O filme de Lula e a propaganda criminosa?

Por Ipojuca Pontes (*)

O articulista Zuenir Ventura, comunista light a serviço da patotagem do cinema novo, reverberou a opinião (“O Globo” 25/11/09) de Luiz Carlos Barreto, quem sabe bolado nos intestinos mentais deste produtor, de que o filme “Lula, o filho do Brasil” (no qual a Globo Filmes, empresa das Organizações Globo, investiu R$ 800 mil) foi produzido “para ganhar dinheiro, sem qualquer objetivo ideológico”. Antes, no mesmo espaço, fazendo marketing disfarçado, Ventura já havia caitituado o filme de Lula, que, segundo ele, iria “mexer com a emoção e encharcar o cinema de lágrimas”.

Por que esse tipo de gente reage à percepção generalizada de que o filme de Lula, estrategicamente amparado pela Secretaria de Comunicação do governo, feito com o aval e o empenho do próprio Lula, é uma peça de propaganda oficial a serviço do deletério culto à personalidade? O que se procura esconder por trás de tal pretensão? A quem se pretende enganar?

(Minha resposta é que para impor seus objetivos de perpetuação de poder os comunistas só acreditam na manipulação dos fatos).

Levantemos alguns dados que não permitem dúvidas quanto ao caráter político-eleitoreiro do filme em foco, um típico exemplar do que na Itália fascista se chamou de “cinema do telefone branco”:

1) A pesquisa em que o filme se baseia - fortemente maquiada - é de autoria da “companheira” petista Denise Paraná, assessora política na campanha do ex-sindicalista contra Collor de Mello, em 1989;

2) A editora do livro, que financiou a pesquisa, é nada menos que a facciosa Fundação Perseu Abramo, organismo criado pelo PT para dar “suporte ideológico” aos “companheiros de jornada”, em geral com verbas dos cofres públicos;

3) A logística financeira do projeto milionário, segundo informa “Veja” (25/11/09), é do homem de propaganda do governo, o ex-guerrilheiro Franklin Martins, “que teve influência decisiva na captação de recursos” tomados de empresas privadas dependentes do BNDES, banco dominado pelo governo petista;

4) O produtor do “bom negócio” é Luiz Carlos Barreto, velho predador dos cofres oficiais, que já se disse preso político e eleitor de Lula, embora de fato seja um ex-praça do corpo de Fuzileiros Navais com passagem pelos pântanos pouco ortodoxos de “O Cruzeiro”;

5) A linha de aberto culto à personalidade adotada pelo filme, seguindo modelo stalinista, faz de Lula uma cruza de santo com herói predestinado, tal qual um novo Moisés bíblico a abrir mares e levar os deserdados à terra da promissão. Neste sentido, convém lembrar que o publicitário oficial Duda Mendonça andou “burilando” a peça;

6) Embora o aval de Lula e os direitos de filmagens estivessem cedidos desde 2003, a “expertise” da produção programou sua exibição exatamente para 2010, ano de eleições presidenciais, no pressuposto de que o melodrama mistificador seria peça publicitária capaz de influenciar a massa ignara na hora do voto.

A idéia de beatificar Lula não é nova. Na campanha presidencial de 1989, enquanto parte do PT agredia Collor denunciando que ele era “filho de assassino” e “casado com duas mulheres” (exibia fotos no seu programa eleitoral de TV), outra facção da futura “quadrilha organizada” vendia Lula, de forma ensurdecedora, como um Cristo Iluminado, de conduta perfeita, ilibada e irretocável.

Foi preciso que aparecesse, nas páginas do “Estadão” (e, depois, no programa de Collor na TV), a enfermeira Miriam Cordeiro, ex-mulher do santificado Lula, tratando-o por consumado “canalha”. Entre outras verdades, a enfermeira afirmava que o “Cristo Iluminado”, desde que a tinha abandonado grávida de seis meses, discriminava miseravelmente a filha, Lurian, cuja vida, anos antes, queria “ver abortada”.

Agora a mitificação de Lula, em torno da qual está atrelada a candidatura da ex-terrorista Dilma Rousseff, reaparece. Nela o irrefreável Barreto explica que o herói da sua milionária obra de propaganda não é Lula, mas, sim, a mãe, D. Lindu, uma mulher devotada ao filho, a quem tratava com especial carinho. Se o que Barreto diz é verdade, Lula foi um filho relapso, para dizer o mínimo. Em depoimento ao repórter Mário Morel, no livro “Lula, o metalúrgico” (Nova Fronteira, Rio, 1989), “Frei” Chico conta que “a mãe ficou muito doente”, e que o irmão, Lula, já por conta da cachaça sindical, “não ia ver a velha”. E acrescenta: “Eu tenho uma irmã que tem uma bronca dele: “Pô, você não foi ver a velha”. E vai por aí.

O meio familiar e sindical em que Lula viveu e se formou pode, pelo menos em parte, justificar o seu caráter, ou melhor, a completa ausência dele. Vejamos como a coisa se dava. A esse respeito, a citada Denise Paraná reproduz sintomático depoimento de Lula, que, na certa, não figura na propaganda de Barreto. Confessa ele inconsciente e, por cálculo, aparentemente sincero: “A carne que a gente comia era mortadela que o meu irmão roubava na padaria onde ele trabalhava”.

O mesmo irmão (seria o lobista Vavá?) que roubou a padaria, certa

Update:

Caro Worgtal, talvez voce explique as causas da Dilma, do Alencar e do Gushiken

Comments

  • o filme de LULA NÃO PASSA DE FICÇÃO

    E, SIM, É PROPAGANDA CRIMINOSA

  • Se o Broizola estivesse vivo, diria que o...

    Sapo barbudo virou um principe pirata

    Ali Babá, 40 ladrões e Cia. Ltda.

    Passou o tempo dizendo asneiras

    Ontem dia 10 de dezembro de 2009

    Balbuciou

    A todos brasileiros dizendo

    Realmente que o povo

    Brasileiro vive na titica

    Uma vez dito isso na midia

    Duvido muito que

    O merdolengo continue em alta.

    Em breve em todos os cinemas

    Ali Babá, o merdolengo

  • Filme pornô !

  • Sabe o que é?

    E um marketing , ele quer que os outros cintam pena dele.

  • Enfim, se ecu parar para ver cada subtítulo, cada truque, cada mensagem implícita em desenhos animados e programas televisivos ecu paro de assistir à televisão. O próprio criador do Bob Esponja disse que queria criar um personagem razoavelmente ALEGRE(Ele falou em gay que significa alegre) e que fosse extrovertido de tal forma que todas as instructions gostassem, isso são características de pessoas sociáveis não devemos englobar o conceito de homossexualidade. Quanto ao consumo de drogas, sexo, é uma característica que os críticos apontam geralmente para causar escândalo. Certamente deve haver um interesse em criar personagens do tipo, instituir materialismo, aceitação, etc, mas levar ao consumo de drogas, sexo, depende muito do meio em que a pessoa vive e das situações recorridas à ela pois atualmente não podemos apontar apenas o ambiente em que a pessoa vive para dizer se ela é ou não marginal, se ecu fizer isso serei determinista, uma teoria que já foi abolida a muito pace por ser meramente preconceituosa.

  • Na minha opinião não é, pois segundo a nossa Constituição nenhum presidente tem direito a três mandatos seguidos, então o filme não é propaganda para eleições presidenciais de 2010.

  • Creio que não seja,propaganda criminosa, pois o Serra também lançou um de sua familia, e ninguém falou nada, "Crepusculo e Lua Nova".ahahahahahahah

  • Bem, de qualquer maneira eu vou ver.

  • Lá vem a palhaçada de novo. Inveja mata... mas antes dá câncer. O que vai ter de invejoso morrendo de câncer daqui pra janeiro não vai estar no gibi...

    O que conta mesmo é o artigo que o Zapatero (primeiro-ministro da Espanha) escreveu ontem sobre Lula no "El País" (o "Estadão" espanhol :). O título é: "El hombre que asombra al mundo".

    O resto, é choro de perdedor...

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