porque nem mesmo conheceu pessoalmente o irmão mais velho, você o torturaria pelo resto da vida? Se você é capaz de perdoar, porque seu deus não o faria? Acaso se achas melhor que seu deus?
Update:∴
Update 3:∴
Comments
Um Deus do Amor não faria um mundo em que coubesse algo tão tenebroso quanto o é o inferno.
Por isso acredito termos muitas chances (vidas) de descobrir o caminho para esse "amor".
As Mitologia das penas eternas começou na grecia com PROMETEU.
Ele foi um semideus defensor da humanidade, conhecido por sua astuta inteligência, responsável por roubar o fogo de Zeus (conhecimento) e dá-lo aos mortais.
Zeus tê-lo-á punido pelo crime, deixando-o amarrado a uma rocha durante toda a eternidade enquanto uma grande águia comia, durante todo o dia, o seu fÃgado - que crescia novamente no dia seguinte. O mito foi abordado por diversas fontes antigas (entre elas dois dos principais autores gregos, HesÃodo e Ãsquilo.), nas quais Prometeu é creditado - ou culpado - por ter desempenhado um papel crucial na história da humanidade.
Só faz sentido na cabeça dos padres.. grr
Se o Deus bÃblico ama a todos igualmente, por que alguns vêm ao mundo para sofre enquanto outros têm uma vida maravilhosa?
Deus sendo VINGATIVO, ele não poderia ser infinitamente MISERICORDIOSO, visto que o atributo VINGANÃA exclui o atributo BONDADE.
Se Deus NÃO for infinitamente BOM, Ele não seria infinitamente PERFEITO, e NÃO sendo PERFEITO deixaria de ser DEUS!
Por que Deus permite o sofrimento? Será que a “Justiça” Divina escolhe os felizados por sorteio ou por simpatia?
A mente simplória e limitada dos religiosos não consegue entender que a vida sem problemas em algum tipo de ParaÃso funcionaria como um “Adapte-se ou Morra Reverso”.
Sem dificuldades, sem desafios, e sem inimigos, não haveria a eliminação dos fracos, não haveria a eliminação dos obsoletos, dos indivÃduos que desperdiçam o seu tempo, a sua energia e os seus recursos, com “música”, danças, festas ou descansos; e ficam gordos, preguiçosos ou distraÃdos.
E os “boa vida” acabariam se tornaria presas fácil dos que por terem que sobreviver em ambientes hostis, aprendeu construir armas e maquinas de guerra...
A fábula do “Pecado hereditário” é só uma forma de justificar a VINDA de algum “Salvador”. Caso a “Vida Eterna” exista, ou se possa reencarnar, a punição divina pelo “Pecado Original” seria DESNECESSÃRIO, assim como o SACRIFIO da personagem Jesus o Cristo, pois através de inúmeras reencarnações cada individuo pagaria pelos seus erros, seriamos o redentor de nós mesmo!
A reencarnação torna o “sacrifÃcio de Jesus Cristo” uma coisa sem serventia.
A reencarnação é inútil, perigosa é sem saÃda, pois se viveria um eterno ciclo de reencarnações, e à s faltas cometidas nas vidas passadas, se somariam com os pecados da vida atual, e assim SUCESSIVAMENTE.
Multiplique isso de forma exponencial pelas vidas que você supostamente já teria passado, e a farsa reencarnatória se torna risÃvel!
Erra é humano, por mais que os Zé-povinho vivesse MIL VIDAS, eles cometeriam “erros” em cada uma das Encarnações; ERRARIAM MAIS DO QUE ACERTARIAM; e ao “voltar”, sem saber o que fez de errado, cometeriam erros até piores, que os obrigaria retornar para pagar pelos “Novos erros”.
Quer concordemos ou não, a existência da Alma não é uma certeza, e sim o fruto de versões onde se crê ser o corpo humano seria parasitado por uma suposta Entidade sobrenatural, e se negligencia os nossos órgãos a um segundo plano.
Embora ao contra-argumentar os ensinamentos religiosos, a Ciência estaria “matando” a Alma, e negando a 'vida após a morte'; os céticos racionalistas não têm dúvida de que a mitológica vida após a morte é apenas uma fantasia e uma especulação sem evidências.
No livro "Como a Mente Funciona", Steve Pinker ensina que A mente humana não é animada por algum “vapor” religioso, e sim, repleta de partes e sutilezas interagindo com incrÃvel complexidade.
Sendo que mesmo com todos os seus mecanismos de alta capacidade de decisão, a mente dos religiosos prefere camuflar e não conhecer os problemas relacionados com a morte.
A Lei da Ação e Reação por si só já nos joga para o inferno, vc empurra ou é empurrado, se vc se deixar levar então já era.
Sim a ideia de céu e inferno é coerente, você fez mal ao próximo, sofrerá o mal também. O nome disso é justiça.
Entendi seu ponto de vista, mas DEUS dá SIM, o direito daquele que pecou, se redimir do seu pecado. Agora.. cabe à própria pessoa decidi, se irá se redimir do seu pecado ou não.
Se ele não quiser se redimir, não é da escolha dele? Então pronto, DEUS é justo e fará a justiça.
Mais se ele se redimir, DEUS é bondoso, e te dará o perdão.