O que os meus amigos acham do Capitalismo Selvagem?
Olá Amigo,
Há pouco dias atrás o Pres. Lula forçou o Banco Central a Baixar o Juros em 1%. Em seguida determinou que os Bancos Estatais baixassem os seus juros, para forçarem os bancos privados a baixarem os juros exorbitantes que cobram.
Eu, pessoalmente, achei ótima a idéia, pois enfrentar bancos poderosos como o Banco do Brasil e Caixa econômica é um risco muito grande.
Eu, e vários amigos que trabalham na iniciativa privada, continuamos um pouco apreensivos em relação aos nossos empregos, pois quando li que a Microsoft estará demitindo 1500 funcionários (Brasil e Estados Unidos) ficamos completamente perplexos, pois o Bill Gates é tudo, menos pobre.
A Google já anunciou cortes no pessoal do Brasil (200 pessoas).
Em S. Paulo, as demissões estão vindo a rodo, principalmente nas montadoras de automóveis. Os Sindicatos já pediram uma audiência ao Pres.Lula.
Dizem que o Capitalismo é selvagem, e é mesmo. Que a Microsoft e a Google demitam, a gente até engole( pois estão demitindo poucas pessoas), mas é impressionante como os nossos empresários só querem ganhar, ganhar e ganhar e não criar qualquer solução para o trabalhador. Este? Que se dane! A família vai perder renda? Danem-se também! Isto é incompetência, lesa-pátria, falta de patriotismo e muito pouca inteligência para inovar.
Fiquem com Deus!
Update:MARTHA:
OBS: NOSSA DÍVIDA INTERNA É MUITO GRANDE MAS A EXTERNA JÁ FOI QUITADA HÁ ALGUM TEMPO PELO NOSSO GOVERNO.
Comments
Meu bom amigo !.
Eu acho que aqui no Brasil não chegou a recessão, isso é manobra. Nunca se vendeu tanto carro e o governo deu esse desconto nos impostos. O problema é lá fora e eles querem economizar de todo lado, para sanear a matriz.
A GM já vem mal das pernas há muito tempo, só aqui no Brasil e outros paises é que estavam dando lucro.
Não se se o ruim é o capitalismo selvagem ou o consumismo.
Abração.
Não é só o Brasil, e quase o mundo inteiro. Qualquer sistema de governo, de-se o nome que quiser, capitalista, comunista , socialista, ditadura,democracia, populista, and so on, esbarra nas fraquezas do ser humano. (cobiça, sede de poder,and so on). Inúmeros governos, instalados com a melhor das intenções, foram corroídos ao longo do pace pelas pessoas. Como já disse alguém "O problema não é o ditador, é o guarda do quarteirão". A única saída é a sociedade criar formas de controle, para inibir os excessos e talvez a democracia seja o regime que melhor se preste a isso. A democracia não pode ser implantada, como pensou o Presidente Bush no Iraque, a democracia é um processo lento, com muitas indas e vindas. O Brasil, por mais que algumas vezes nos deixe desesperados, esta avançando pouco a pouco. Não há outra forma, é um processo de pesos e contra-pesos em que o mais importante é não recuar, mesmo que para isso tenhamos que dar um passo atrás, para poder avançar dois a seguir. Hoje ficamos chocados com casos como o Mensalão, Daniel Dantas, Daslu, Camargo Correia, and so on, e não nos damos conta que a 20 anos atrás jamais ficaríamos sabendo (na verdade são esquemas que já funcionam a muitas décadas). Ainda não estamos desenvolvidos o suficiente para ver essa gente na cadeia, mas é só questão de pace. A vida de um país tem um pace diferente da vida de uma pessoa, por isso as vezes pensamos que tudo esta perdido. A verdade é que estamos muito melhor hoje do que a cinqüenta anos atrás. A avalanche de informações é que nos faz ter pressa. Um abraço!!!
Animal...
Passando para você pinçadas de um artigo muito bem elaborado.
Todos concordam que o governo está numa encruzilhada. Um dos caminhos leva a um controle estatal ainda maior da economia como um todo. Nesse cenário, os componentes de curto prazo das dívidas interna e externa são renegociados, com prejuízos maiores ou menores para os vários credores. São introduzidos certos controles das margens de lucros dos oligopólios, o sistema financeiro é nacionalizado na prática, senão no papel. Os salários são estritamente controlados e a proporção dos investimentos públicos sobre o total aumenta.
O outro caminho leva a políticas convencionais de austeridade. Tal é, em essência, a proposta do Fundo Monetário Internacional, em recente estudo preparado para o governo brasileiro, embora os termos usados não fossem brutais como em outros tempos. Nesse cenário, a idéia básica é restabelecer-se o mercado como mecanismo capaz de melhor orientar a alocação de recursos. Em particular, as taxas de juros são liberadas e índices financeiros mais seguros são adotados. Eliminam-se subsídios às exportações e a indexação oficial dos salários. Corta-se o gasto público, afrouxa-se o controle cambial. Desemprego, redução salarial, falências, taxas negativas de crescimento, etc. – tudo isso é visto como males necessários na rota da salvação econômica por meio da livre empresa.
Não há saída aparente para esse dilema. Uma solução híbrida será provavelmente tentada. Os investimentos públicos serão cortados em parte, mantendo-se os programas de energia (álcool, hidroelétricos, energia nuclear). O crédito interno deve ser reduzido. A dívida externa – que pouco a pouco se transforma no principal ponto de estrangulamento de todo o sistema – crescerá bastante menos do que no passado. A recessão parece inevitável. Resta saber quão profunda e quão longa será. A única previsão fácil nesse quadro diz respeito a uma tendência que já é visível: os trabalhadores, e em particular, neste estágio do processo, amplos setores de colarinhos brancos serão convidados a pagar a conta.
É preciso notar enfim, que a presente equipe governamental não tem uma estratégia definida de desenvolvimento. Por ora, ao que parece, trata-se de manter o barco à flor dágua. A menos que se tomem as exortações publicitárias – "poupem e exportem" – como tal estratégia. Mas isso não convence, pois não se sabe bem como fazer isso. Melhor será reconhecer que qualquer diretriz inovadora na economia implica rever o próprio modelo em seu arcabouço, e implica sobretudo a instituição de controles democráticos sobre os lucros abusivos, as especulações financeiras, as negociatas, as mordomias, as contas no exterior: quaisquer que sejam os rumos alternativos, – as opções de investimentos, amplitude e funções da política social, por exemplo, – não se concebe que não se definam por ampla consulta ao povo.
Talvez seja legítimo concluir que, face ao emperramento dos mecanismos econômicos que têm sustentado o crescimento nos últimos anos (concentração de renda, endividamento interno e externo etc.), desenha-se uma nova etapa em que fatores externos ao sistema passem a preponderar. Por fatores externos poderemos entender: (a) tanto o domínio por outros países de estágios cruciais e não internalizáveis do processo produtivo que se completa no Brasil – petróleo, tecnologia, por exemplo – (b) como decisões de investimento que não têm qualquer relação com o mercado interno de consumo, decorrendo, antes, de estratégias inteiramente multinacionais. Segue-se o aumento da taxa de exportação do excedente produzido no país e o gradual esgotamento do patrimônio natural. Um governo que deve o que deve no exterior e que se nega a ser o governo de todos os brasileiros não teria recursos (econômicos ou políticos) nem razões de peso para contrapor-se às tendências descritas.
Claro está que o capitalismo não se desenvolverá num vácuo político. Não é necessário, neste passo, muito realismo para prever-se tensões agudas no curso dos próximos anos: mas essa previsão não se baseia tanto nos problemas da economia – visto que não se justificam, empírica ou teoricamente, passagens imediatas de um plano a outro – como na constatação de que, ocorrendo tais problemas, o sistema político não se tem mostrado capaz de absorvê-los e solucioná-los em termos nacionais."
DIante deste falar todo e de muitos outros artigos a respeito que
já li, fica minha surpresa quando os governantes (LULA) dizem GASTEM e a lógica diz POUPE!
Que estão querendo?
A resessão já chegou ao Brasil. Só não vê, quem não quer.
LUZ!
a lógica diz POUPE
Olá Moa!!
A idéia de baixar os juros é ótima. Mas, infelizmente alguns ou melhor a maioria dos empresários só querem lucrar muito, e não investem na empresa e em seus funcionários, acham mais fácil demitir do que fazer qualquer acordo. É lamentável!!!!
Beijos e tenha um maravilhoso final de semana.
O Capitalismo Selvagem assim como tudo neste mundo chega ao fim, está surgindo um novo sistema, SÓ O TEMpo dirá qual é.
Essa é apenas mais uma desculpa pra aumentarem o preço dos produtos e demitir pessoal!!!
Você tem toda razão, concordo em número gênero e grau.....
Beijocas
Uma EXPLORAÇÃO.
Abs.
Que a selva está pra caça e não desista dos alvos!
Tbm achei interessante a queda dos juros e melhor que isso,estão multando a publicidade enganosa dos bancos.