Me ajudem aqui pessoal!!?
Preciso de um resumo desses tópicos: Puxado para as Olimpíadas de Londres 2012
Cultura Européia, língua falada, estrutura montada para as Olimpíadas e o que fica de legado para a cidade.
Obrigado
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VEJA nas Olimpíadas
Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Londres-2012
e o caminho para o Rio de Janeiro-2016
10/09/2012
às 13:18 \ Ponte Aérea Londres-Rio
A torcida pode ser o espetáculo
Brasileiros em meio à torcida na arena de vôlei de praia da Olimpíada de Londres
A piada do “Bronzil”, ironizando os resultados brasileiros nos Jogos Olímpicos de Londres, reforça a máxima: tirando o futebol, brasileiro não gosta de esporte, gosta de vencer. Se a medalha não é de ouro, não serve. Viramos fã de automobilismo na época em que Nelson Piquet e Ayrton Senna dominavam o circuito internacional, de tênis quando Gustavo Kuerten venceu Roland Garros, de vôlei nos últimos 20 anos. Mas se a sequência de vitórias é quebrada, atletas e modalidades são esquecidos. Quem hoje em dia se diz torcedor de tenistas brasileiros?
O Brasil ficou apenas no 22º lugar no quadro de medalhas em Londres, com 17 medalhas, só três de ouro – e nove de bronze, o que motivou o apelido engraçadinho. Atletas favoritos que não conquistaram pódio, como os judocas Leandro Guilheiro e Rafaela Silva, chegaram a ser agredidos nas redes sociais – com direito a perseguição racista, no caso de Rafaela.
A cobrança por pódios é legítima, principalmente considerando a expectativa e os investimentos para a próxima Olimpíada. Mas em matéria de torcida não é exagero afirmar que ainda não temos “índice olímpico”. Podemos começar a aprender olhando para Londres. O competidor da casa era aplaudido e incentivado do início ao fim. Se ganhava ouro, claro, as arquibancadas vinham abaixo. Se vinha com prata ou bronze, também. Para quem esperava frieza dos britânicos, foi de arrepiar.
Alguém pode argumentar que é fácil comemorar até último lugar quando se conquista a terceira colocação geral no quadro de medalhas, com 65 no total, 29 delas de ouro, como fez a Grã-Bretanha. Mas o fato é que a torcida britânica deu um show de fair play, em todas as modalidades. Um detalhe: atletas de outras as nacionalidades eram igualmente aplaudidos.
O desempenho das arquibancadas em Londres não deixa dúvida: assim como nas grandes finais do futebol no Brasil, em um evento olímpico a torcida deve fazer parte do espetáculo. A vibração de quem assiste também mexe com as emoções de amantes do esporte no mundo inteiro. E em 2016 estaremos sendo ainda mais observados. Afinal, pelos próximos quatro anos a tecnologia de dispositivos móveis e as formas de transmissão ainda darão alguns saltos. De agora até a Olimpíada no Rio, o brasileiro, conhecido por sua animação sem par, mas acostumado a vaiar os jogadores do próprio time de futebol, vai ter que decidir que tipo de torcedor olímpico vai ser: o que vaia ou o que se torna parte do espetáculo.
Leia também:
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Este post inaugura uma nova seção – e uma nova fase – de VEJA nas Olimpíadas. A partir desta segunda e pelos próximos quatro anos, o blog acompanhará todos os passos da caminhada até os Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. A série Ponte Aérea Londres-Rio dá início a esse processo, apresentando alguns dos melhores exemplos da Olimpíada de 2012 – e mostrando como o Brasil pode tentar fazer ainda melhor.