Redação na escola...?

A professora pediu aos alunos pra que fizessem uma redação com o seguinte tema: "Mãe.....só tem uma." no dia da correção, Mariazinha começa lendo sua redação:

"Eu estava gripada, tossindo e espirrando muito. então minha mãe me deu remédio e eu melhorei. Mãe....só tem uma..."

A turma aplaudiu e foi a vez do Manuel:

"Eu estava com problemas na escola. Era semana de prova e eu não estava conseguindo entender o conteúdo. Minha mãe sentou do meu lado, me explicou tudo e eu tirei 10 na prova! Mãe..só tem uma."

A turma aplaudiu de novo. foi a vez do Joãozinho:

"Eu estava em casa, meus pais assistindo televisão, e minha mãe me pediu pra pegar 2 latas de refrigerante na geladeira. Eu fui lá e gritei: MÃE...SÓ TEM UMA!"

Comments

  • Hahahaha... Essa foi muito boa. kkkkkkk....

    Redação de uma Aluna da UFPE ...

    Vai ser culta assim lá longe! Leiam até o final, é muito legal!

    Redação feita por uma aluna do curso de Letras, da UFPE -Universidade Federal de Pernambuco (Recife), que venceu um concurso interno promovido pelo professor titular da cadeira de Gramática Portuguesa.

    Redação:

    Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal.

    Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes ortográficos. O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar.

    O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto.

    Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar.

    Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.

    Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula; ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros.

    Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta.

    Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história.

    Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto. Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.

    O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.

  • coitado do joãozinho,essas coisas só acontece com ele!!!rsrsrsrsrrsrs

  • Tinha que ser o Joãozinho,ele é terivel.................kkkkkkkkkkk

    Muito boa!

    Beijos para vc.

  • Olá!

    rsssssss

    é realmente.......

    mãe só te uma!

    kkkkkkkkkkk

  • uheauheauheauheuhauheauheauheuhauhe

  • muito legal

  • Ja tinha visto essa ontem, mas é muito boa.

  • muito legalllllllllllllllllll

  • kkkkkkkkk

    mto boa

  • Essa é ÓÓÓTIMA!!!

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