Eu analisaria o desempenho do aluno durante todo o ano, não somente em relação a nota, mas em relação a comportamento, participação, interesse, essas coisas que todo professor zela!!!
Mas fui buscar as palavras de uma das melhores pesquisadoras no assunto. Falo de Jussara Hoffman.
Gostaria que atentasse sobre o que ela escreveu. Depois vai decidir por si só se deve "dar este DÃCIMO" (ou não) para o seu aluno.
Abraços.
Star
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"Algumas práticas vigentes nas escolas ainda são camisas-de-força para os professores. Por que se gasta tanta energia em fórmulas, receitas, registros e regimentos de avaliação, enquanto poderia estar se investindo nos professores, na melhoria dessa aprendizagem?
Então, essa prática de conceitos, notas, pareceres, o investimento da escola em processos de registro, esse grande gasto de energia, tudo isso acaba por desvirtuar o próprio sentido do processo avaliativo, que está no cotidiano da escola, que está, sim, na realização de testes e tarefas, mas com a finalidade de auxiliar e orientar o aluno para uma aprendizagem cada vez mais significativa."
Comments
eu nao daria nada.. ele teria k fazer por merecer..
eu daria mais trabalho pra ele ganhar o k falta..
ps... querido aluno.. falta apanas um decimo .. este ponto nao e nada...
mais sei k e capaz... entao favor trazer na proxima aula..
uma redacao sobre vc...
- vc andou se esforcando o ano int??
-vc acha k um ponto e motivo pra ser reprovado???
- vc acha k o que vem facil sera valorizado no futuro???
- vc sendo aprovado o k vai fazer pra evitar a mesma situacao nos proximos anos??
etc..
ou as tradicionais pesquisas..
psicologia do aluno.. e pontuacao.. etc...
Bom , vai depender do rendimento dele durante o ano, se esse aluno foi esforçado, deu seu máximo e faltou esse décimo é claro que eu daria.
Depende do aluno e do ele mostrou durante todo o ano letivo...
é obvio que um décimo a mais não vai matar ninguém, mas ai é questão de merecimento do aluno, pois, ele não conseguiu alcançar esse um décimo, mas se esforçou ou ficou dando bobeira o ano todo e agora você vai passa-lo de graça!!!
Eu analisaria o desempenho do aluno durante todo o ano, não somente em relação a nota, mas em relação a comportamento, participação, interesse, essas coisas que todo professor zela!!!
Bjks......
Iria depender muito da conduta do aluno o ano todo.
meu coração é muito mole - passa
Veja, é 1/10 que vai dizer se ele é apto ou que aproveitou ou não o ano letivo?
Bom... se o aluno apresentou durante o ano um bom desenvolvimento e interesse pelas aulas... eu daria!!!
Caso contrário... se foi um aluno desinteressado e bagunceiro... deixaria p/ que ele fizesse as provas finais!!!
mais converse com o aluno... deixe claro as condições que vc analisou e porque tomou a devida decisão!!!
Espero que de td certo!!!
=]
Depende do aluno!
daria um decimo pra ele, pra nao ter de aturar ele denovo
depende do aluno. se ele eh participativo, se demonstrou esforco no decorrer do ano... nao ha porque nao o faze-lo
Boa noite Bruno.
O que significa para vc o conceito de valor?
Avaliar para quê?
De acordo com Cipriano Luckesi, a avaliação que se pratica na escola é a avaliação da culpa. Aponta, ainda, que as notas são usadas para fundamentar necessidades de classificação de alunos, onde são comparados desempenhos e não objetivos que se deseja atingir.
Mas fui buscar as palavras de uma das melhores pesquisadoras no assunto. Falo de Jussara Hoffman.
Gostaria que atentasse sobre o que ela escreveu. Depois vai decidir por si só se deve "dar este DÃCIMO" (ou não) para o seu aluno.
Abraços.
Star
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"Algumas práticas vigentes nas escolas ainda são camisas-de-força para os professores. Por que se gasta tanta energia em fórmulas, receitas, registros e regimentos de avaliação, enquanto poderia estar se investindo nos professores, na melhoria dessa aprendizagem?
A minha grande busca é desenvolver estudos no sentido de avaliar para promover. Não uma promoção burocrática, mas uma avaliação para promover o desenvolvimento moral e intelectual. Avaliar para promover a cidadania do aluno, como um sujeito digno de respeito, ciente de seus direitos e que tenha acesso a todas as oportunidades que a vida social possa lhe oferecer. E sem promover a aprendizagem, isso não acontecerá. Portanto, as fórmulas, as receitas e as inúmeras metodologias e práticas vigentes precisam ser questionadas sobre os princÃpios a que se destinam.
Elas agem em benefÃcio do aluno?
Elas, de fato, estão centradas nessa promoção?
Elas estão investindo numa aprendizagem significativa, que busque a formação de um aluno pesquisador, autor, autônomo? Ou estão centradas nas necessidades burocrátricas de uma escola, ou, até mesmo, na comodidade de alguns professores, que, às vezes, se escondem atrás de um número. Um número, como um valor arbitrário, esconde o professor, que pode atribuir uma nota qualquer a qualquer aluno. Mas se esse aluno questionar o porquê de ter tirado um 8, um 7 ou um 6, o professor terá que explicar os seus parâmetros avaliativos.
Então, essa prática de conceitos, notas, pareceres, o investimento da escola em processos de registro, esse grande gasto de energia, tudo isso acaba por desvirtuar o próprio sentido do processo avaliativo, que está no cotidiano da escola, que está, sim, na realização de testes e tarefas, mas com a finalidade de auxiliar e orientar o aluno para uma aprendizagem cada vez mais significativa."
(Texto de Jussara Hoffman)