Dúvida sobre velocidade da luz?

Se ao se viajar na velocidade da luz nos viajamos no tempo, então a luz viaja constantemente no tempo? Me surgiu isso na cabeça, mais acho que to viajando..

Comments

  • 1. Não dá para viajar na velocidade da luz;

    2. Quanto maior a sua velocidade, mais lentamente o tempo anda para você. Em termos físicos, não dá para fazer a comparação por que não existe simultaneidade entre referenciais a diferentes velocidades, principalmente velocidades relativísticas.

    3. A luz não é matéria, é energia. E ela só viaja "na velocidade da luz". Mas a velocidade da luz depende do meio: na água é uma, no ar é outra, no vidro é diferente também, e todas estas velocidades são inferiores à velocidade da luz no vácuo.

  • Não é assim não. Na relatividade restrita se trabalha com referenciais inerciais. Referencial, como vc deve ter visto no ensino médio (ou vai ver) é algo que se assume que está parado, pois como o movimento é algo relativo, para saber se algo está em movimento ou em repouso temo que comparar com alguma coisa, e esta alguma coisa é o referencial.

    A relatividade na verdade é uma teoria sobre transformação de referencial, ou seja, ela diz como vc deve transformar a velocidade (que é a medida do movimento) de um referencial para outro. Por exemplo, suponha que vc está num ponto de ônibus e passa um carro, digamos a 80 km/h. Essa velocidade é em relação a vc, que suponhamos que esteja parado. Se no instante passa um ônibus a 40 km/h, a velocidade do carro para quem esta dentro do ônibus seria de 40 km/h. A teoria da relatividade diz como transformar a velocidade que vc mediu para o carro na velocidade que alguém dentro do ônibus teria medido. Essa é a chamada relatividade de Galileu.

    A famosa teoria da relatividade de Einstein faz a mesma coisa, porém, com uma suposição: a de que a luz tem a mesma velocidade para os dois referenciais (no exemplo, usando a relatividade de Galileu, alguem no ponto mediria c para a luz e alguém dentro do ônibus mediria c - 40 km/h, se ambos estivessem no mesmo sentido, na relatividade de Einstein, ambos mediriam c). Como a velocidade permanece constante nos dois referenciais, e velocidade é espaço/tempo, esses dois últimos é que são alterados. Isso que dá origem aos efeitos da contração espacial (ou de Lorentz) e dilatação temporal (que é o que torna possível a viagem para o futuro). Porém, perceba que esses efeitos ocorrem apenas no seu referencial. Ou seja, quanto maios a velocidade do referencial maior o tempo passado nele. A luz não está atrelada a nenhum deles, portanto não sente esses efeitos. Apenas o referencial sente.

  • Vou fazer melhor, vou te explicar o Paradoxo dos Gêmeos, depois vc tire suas conclusões.

    Segundo a Teoria da Relatividade de Einstein, E=MC (ao quadrado), que é a Energia é igual a Massa vezes a velocidade da luz ao quadrado, nós precisariamos de uma quantidade infinita de energia para se alcançar a velocidade da luz.

    Então, na TEORIA, se fossemos capaz de atingir a metade dela... uns 150.000Km/h, o tempo para quem está nessa velocidade passa mais devagar. Isso, por enquanto é quase certo, na teoria, ok?

    Segundo o Paradoxo dos Gêmeos: Se dois irmãos gêmeos idênticos fossem separados na juventude. Um entraria em um foguete e o outro ficaria na Terra. Se esse foguete partisse na metade da velocidade da Luz sentido a Alfa Centauro. A essa velocidade, só teria passado 16 anos de viagem de ida e volta a Terra para o irmão que foi. Mas o irmão que ficou seria idoso e já estaria próximo a morte. Por tanto, o irmão que foi viajou no tempo.

    Isso é pq não existe tempo sem espaço. E nem espaço sem tempo. Por isso chamamos de espaço-tempo e por isso que se vc atravessar o espaço rápido demais o tempo lhe parecerá mais lento.

    Se vc conseguice viajar na velocidade da luz constantemente, acho que vc não iria gostar do que encontraria quando parasse... vc se arriscaria a só voltar a Terra após não haver mais humanidade. E outra... O tempo é relativo... se vc nunca voltasse a Terra, você iria comparar essa "viajem no tempo" com que data? Se vc só teria seu foguete, só poderia comparar o tempo com ele... e o dia e ano do foguete seria o mesmo que o seu, pois ambos estavam na mesma velocidade.

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    Pedi a uma amiga que entende pouco de física para ler minha resposta para ver se ela entendia. Ela teve uma dúvida. Achei melhor esclarecer.

    A velocidade da luz é considerada a maior velocidade que podemos atingir (sólido, as luz já foi provado que pode viajar em velocidade maior).

    Outra coisa, o Rubinho Barrichello não percebe que pra ele o tempo passa mais depressa durante uma competição de fórmula um. Isso porque para se ter uma percepção maior de viagem no tempo, a velocidade deveria ser bem, mas BEM maior que a velocidade que um jato que voa na velocidade do som. Para se perceber essa "viajem no tempo", teríamos que dar um jeito de ter energia para viajarmos na metade da velocidade da luz.

    Qualquer dúvida, me mande um e-mail.

    Beijocas.

  • Na verdade não existe prova que se viaja no tempo na velocidade da luz, em minha opinião pessoal acho a maior bobagem.

  • Primeiramente,não,sua pergunta não foi idiota!Foi uma pergunta que necessitou de uma boa reflexão sobre o assunto!

    Agora vamos:

    Quando nos referimos à velocidade da luz estamos falando de "velocidade da luz no vácuo"!!!!

    Se quer saber,a luz no nosso meio material comum(o ar),não está na velocidade " C "(velocidade da luz no vácuo),mas numa velocidade inferior a esta!

    Mas como já foi explicado a luz é uma onda-partícula de acordo com o princípio de Broglie(o da Dulidade),e não uma onda material ou o próprio material!portanto dedutivamente a luz não se aplica à "Relatividade do Tempo"!!!

    A luz é um grande mistério na ciência,contudo temos que amenizá-lo,fazer com que a luz seja um aspecto físico mais vasto é nossa responsabilidade

  • Velocidade é função de tempo. É espaço por tempo. Isto é um fato. Quanto à possibilidade de "se viajar na velocidade da luz", isto não existe. O que existe é que vemos um objeto no tempo em que a sua imagem foi emitida. E se nos dirigimos para ele, veremos o tempo dele passar mais rápido. E os objetos dos quais nos afastamos vemos o tempo passar, neles, mais devagar. Mas nos objetos o tempo continua passando normalmente.

  • vc tá viajando e assistindo TV demais.. ou de menos, sei lá.

    Não existe isso de viajar no tempo! e já que é pra esculhambar... PAPAI NOEL TBEM NAO EXISTE!

    pronto! falei! :P

  • Ao se chegar próximo 'a velocidade da luz o tempo passa a

    andar mais devagar, mas a velocidade da luz nunca é alcançada

    por um corpo material.

    Viagem no tempo, não parece que possa existir devido ao

    paradoxo do vovô:

    Se eu voltassa no tempo e matasse meu avô eu não existiria

    no futuro, o que é absurdo.

  • A velocidade da luz no vácuo, simbolizada pela letra c, é definida como 299 792 458 metros por segundo, o mesmo que 1 079 252 848,8 quilômetros por hora. O símbolo c origina-se do Latim celeritas, velocidade ou rapidez. A velocidade da luz em um meio material transparente, tal como o vidro ou o ar, é menor que c, sendo a fração função do índice de refração do meio.

    A unidade fundamental do SI para comprimentos, o metro, é definido desde 21 de outubro de 1983, como a distância que a luz viaja no vácuo em 1/299.792.458 do segundo; qualquer aumento na precisão da medida de velocidade da luz iria certamente refinar a definição do metro, mas não alterar o valor numérico do c.

    De acordo com a moderna física teórica, toda radiação eletromagnética, incluindo a luz visível, se propaga (ou move) no vácuo a uma velocidade constante, chamada de velocidade da luz, que é uma constante da Física, representada por c. É também a velocidade de propagação da atração gravitacional, na teoria geral da relatividade.

    Uma conseqüência das leis de Maxwell, referentes ao eletromagnetismo, é que a velocidade c da radiação eletromagnética não depende da velocidade do objeto que emite a radiação, fazendo com que a velocidade da luz emitida por uma fonte em alta velocidade seja a mesma que a de outra fonte estacionária, embora a freqüência (que define a cor) e a energia possam ter alterações, conhecidas como efeito Doppler relativístico. Todos os observadores que medem a velocidade no vácuo chegam ao mesmo resultado, por isso é c chamada constante física fundamental, e é usada como base da teoria da relatividade espacial.

    Distâncias astronômicas são freqüentemente medidas em anos-luz, ou seja, a distância que a luz percorre em um ano solar, aproximadamente 9,46×1012 quilômetros.

    Interação com materiais transparentes

    Passando por materiais transparentes, a velocidade da luz é reduzida a uma fração de c , sendo esse seu índice de refração, uma característica do material. No ar, a velocidade é pouco menor que c, enquanto materiais mais densos como água ou vidro podem reduzir a velocidade da luz para 70 a 60% de c. Fibras ópticas, muito utilizadas em telecomunicações, normalmente reduzem 30% da velocidade. Essa redução também é responsável pelo fenômeno da refração, quando a luz passa de um material para outro.

    Como a velocidade depende do índice de refração, e este depende da freqüência da luz, tem-se que a luz em diferentes freqüências viaja a diferentes velocidades no mesmo material. Isto pode causar distorções das ondas eletromagnéticas chamadas de dispersão. Deve-se notar que ao voltar de um meio físico para o vácuo, a luz reassume a velocidade c sem receber nenhuma energia.

    Desacelerando a luz

    Certos materiais especiais, como o condensado de Bose-Einstein, têm um índice de refração altíssimo, reduzindo a velocidade da luz a meros 17 metros por segundo. Em um experimento em 2001, a equipe da cientista Lene Hau conseguiu mesmo pará-la por instantes.

    História

    Desde a antiguidade clássica, vários filósofos especularam sobre a velocidade da luz. Empédocles, Aristóteles e Heron de Alexandria na Grécia e os árabes Avicena e Alhazen deixaram suas opiniões. O indiano Sayana, no século XIV, deixou um comentário no Rig Veda (estimados 302 000 m/s).

    Johannes Kepler, Francis Bacon e René Descartes, na Europa, também citaram o assunto. Galileu Galilei propôs um experimento em 1638, realizado em Florença no ano de 1667, sem sucesso. A primeira técnica de medição foi acidentalmente descoberta em 1676 por Ole Romer. Enquanto observava Júpiter e seu satélite Io, notou que havia um atraso, o que o levou a comentar num congresso de astronomia que a velocidade da luz poderia ser muito alta. Suas medições, combinadas com outras de Christiaan Huygens, chegaram a um valor abaixo do valor real mas muito mais alto do que o de qualquer fenômeno conhecido então. Newton, em seu livro Opticks, aceita um valor quase igual ao de Romer.

    Foram, no entanto, as observações de James Bradley em 1728 que elucidaram a questão, calculando a velocidade num valor apenas um pouco menor que o aceito atualmente. Léon Foucault, usando a roda de medir a velocidade da luz inventada por Fizeu, publicou uma aproximação melhor, e finalmente, em 1926, Albert Michelson, do observatório de Monte Wilson, publicou um valor preciso.

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